Sylvia (1932-1963)
As túlipas são demasiado sensíveis; é inverno aqui.
Vê como tudo está branco, silencioso e calmo.
Deitada, isolada e calma vou apreendendo a quietude
enquanto a luz incide naquelas paredes brancas, nesta cama, nestas mãos.
Excerto de «As Túlipas» in Sylvia Plath, Pela Água, tradução de Maria de Lourdes Guimarães, Assírio e Alvim, Lisboa, 1990.
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