22.12.17

foto-ensaio 2018


















um livro de autora está na forja. em pequeno formato. são instantâneos que preencho com quotidianos de ausência, cheios de sentimentos, diálogos interiores, correspondências. foto e texto de cristina l. duarte. até já. 

Out of the Dark Room

25.10.17

PROTESTO!

Porque este assunto é de todos e de todas nós, apelamos a uma concentração de protesto na próxima 6ª feira, dia 27, pelas 18h na Praça da Figueira, que está ser convocada conjuntamente pela UMAR e pela associação feminista POR TODAS NÓS.

A UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta viu a decisão do Tribunal de Felgueiras, agora confirmada pelo Tribunal da Relação do Porto com bastante perplexidade e revolta.

A fundamentação e a decisão tida pelo coletivo de juízes/as atenta contra os direitos, liberdades e garantias da(s) vítima(s) e, particularmente, contra a dignidade da pessoa humana.

Consideramos inadmissível que depois de tantas evoluções legislativas e de recomendações nacionais e internacionais - de onde se destaca a Convenção de Istambul - ainda se continue a legitimar a violência doméstica e a violência contra as mulheres.
 
Para além disso, a evocação à Bíblia ou a outros documentos religiosos não se coadunam com o Estado de Direito em que vivemos, descredibilizando as normas jurídicas impostas. Respeitamos a liberdade religiosa de cada um/a mas tal não é justificativa para se sobrepor ao ordenamento jurídico português.

A violência doméstica é crime e, como tal, a UMAR condena esta decisão do Tribunal da Relação do Porto.

A violência contra as mulheres, nas suas mais diversas formas, está ainda rodeada de uma ideologia de culpabilização das vítimas, em que a especial relação entre vítimas e agressores funciona, não raras vezes, como agravante e não com especial censurabilidade.

A decisão que dali decorre poderá trazer consequências graves para a sociedade, mulheres e vítimas em geral, levando não só a revitimação das vítimas como à descrença no sistema de justiça o que, obviamente, irá ter repercussões no número de denúncias às autoridades bem como ao empoderamento dos/as agressores/as. Também se transmite uma mensagem, em especial para as gerações mais jovens, de total impunidade, contrariando todos os esforços de educação para a Igualdade e Cidadania.

Esta é uma realidade discriminatória e, neste sentido, espera-se da Justiça a reposição dos direitos humanos das mulheres, nomeadamente através da pronúncia do Conselho Superior de Magistratura.

(Comunicado da UMAR de dia 23 de Outubro de 2017).

21.10.17

A Flauta é Mágica

CCB . 22 de outubro . 16h00 . Grande Auditório TRANSMISSÃO EM DIFERIDO DA ROYAL OPERA HOUSE Cantado em alemão | Legendado em Português (do Brasil).





Começa em Outubro o ciclo de transmissões de grandes obras da história da música que passam pela Royal Opera House. A maestrina Julia Jones dirige assim A Flauta Mágica, de Mozart, nesta extraordinária produção, com um elenco de luxo, que conta com Roderick Williams como Papageno.

W. A. Mozart Música
Emanuel Schikaneder  Libreto
David McVicar Encenador
John Macfarlane Cenário e figurinos
Paule Constable Desenho de luz
Leah Hausman Direção de movimento
Julia Jones Direção musical

Siobhan Stagg Pamina
Mauro Peter Tamino
Roderick Williams Papageno
Mika Kares Sarastro
Sabine Devieilhe Rainha da Noite
Rebecca Evans, Angela Simkin e Susan Platts Damas Peter Bronder Monostatos Christina Gansch Papagena Sebastian Holecek Orador Harry Nicoll e Donald Maxwell Sacerdotes Thomas Atkins e Simon Shibambu Homens com armadura

15.10.17

Ontem à noite



Fotografia de mr dove, correspondente da cidade das mulheres, no desfile da colecção Verão 2018 de Manuel Alves/ José Manuel Gonçalves.

