27.6.08

dia II do congresso feminista 2008

Madalena Barbosa (f.2008), co-fundadora do Movimento de Libertação das Mulheres, é uma das mulheres homenageadas pelo Congresso Feminista. Amanhã, o congresso deixa a Fundação Calouste Gulbenkian e termina os seus trabalhos já na Faculdade de Belas-Artes, onde será evocada (11h30) a escritora Maria Gabriela Llansol. (Foto: Arquivo IDM)

25.6.08

Amanhã não é longe demais


O Congresso Feminista 2008 começa quinta-feira, dia 26 de Junho, pelas 9h30, na Fundação Calouste Gulbenkian. Mais de 500 inscritas/os, dezenas de comunicações, exposições, fotografia, música, video e palestras. Bom, desde 1928 (II Congresso Feminista e da Educação, que se realizou quatro anos depois do primeiro) que não se via nada assim. Sigam esta onda!

Congresso Português de Sociologia


Começa hoje o VI Congresso Português de Sociologia - Mundos Sociais: saberes e práticas, e termina sábado, 28 de Junho (o primeiro realizou-se em 1987). A conferência inaugural será proferida por Teresa Caldeira (U.Berkeley, EUA), «Mundos Separados», pelas 11h15. Pelas 14h30, «Mundos comunicantes: o desafio ambiental», de Riley Dunlap (U.Oregon, EUA), às 15h45 «Mundos comunicados» de José Madureira Pinto, e finalmente pelas 17h10 a sessão plenária «Desigualdade e Justiça Social». Tudo na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa.

Amanhã, o congresso prossegue na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, na avenida de Berna.

23.6.08

Estamos a três dias do congresso feminista





A Cidade das Mulheres entra hoje em contagem decrescente para o Congresso Feminista 2008, que tem início na próxima quinta-feira, dia 26 de Junho, na Fundação Calouste Gulbenkian, pelas 9h30. Entretanto, a programação cultural vai avançando a bom ritmo em direcção ao congresso. Hoje, segunda-feira, dia 23, pelas 18h00, inaugura a exposição de joalharia contemporânea «Jóia s. f. » no atelier Plum Project (Praça da Figueira, 7, 3ºDto.), e às 19h00 será apresentado o livro de Clara Queiroz Se não puder dançar esta não é a minha revolução – Aspectos da vida de Emma Goldman por Irene Pimentel, na Livraria Assírio & Alvim (Rua Passos Manuel, 67-B).





Amanhã, terça-feira, dia 24, pelas 15h00, «Matriz/Água Forte – Intercâmbio de gravura» intitula a exposição patente na Galeria da Associação de Gravura «Água Forte», na Rua de Sto.Amaro (à Estrela); às 18h30 é apresentado o livro Sem medo, Maria de Fernanda Freitas, na Fábrica Braço de Prata .




A programação no âmbito do congresso feminista 2008 prossegue em diversos sítios de Lisboa - «Maria Veleda. Uma professora feminista, republicana e livre-pensadora, na Biblioteca-Museu República e Resistência, Espaço Cidade Universitária (Rua Alberto Sousa, 10A - Zona B do Rego); «Visões sobre Cemitério de Pianos», de quinta a sábado, 22h30 e «A fronteira» de segunda a sexta, 21h00, ambas no EspaçoKarnart (Rua Escola Medecina Veterinária, 21); «A chuva não cai da lua» de Andrea Inocêncio, na Galeria Pedro Serrenho (Rua Almeida e Sousa, 21A, Campo de Ourique); «Miguel, Sofia e o sonho - uma história contada em 11 quadros» (estanho e tela) de Cláudia Ferreira, no c.e.m. (Rua dos Fanqueiros, 150), de segunda a sexta-feira, entre 9h00-19h00.


Faltam 3 dias para o congresso feminista 2008!




20.6.08

andrea, e todas as mulheres


Inaugura sábado, pelas 15h00 mais uma exposição no âmbito do Congresso Feminista 2008: é a instalação «A chuva não cai da lua» de Andrea Inocêncio, na Galeria Pedro Serrenho, na rua Almeida e Sousa, 21-A, em Campo de Ourique - Lisboa.
Também amanhã o EspaçoKarnart (Rua Escola Medecina Veterinária, 21) acolhe o espectáculo «Marianas» às 17h00 - uma produção «arte pública», a partir de «Cartas Portuguesas» de Mariana Alcoforado e de «Novas Cartas Portuguesas» de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa.
Entretanto, hoje à tarde inaugurou «Miguel, Sofia e o Sonho», uma história contada em 11 quadros, Estanho em tela, de Cláudia Ferreira, no c.e.m.– centro em movimento (Rua dos Fanqueiros, nº150, 1º andar). Encontra-se igualmente a decorrer no Teatro da Trindade «Cabaret de Ofélia», de Armando Nascimento Rosa, encenação de Cláudio Hochman (até dia 29).

19.6.08

Cyd Charisse - In Memoriam

Morreu em Los Angeles Cyd Charisse, actriz e bailarina, companheira de Fred Astaire e de Gene Kelly, em numerosos musicais da chamada idade de ouro de Hollywood. De todos esses musicais, de Seranata à Chuva a tantos outros em que Cyd participou, a Cidade das Mulheres quer evocar aqui esse maravilhoso filme de Vincente Minnelli, Brigadoon (1954). Para mim, é lá que se encontra agora a actriz, entre as montanhas, numa localidade perdida no tempo.

17.6.08

Da violência de género, à escrita sem género ...


