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28.11.13
rita
como ela só há
uma. fotógrafa de espectáculo/música que é um espectáculo.
os cabelos compõem-lhe uma imagem única, desenhada na contra-luz pela sua silhueta
no momento de fotografar (isto também dava um livro: fotógrafos/as a fotografar)
era uma vez...
uma rapariga que estava no iade a tirar o curso de design de moda
a escola tinha as suas fotos expostas no stand de uma feira de moda
nas imagens, a preto e branco, em bandas-tiras de negativos,
fixou a roupa desenhada pelos/as colegas de curso..
foi assim que a conheci. seguiu-se encontro formal no jardim da estrela,
com ela vestida de negro (e eu aposto que também, mas já não me lembro....).
estava frio como hoje.
a partir daí o percurso de rita é conhecido.
estávamos às portas da Primavera de 1992, e ela entrou para a publicação que havia nascido no ano do livro do Orwell: 1984.
o blitz, cujo historial de bons fotógrafos/as nos seus anais dava outro livro, mudou de género entretanto,
mas dou aqui um salto na história
para apanhar a rita no lado errado da câmara (para ela), ou seja,
o foco vai estar do seu lado, logo à noite, a propósito de mais este livro de fotografia:
«bandas sonoras».
adoro o S ao contrário!
abraço(-te).
cristina
fotografia de Rita Carmo no V acontecimento de moda do iade,
Fevereiro de 1992, desfile de finalistas do curso de design de moda.
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