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6.7.12
Maria Teresa, adoro-te
TEMPOS RUINS
Eu não descuro
recuso
censores e carcereiros
inquisidores e profetas
Que vaticinam desgraças
abrem veias
cortam versos
Trancam celas
espalham sombras
fecham postigos, janelas
Mandam pôr muros e grades
trazem presságios ruins
torturas, dores e vilezas
alcateias e mastins
Eu não descuro
procuro
a esperança acalentada
sonhada na desmesura
Entre ruínas passadas
sevícias, medos
torpezas
A poesia
e a beleza
A liberdade exaltada.
Lisboa, 03 Julho 2012
De MARIA TERESA HORTA para as amigas e os amigos (publicado na página do Facebook desta feminista, escritora e poeta )
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1 comentário:
Sempre, é uma adoração antiga! Foi um acaso passar aqui e ainda bem: o poema simples que sai da esperança.
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