6.9.17

Louise


Leave-Taking

I do not know where either of us can turn 
Just at first, waking from the sleep of each other. 
I do not know how we can bear 
The river struck by the gold plummet of the moon, 
Or many trees shaken together in the darkness. 
We shall wish not to be alone 
And that love were not dispersed and set free— 
Though you defeat me, 
And I be heavy upon you. 

But like earth heaped over the heart 
Is love grown perfect. 
Like a shell over the beat of life 
Is love perfect to the last. 
So let it be the same 
Whether we turn to the dark or to the kiss of another; 
Let us know this for leavetaking, 
That I may not be heavy upon you, 
That you may blind me no more. 

2.9.17

« Je n’aime que toi, je ne désire que toi, je ne comprends que toi. »

Lettre de Paul Éluard à Gala : « Je n’aime que toi, je ne désire que toi, je ne comprends que toi. »: Paul Éluard (14 décembre 1895 – 18 novembre 1952), poète proche du mouvement dada puis pilier du surréalisme, découvre l’amour à l’aube de sa majorité lorsqu’il rencontre Gala, sa future épouse et mère de leur fille, Cécile. S’il tolère d’abord la relation que Gala entretient ouvertement avec Max Ernst, leur inévitable rupture survient en 1928, lorsqu’elle le quitte pour Salvador Dalí. Même après la séparation, Éluard envoie des lettres sensuelles à sa muse, dans une correspondance magnifique, où la nostalgie s'efface devant l'amour et le désir.

28.8.17

Parabéns Susana!




                                                              À direita: Susana.

10.8.17

2.8.17

Postal ilustrado


                                                           foto: mr brown

29.7.17

Primeiro de Agosto tem mais Jazz

Jazz em Agosto começou ontem em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian, com o saxofonista Steve Lehman e seus compinchas de hip hop, todos reunidos num colectivo de intersecção, Sélébéyone. Hoje é a vez do trio onde desponta David Torn, e amanhã, domingo, mais uma orquestra daquelas: Coax.
O rol de concertos é do género sai de cima: apontamos baterias a este: Susana Santos Silva. Porque sim. Life and Other Transient Storms. Jazz é isso mesmo: um dia de praia que se faz noite, noite boa de Verão.




12.7.17

Agora é que são elas! On the road for Mongol Rally


A brava equipa luso-holandesa partiu hoje do Cabo da Roca para integrar o rally da Mongólia que começará oficialmente em Inglaterra, e terminará na Sibéria. Seguir a equipa já é possível! Boa viagem Manon, Rui e Salete. Valente equipa. A música de estrada que posso aqui deixar é: The passenger, do Iggy Pop.





'bora lá malta. 








The Passenger (1977)

25.6.17

Poderosas

Bloco de notas para um curso da Escola de Verão que se aproxima a passos largos: «Livros escritos por mulheres, 70 anos depois», na FCSH/UNL. Vamos comentar livros de mulheres para celebrar os 70 anos da grande exposição promovida por Maria Lamas, na Sociedade Nacional de Belas Artes, em 1947. Dia 11 de Julho, vamos viajar n'Esse Cabelo, de Djaimilia Pereira de Almeida.


Esse CabeloDjaimilia

Três Mulheres Poderosas

Americana


17.6.17

Um dia na feira do livro


                                           hello! os teus ténis são mesmo giros

                                                          foto: mr brown

6.6.17

Escola de Verão na NOVA



               Faces de Eva 2017: Livros escritos por mulheres, 70 anos depois


Vamos comentar livros de mulheres para celebrar os 70 anos da grande exposição promovida por Maria Lamas, na Sociedade Nacional de Belas Artes, em 1947.

