31.12.18

O portefólio de Andreia ~ histórias de encantar (II)


As ilustrações que dão cor à alma do conto do Oscar Wilde, The Fisherman and His soul (que pertence a um conjunto de contos - The house of pomegranates) são feitas por Jessie KingO portefolio de andreia tem dentro histórias de encantar. E também este filme

Bom ano GILT!

O portefólio de... a n d r e i a (I)




Legenda: estágio na Isilda Pelicano - Jans Concept. Os casacos foram feitos em colaboração com  Joana Jordão (outra estagiária, Modatex).


26.12.18

«eu sou uma aprendiz de feiticeira»

Em 2019 esta aprendiz de feiticeira vai voltar aos céus de Berlim, para continuar a laborar a sua etiqueta como autora. Na bagagem leva os dois estágios feitos em Lisboa, primeiro com Isilda Pelicano, durante o curso da Esmod, e com Alexandra Moura (pós-curso). Os conceitos caros que circulam via Gilt são: reciclagem, sustentabilidade, slow fashion. A cidade das mulheres quis saber das suas fontes inspiradoras e, para além da mãe, Anabela, e da avó Natalina, que inspiram Andreia desde sempre, temos as amigas, nomeando uma em especial, Cristina Lains.
Amanhã, deixamos aqui um brilhante álbum de fotografias, by Gilt.
Feliz 2019 para todas/os.

21.12.18

Peace silk

Os materiais e fornecedores da Gilt passam pela Índia e Inglaterra. Todos respeitam as normas do GOTS (global organic textile standard). Pequenas fábricas, grandes exemplos,  neste modo de trabalhar de uma forma sustentada. Quanto aos fios tricotados que descobrimos nesta colecção de estreia em terras portuguesas,  são elaborados pela «Rosarios4», fábrica em Miradaire. Mas nem todas são de origem lusa.

«Só consigo trabalhar assim. É importante fazer peças com significado, que apelem às pessoas emocionalmente, que tenham bom corte e sejam confortáveis.»

Das várias peças que co-habitam na Icon (Rua Nova da Trindade), em Lisboa, destaco duas feitas de chiffon, que sobram dos saris, do fornecedor inglês (yarnyarn) que acompanha comunidades de mulheres.
até amanhã!

20.12.18

«Gilt», história de um novo nome


Com Gilt surge a história de um novo nome. Depois de andar meses à procura dele, andreia mendes ferreira lopes descobriu que lobo está na origem de lopes, e que andreia significa... coragem, uma das quatro virtudes segundo Platão. 
Deambulando através de possíveis caminhos...a chegada a Gilt (o mesmo que ermen ou hermen) foi feita via apelido materno Mendes, nome que deriva do visigótico Hermengilt, significando 'sacríficio'. Contudo, outras acepções da mesma palavra, levam-nos para acabamento dourado, ou ainda uma coisa alva e brilhante. Como esta colecção de estreia, «Healing».
O ponto de partida de Andreia sempre foi o material. A sua escolha é tão política como pessoal: materiais orgânicos, sustentáveis, fibras naturais. É importante que os tecidos sejam naturais, provenham de pequenas fábricas, onde se trabalhe de uma forma sustentada. Onde são elas... e com quem trabalha a Gilt? Não percam os próximos capítulos...


19.12.18

As asas do desejo de Andreia


Andreia formou-se em Lisboa e depois Berlim. Primeiro, frequentou o curso de Psicologia Aplicada, no ISPA, depois ingressou na conceituada escola francesa de moda Esmod, desta feita em Berlim, onde fez uma licenciatura em design de moda.
Desde o secundário que queria trabalhar em moda. Mas foi preciso mudar-se de armas e bagagens para Berlim, para cumprir esse sonho. Agora está em Lisboa, mostrando a sua primeira colecção pós-curso, na Icon shop, mas também algumas peças da colecção de finalista, onde mostrou 16 peças, numa série chamada «Like a flower tossed on the waves», atravessada desde logo pelo desejo de reivindicar para a (sua) moda um ritmo mais lento, tornando-se um dos nomes que segue (ou lidera?) a slow fashion. Baseada no conto «Fisherman and soul» de Oscar Wilde, Andreia desenhou então uma colecção de Primavera/Verão 2016, que, já em Portugal, vestiu a  praia da Adraga. (Esta história tem continuação).


