31.8.10

Guilhermina Suggia


No próximo mês de Outubro, a Casa da Música apresenta um ciclo dedicado à violoncelista Guilhermina Suggia (n.Porto 1885-1950) que fez no seu tempo tantos concertos por essa Europa fora.

23.8.10

«Violence, Personhood and Emotions»

“Violence, Personhood and Emotions” integra a 11ª Conferência da bienal EASA, em Maynooth, na Irlanda, a partir de amanhã e até 27 de Agosto: «This panel addresses learning processes of constituting one's self in violent lived regimes of practice and the grammars of emotion which thereby integrates personal experience. The idea is to take more attention to the person as a site of impressed and expressed lived violence. Human life is not the sum of individual and collective life. "Person" and "emotions" are among its aspects which are subject to historical and contextual oscillations, contingent concepts open to plasticity in heterogeneous societies.»
O painel desafia os/ as participantes a reflectir sobre o papel do self em regimes violentos: «What are the problems faced by the self definition in situational crisis and traumatic events? What definitions and performances of self are tracked by experiences of coping with violence? How do emotions dramatize and perform perceptions of violence? Anthropology of emotions has showed us there are political definitions of emotions. It's time to study the politics of the self not only in terms of identity and identifications. The idea is to focus on the person as a site of impressed and expressed lived violence, being this 'violence' another social entity in presence. This channels us to reflect upon linked concepts such as 'mediation', 'victim', 'perpetrator', 'men/women', 'aggression', 'power', 'vulnerability', 'fear', 'pain' and 'freedom' - and to try to reconsider them in different settings and related to personhood creativity. We are thinking about the blur between old dichotomies like private/public that make possible to debate realms of domestic violence, urban violence and violence sociality altogether».

Afrodite








Eis a nossa sugestão deste Verão, uma visita ao lugar onde nasceu Afrodite.
Da correspondente da Cidade das Mulheres na ilha de Chipre, ficam aqui as fotografias que nos levam até às águas que viram nascer Afrodite. Ao lado, Cristina Machado, a fotógrafa, na Fonte de Afrodite; depois, a foto do mar onde Afrodite saiu da água e o local onde ela tomava banhos; no topo, parte do templo desta deusa do amor e da beleza e o texto que ali recebe os/as visitantes.

17.8.10

Mais música

Paula Sousa, Nirvanix, 2010, com a participação de Sara Serpa (voz).


Júlio Pereira, Graffiti, 2010 (com participação de Sara Tavares, Maria João, Filipa Pais, entre outras cantoras).

5.8.10

; ) até jazz.......em agosto


A 27ª edição do Jazz em Agosto inaugura já amanhã em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian, com um concerto raro que reúne o saxofonista e clarinetista John Surman e o baterista e pianista Jack DeJohnette (21h30, Anfiteatro ao Ar Livre).

Surman e DeJohnette, detentores das mais prolíficas carreiras da história contemporânea do jazz, apresentam na Fundação Calouste Gulbenkian uma visão própria da história do jazz, estendida sobre uma teia de sons electrónicos. (O concerto encontra-se esgotado)

O trio Steamboat Switzerland, power trio que evoca free rock e jazz com um órgão Hammond B-3 em palco e secção rítmica, apodera-se do Anfiteatro ao Ar Livre no sábado 7, às 21h30 com uma explosão sonora inconfundível. Um furioso barco a vapor que chega directamente da Suíça com riffs metálicos, baixo eléctrico distorcido e uma bateria polirrítmica.

O saxofonista britânico Evan Parker apresenta no domingo 8 o Electro-Acoustic Ensemble (21h30, Anfiteatro ao Ar Livre), formação que explora os limites da música electrónica, contando aqui com 18 músicos, entre os quais constam Peter Evans, Agustí Fernández, Paul Lytton, Richard Barrett ou Ikue Mori. Um espectáculo conceptual e único, enriquecido pela sua vertente multimédia, com projecção de imagem em tempo real pelo artista visual Kjell Bjorgeengen.

O Jazz em Agosto apresenta ainda, durante o fim de semana Han Bennink “Hazzentijd”, de Jellie Dekker (Sábado 7, às 18h30, Auditório 3), um documentário que transmite o desenvolvimento do trabalho deste músico e artista visual e a essência da sua personalidade que poderá também ser experimentada no concerto do músico, no dia seguinte; Open Speech Trio (Domingo 8, 15h30, Auditório 2), o projecto mais recente do flautista Carlos Bechegas, pioneiro da música improvisada do nosso país e explorador de novas técnicas do instrumento conjugadas com electrónica, acompanhado pelo violoncelista alemão Ulrich Mitzlaff e pelo percussionista Miguel Ferásio Cabral; e o pianista Guus Janssen e o baterista Han Bennink, (Domingo 8, 18h30, Auditório 2), lendárias figuras da cena do jazz de Amesterdão, trazem até Lisboa o ambiente New Dutch Swing, num diálogo cúmplice e extrovertido, possível apenas pelo virtuosismo de ambos.
Nos dias 13, 14 e 15, o Jazz em Agosto regressa com a seguinte programação:

Sexta 13, às 21h30
Anfiteatro ao Ar Livre
Louis Sclavis “Lost on the Way”

Sábado, 14, às 17h
Auditório 3
Albert Mangelsdorff “O Trombone do Jazz”, um filme de Thorsten Jess.

18h30
Auditório 2
RED Trio

21h30
Anfiteatro ao Ar Livre
Concerto: SOL 6 [na foto, em cima]
Domingo 15, às 17h00
Auditório 3
Jazz Europeu e Jazz Americano: um diálogo não interrompido(Conferência por Francesco Martinelli)

18h30
Auditório 2
Concerto: Thomas/Strid/Thomas

21h30
Anfiteatro ao Ar Livre
Concerto: Circulasione Totale Orchestra