1.3.13

mar sou azul


Começa Março: uma amiga emprestou-me várias edições da Ilustração Portuguesa. A mais antiga tem exactamente 114 anos. A capa era dedicada à meio soprano Ottilie Costa Fellwock. Obrigada Ana. O dia hoje será comprido, de sol e mais frio. Quem puder e quiser conhecer feministas históricas há o lançamento ideal para isso: «Maria Veleda». O livro apresenta-nos uma feminista,  professora, republicana e livre pensadora, nascida em Faro em 1871, e tem autoria de Natividade Monteiro.




Amanhã é dia de desfilar e cantar a Grândola no Terreiro do Paço, diz-me outra amiga. Tenho de lhe falar na Anita (que ela conhece bem, mas agora há novo fôlego nas suas edições).  Muitas marés vão juntar-se a uma vaga de fundo que parte do Marquês de Pombal pelas 16h00. Seja!


Já para a semana, a programação vai intensificar-se com o 8 de Março. Logo na véspera há sessão Faces de Eva na FCSH/UNL, com a conferência «As mulheres e a música». Na cidade das mulheres não há música sem fardamentos novos: logo, para aficcionados/as, as colecções Outono/Inverno 2013/14 dos/as criadores/as portugueses/as saltam para a passerelle do pateo da galé, no Terreiro do Paço, entre 8 e 10 de Março, para celebrar «Trust» a 40ªedição da ModaLisboa. Disfrutem. Ah, e lembrei-me agora do título deste texto, «mar sou azul»: é o nome de uma canção que escrevi para o Tambor.

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