Dia 18 de Junho, 15h30, no auditório B da Reitoria da UNL é apresentado o Inquérito Nacional sobre violência de género, um estudo coordenado pelo sociólogo Manuel Lisboa (Socinova/FCSH/UNL).
Pelas 18h00, o tema da escrita e da escrita feminina é um bom motivo para se ir até à Nova, não já à reitoria, mas à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, assistir a uma sessão cultural do grupo de investigação Faces de Eva – Estudos sobre a Mulher. Lá ouviremos os escritores Teresa Rita Lopes, Nuno Júdice, Ana Luísa Amaral e Maria Lúcia Lepecki, numa sessão a propósito de «Para além da escrita … uma escrita feminina?» .
Qualquer dos oradores representa todo um universo capaz de nos mobilizar pela palavra e pela poesia. Escutar o que pensam sobre a escrita feminina, ou se a escrita tem género, são alguns dos temas em debate no Auditório 1, Torre B, da FCSH, Avenida de Berna, 26-C, em Lisboa

16.6.08

alek wek


Manequim de topo, Alek Wek saiu do Sudão para fugir à guerra civil, emigrando para Londres, onde se começou a desenhar o seu percurso no mundo da moda. Depois de agradecer nas primeiras páginas deste livro às pessoas que a ajudaram a sair do Sudão, em especial a Ajok, a sua irmã mais velha, Alek conta a sua história, que começa assim: «Quando eu nasci, a sétima de nove filhos, a minha mãe deixou o hospital e regressou comigo à sua cama de corda entrançada, numa casa de cimento, numa pequena cidade chamada Wau. Os meus pais chamaram-me Alek, o nome de uma das minhas queridas tias-avós. Alek significa "vaca negra malhada", um dos géneros de vaca mais comuns e apreciados no Sudão. É também um símbolo de sorte para o meu povo, os Dinka. Herdei o corpo esguio do meu pai - tenho perto de um metro e oitenta - e o sorriso de minha mãe. A pele escura, herdei-a dos dois.» O resto da história que passa necessariamente pela história do Sudão, fica agora convosco. O livro foi originalmente editado em 2007, e chegou há muito pouco tempo às nossas livrarias, com edição da Quidnovi e tradução de Ana Falcão Bastos.

15.6.08

Casamento entre iguais

O texto eleito para este domingo é este, que faz a ponte com os Estados Unidos, numa reportagem assinada por Pam Belluck no NYT, sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, no Massachusetts.

13.6.08

Pessoa

«Quando passo um dia inteiro
sem ver o meu amorzinho
cobre-me um frio de Janeiro
no Junho do meu carinho».

Poema de Pessoa dedicado a Ofélia Queirós. Filho de Joaquim de Seabra Pessoa e de Maria Madalena Pinheiro Nogueira, Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, freguesia dos Mártires, no prédio nº4 do Largo de São Carlos, a 13 de Junho de 1888.

12.6.08

cinema no santo antónio é no são jorge


Filmes, filmes, filmes e mais filmes. A partir de amanhã, o congresso feminista 2008 leva a cabo um ciclo de cinema e vídeo no são jorge, na avenida da liberdade, em Lisboa. Desfilam filmes de vários proveniências, mas são sobretudo obras - curtas, longas, ficção e documental - de autoras/es portuguesas/es. São elas: Sílvia Firmino, Miriam Alves, Cristina Gomes Ferreira, Teresa Nóbrega, Maria Antunes, Joana Ascensão, Cláudia Clemente, Margarida Gil, Ginette Lavigne, Catarina Campino, Maria Antónia Fiadeiro, Maria José Silva, Susana Sousa Dias, Madalena Miranda, Anabela Saint-Maurice, Cláudia Varejão, Catarina Barrosos, Sara Osório, Sofia Bost, Sofia Moutinho, Christine Reeh, Leonor Areal, Catarina Mourão, Evelyn Schels, e Maria Augusta Seixas. São eles: Miguel Marques, José F.Pinheiro, José Carlos Santos, Rodrigo Lamounier. Com o ciclo procura-se dar expressão a histórias sobre mulheres e olhares de evocação sobre os universos femininos ou sobre questões de género.
Na sexta-feira, pelas 18h30, o ciclo começa com «Gosto de ti como és», um filme de 2005 sobre a marcha da Bica, de Sílvia Firmino, e a maratona fílmica termina na segunda-feira, às 22h00, com uma grande lição de história: «O século das mulheres», de MªAugusta Seixas.

10.6.08

Camões

«Que as Ninfas do Oceano, tam formosas,
Tethys e a Ilha angélica pintada,
Outra cousa não é que as deleitosas
Honras que a vida fazem sublimada.
Aquelas preminências gloriosas,
Os triunfos, a fronte coroada
De palma e louro, a glória e maravilha:
Estes são os deleites desta Ilha.»

Luís de Camões, Lusíadas, Canto IX, 89

2.6.08

In memoriam Yves Saint Laurent

Nascido em 1936, em Oran, Algéria, morreu ontem Yves Saint Laurent, o homem que, como escreve o Libèration, deu o poder às mulheres.
Para quem quiser seguir mais informação sobre o criador, Anne-Marie Schiro escreve no NYT sobre este homem que, em 1958, entraria no mundo da moda e se revelaria o sucessor de Christian Dior.

1.6.08

Crianças e avós

No Auditório Municipal de Coruche, a arte pública leva à cena alguns dos textos das obras de Eduardo Olímpio: a partir de Um Girassol chamado Beatriz e de António dos Olhos Tristes, o grupo constrói este «mundo da gente»: um comovente olhar - o da Infância, vivida através das memórias retidas num tempo - a dos Avós das crianças de hoje - e num espaço - o do Portugal rural - com fortes implicações na história e da cultura do nosso país.

O mesmo grupo (sediado em Beja) estará em Lisboa, no Teatro da Trindade, a partir de dia 5 de Junho (até 15), com «As Velhas» de Gisela Cañamero, em espectáculo também inserido na programação cultural do Congresso Feminista 2008.