23.12.12

banho de presépio


era uma vez um presépio. uma burra e uma vaca. pai, mãe e o/a bébé. do leite da burra se fez um produto deveras reconfortante para a pele. feliz natal a todas/os.

13.12.12

Museu da espera (II)


Até dia 16 deste mês a Karnart continua a apresentar o seu «Conceito Arquivo Museu», no Beco da Mitra, Rua do Açucar, em Lisboa. Quem quiser deter-se sobre este conceito, muito terá para ver/reflectir sobre a nossa história (pessoal/nacional). Mais uma performance-instalação ('perfinst') dirigida por Luís Castro e com um grande naipe de actores/actrizes, entre muitos outros cúmplices, em que todos juntos concebem um exercício de memória (colectiva), dramatúrgica, todos (ansiando?) pelo que há-de vir. Devir. E o que se espera? Espera-se não ceder ao desespero. Espera-se um futuro maior. Portanto, trabalha-se. É isso que todos/as fazem naquele armazém frente ao Teatro Meridional: uns e outras 'congelam' ou melhor 'criogenam', o momento teatral. Porque a seguir, continuaremos a estar cá todos e a fazer arte/ciência/ cultura enfim. Não conto mais. Se puderem, não percam.

12.12.12

A propósito de Direitos Humanos



Na semana em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de Dezembro), a Plataforma Portuguesa das ONGD e o Centro Regional de Informação das Nações Unidas (UNRIC) apresentam em Lisboa  “Invisíveis” no dia 13 de Dezembro pelas 18 horas, no Auditório da CPLP, Palácio Conde de Penafiel, Rua de S. Mamede (ao Caldas).

Invisíveis é um conjunto de cinco curtas-metragens da iniciativa da ONG espanhola Medicos Sin Fronteras, produzidas por Javier Bardem, que representam conflitos esquecidos tanto pelos media como pelos políticos. Esta sessão inclui três dessas histórias como ponto de partida para um debate sobre os direitos humanos. A transmissão será legendada em língua espanhola.

Sinopse: Crimes Invisíveis, de Wim Wenders, fala-nos da realidade de mulheres que sofrem violência sexual em zonas de confronto armado na República Democrática do Congo. Boa Noite, Ouma, de Fernando León de Aranoa, aborda a situação das crianças no Uganda que fogem de uma vida como soldados na LRA - Lord’s Resistance  Army.  Sonho de Bianca, de Mariana Barroso, retrata a falta de interesse das grandes farmacêuticas pela investigação e desenvolvimento de tratamentos para doenças esquecidas, como a Doença do Sono.

A projecção será seguida de um debate moderado por Júlia Galvão Alhinhoque contará com a participação de Mariana Hancock, membro da Direcção da Amnistia Internacional - Portugal, Maria Palha, representante dos Medicos Sin Fronteras em Portugal, Pedro Krupenski, Presidente da Plataforma Portuguesa das ONGD e um representante da CPLP. 

1.12.12