Cristina L. Duarte

6.11.18

Mary



                              Túmulo de Mary Shelley, Manchester (UK)




                                           Photos: Cat with power

23.7.18

as férias deles/as


                                                                 foto por mr brown

17.6.18

2.5.18

Nini (1929-2918)

Nos dias em que a música é precisa para nos lavar a alma, escolho Tindersticks. Melhor, eles escolhem-me a mim. Está a dar na rádio. Vamos à tristeza: faleceu uma das entrevistadas do meu estudo sobre o género como espartilho. Deonilde, nascida no Algarve, partiu ontem dia da Trabalhadora, que era o que ela era. Descansa em paz Nini.




25.4.18

Recorte(s) de imprensa (e vão três)

«Este mundo distópico foi imaginado pela canadiana Margaret Atwood num livro publicado em 1985. Chama-se The Handmaid’s Tale (A História de uma Serva na edição portuguesa da Bertrand, de 2013) »

Isabel Lucas, in Publico, 25 de Abril de 2018


sem ter descido a avenida da liberdade, fiquei-me pelo meu activismo interno, interior, doméstico enfim....

1) instangrama-me! que é como quem diz, recortes de imprensa feitos à minha medida como feminista. são «formasde_te_ver», outra forma de dizer que são muitas essas formas, de ver o mundo e a realidade, que é múltipla, mas também as vozes são plurais. 

2) «duartecristina» outro mural, mais diário, para dar a ver/ler/conhecer através de uma janela que é como um livro aberto, e que ainda contempla aquilo que me liga aos outros: uma janelinha para a conversa (às vezes fiada, é um facto). 

3) a cidade das mulheres: para não vos cansar, distribuo os recortes pelos «meios». aqui segue mais um, pela pena de isabel lucas, que escreve bem que se farta.

4) há cidades imaginárias perigosas. são as cidades/sociedades/ideias com ou sem arquitectura dentro, mas em que tudo está organizado de uma forma opressiva, assustadora ou totalitária. vamos lá a cuidar do presente, para o futuro não nos apanhar desprevenidos (a ideia de maria de lourdes pintasilgo de cuidar o futuro tinha dentro isso mesmo: começar por cuidar do presente).

cristina (texto e foto)




28.2.18

Fashion History

Fashion History: Fashion History: A Global View proposes a new perspective on fashion history. Arguing that fashion has occurred in cultures beyond the West throughout history, this groundbreaking book explores the geographic places and historical spaces that have been largely neglected by contemporary fashion studies, bringing them together for the first time.Reversing the dominant narrative that privileges Western Europe in the history of dress, Welters and Lillethun adopt a cross-cultural approach to explore a vast array of cultures around the globe. They explore key issues affecting fashion systems, ranging from innovation, production and consumption to identity formation and the effects of colonization. Case studies include the cross-cultural trade of silk textiles in Central Asia, the indigenous dress of the Americas and of Hawai'i, the cosmetics of the Tang Dynasty in China, and stylistic innovation in sub-Saharan Africa. Examining the new lessons that can be deciphered from archaeological findings and theoretical advancements, the book shows that fashion history should be understood as a global phenomenon, originating well before and beyond the fourteenth century European court, which is continually, and erroneously, cited as fashion's birthplace. Providing a fresh framework for fashion history scholarship, Fashion History: A Global View will inspire inclusive dress narratives for students and scholars of fashion, anthropology, and cultural studies.

13.1.18

A casa das mulheres




Women House é o encontro de duas noções : o género  – o feminino -  e um espaço – o doméstico. A arquitectura e o espaço público eram masculinos, enquanto o espaço privado foi durante muito tempo a prisão, ou o refúgio das mulheres: esta evidência histórica não é uma fatalidade e a exposição Women House mostra-nos isso
«Elle rassemble sur 1000 m2 et dans une partie des cours de la Monnaie de Paris, 39 artistes femmes du XXe et XXIe siècle qui se saisissent de ce sujet complexe et mettent la femme au centre d'une histoire dont elle était absente». 
Após a etapa parisiense, Women Houses irá para o National Museum of Women in the Arts, em Washington D.C a partir do 8 de Março.