25.10.17

PROTESTO!

Porque este assunto é de todos e de todas nós, apelamos a uma concentração de protesto na próxima 6ª feira, dia 27, pelas 18h na Praça da Figueira, que está ser convocada conjuntamente pela UMAR e pela associação feminista POR TODAS NÓS.

A UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta viu a decisão do Tribunal de Felgueiras, agora confirmada pelo Tribunal da Relação do Porto com bastante perplexidade e revolta.

A fundamentação e a decisão tida pelo coletivo de juízes/as atenta contra os direitos, liberdades e garantias da(s) vítima(s) e, particularmente, contra a dignidade da pessoa humana.

Consideramos inadmissível que depois de tantas evoluções legislativas e de recomendações nacionais e internacionais - de onde se destaca a Convenção de Istambul - ainda se continue a legitimar a violência doméstica e a violência contra as mulheres.
 
Para além disso, a evocação à Bíblia ou a outros documentos religiosos não se coadunam com o Estado de Direito em que vivemos, descredibilizando as normas jurídicas impostas. Respeitamos a liberdade religiosa de cada um/a mas tal não é justificativa para se sobrepor ao ordenamento jurídico português.

A violência doméstica é crime e, como tal, a UMAR condena esta decisão do Tribunal da Relação do Porto.

A violência contra as mulheres, nas suas mais diversas formas, está ainda rodeada de uma ideologia de culpabilização das vítimas, em que a especial relação entre vítimas e agressores funciona, não raras vezes, como agravante e não com especial censurabilidade.

A decisão que dali decorre poderá trazer consequências graves para a sociedade, mulheres e vítimas em geral, levando não só a revitimação das vítimas como à descrença no sistema de justiça o que, obviamente, irá ter repercussões no número de denúncias às autoridades bem como ao empoderamento dos/as agressores/as. Também se transmite uma mensagem, em especial para as gerações mais jovens, de total impunidade, contrariando todos os esforços de educação para a Igualdade e Cidadania.

Esta é uma realidade discriminatória e, neste sentido, espera-se da Justiça a reposição dos direitos humanos das mulheres, nomeadamente através da pronúncia do Conselho Superior de Magistratura.

(Comunicado da UMAR de dia 23 de Outubro de 2017).

21.10.17

A Flauta é Mágica

CCB . 22 de outubro . 16h00 . Grande Auditório TRANSMISSÃO EM DIFERIDO DA ROYAL OPERA HOUSE Cantado em alemão | Legendado em Português (do Brasil).





Começa em Outubro o ciclo de transmissões de grandes obras da história da música que passam pela Royal Opera House. A maestrina Julia Jones dirige assim A Flauta Mágica, de Mozart, nesta extraordinária produção, com um elenco de luxo, que conta com Roderick Williams como Papageno.

W. A. Mozart Música
Emanuel Schikaneder  Libreto
David McVicar Encenador
John Macfarlane Cenário e figurinos
Paule Constable Desenho de luz
Leah Hausman Direção de movimento
Julia Jones Direção musical

Siobhan Stagg Pamina
Mauro Peter Tamino
Roderick Williams Papageno
Mika Kares Sarastro
Sabine Devieilhe Rainha da Noite
Rebecca Evans, Angela Simkin e Susan Platts Damas Peter Bronder Monostatos Christina Gansch Papagena Sebastian Holecek Orador Harry Nicoll e Donald Maxwell Sacerdotes Thomas Atkins e Simon Shibambu Homens com armadura

15.10.17

Ontem à noite



Fotografia de mr dove, correspondente da cidade das mulheres, no desfile da colecção Verão 2018 de Manuel Alves/ José Manuel Gonçalves.