«A meu ver, o que segura ao poema de Os Lusíadas lugar àparte na literatura universal é a sua qualidade de livro excepcional, apesar de obra consciente de um literato tardio. Além disso, acho dignos de reparo dois traços muito característicos: o aprêço que o próprio poeta dá à verdade pura dos assuntos de que trata; e o carinhoso patriotismo que a longa ausência de Portugal desentranhou da sua alma, arrancando-lhe contínuamente expressões de afeituosa saüdade como: o ninho meu amado - o pátrio ninho - a pátria cara - ninho meu paterno - a ditosa pátria minha amada. ... ... ... »
Carolina Michaëlis de Vasconcelos (Da «Biblioteca Românica»)
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