                                                                     Programa

10/07/2017 | 18:00 – 20:30  Maria Lamas - Mulheres do Meu País - Catarina Inverno
11/07/2017 | 18:00 – 20:30  Ana de Castro Osório - Às Mulheres Portuguesas  - Zília Osório de Castro
12/07/2017 | 18:00 – 20:30  Maria Veleda - A Conquista - Natividade Monteiro
13/07/2017 | 18:00 – 20:30  Alice Pestana - La educación en Portugal - Maria do Céu Borrêcho
14/07/2017 | 18:00 – 20:30  Simone de Beauvoir - O Segundo Sexo - Rita Mira
17/07/2017 | 18:00 – 20:30  Graça Pina de Morais - Jerónimo e Eulália -  Isabel de Jesus
18/07/2017 | 18:00 – 20:30  Louise Weiss - Mémoires d'une Européenne – Isabel Baltazar
19/07/2017 | 18:00 – 20:30  Wassyla Tamzali – Une femme en colère. Lettre d’Alger aux Européens désabusés - Eva-Maria von Kemnitz
20/07/2017 | 18:00 – 20:30  Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta, Maria Velho da Costa - Novas Cartas Portuguesas - Alexandra Alves Luís
21/07/2017 | 18:00 – 20:30  Djaimilia Pereira de Almeida - Esse Cabelo - Cristina L. Duarte


FCSH/UNL
Avenida de Berna, 26 C - Lisboa

2.6.17

A arquitectura do vinho

Desde pequena que a adega era o local-palavra, na casa da família paterna (leia-se casa dos avós). Na região Oeste fazia parte da cultura local, com uma expressão visível em cada casa. É este primeiro travo de infância associada à memória do nome que aqui deixo em jeito de comentário muito pessoal mas transmíssivel no rodapé de uma primeira leitura ao livro «Portuguese Contemporary Wine Architecture» (José Manuel das Neves, com introdução de Jorge Figueira, pela Uzina Books). O passeio proposto por esta obra leva-nos de Norte a Sul. Bebe-se ao longo de cinco partes, por um território tão rico (como tão bem nos fala Orlando Ribeiro em Portugal o Mediterrâneo e o Atlântico), a começar no Vinho Verde, depois Porto & Douro, descendo ao centro e Sul, para desaguar em Lisboa & Tejo e, finalmente, mergulhar nos Açores. Por vezes, sentimos estar a folhear também um livro de fotografia sobre aquilo que nos surge retratado: a paisagem e o construído. O equílibrio entre coisas tão magníficas como a palavra, a arquitectura e o espírito invísivel do vinho é dado pelo desenho gráfico de Clara Pontes. A fotografia da capa transporta-nos numa onda  (de Baco?) na crista das melhores adegas desenhadas por arquitectos/as. À vossa. Tchim tchim.

Cristina L. Duarte

Keep On ... É isso

desenhando as sombras da realidade by mr vi p

25.5.17

Agora é que são elas

  
    
Faces de Eva 
os Espelhos de Clio
         
    26 de Maio - 17h00
          Local: Biblioteca Nacional de          Portugal


    Oradoras
   Anne Cova
  Regina Tavares da Silva


                 Leitura de poesia
                 Maria José Areal  

7.5.17

Álbum de Família




Mãe da avó, mãe da mãe, irmão da mãe. Por ordem de entrada em cena, ou seja, da esquerda para a direita: bisavó (Joaquina), tio (Amadeu) avó (Maria Eugénia). Num futuro próximo, vamos ler a história desta família: Cameira Leitão. Desvendar aqui só esta ponta do véu: a Maria Eugénia frequentou o mesmo liceu que Carolina Beatriz Ângelo, na Guarda. Teria terminado o seu curso se não tivesse sido levada a casar... com o cunhado, viúvo da irmã, a tia Isabelinha, que morreu com a pneumónica. Não percam os próximos episódios deste álbum de família.

5.5.17

Irene


No próximo dia 9 de Maio, dia da Europa, o grupo de investigação Faces de Eva realiza em Lisboa, pelas 18h, na Sala Multiusos 1 do edifício ID da FCSH/UNL (Avenida de Berna 26) a projecção do documentário The Motherhood Archives (2013), de Irene Lusztig, uma produtora e professora  da Universidade da Califórnia, actualmente no ICS (Instituto de Ciências Sociais) com uma bolsa de visitante.


3.5.17

Futuro projecto {cerâmica com história}



                                                          Um prato "ratinho" dandy
                                                            
                                               


                                                      Dedicado a JMN