A 28 de Maio de 1911 a médica Carolina Beatriz Ângelo votava em Portugal nas eleições para a Assembleia Constituinte.
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29.9.13
27.9.13
Homenagem
Maria Lamas (1893-1983) nasceu em Torres Novas, no dia 6 de Outubro de 1893.
Assistindo às duas guerras mundiais e ao desespero do
espectro de um conflito nuclear, nos anos 50, Maria Lamas assumiu a militância pela Paz:
proferiu conferências, esteve na fundação da Comissão Nacional para a Defesa da
Paz e foi membro do Conselho Mundial da Paz (CMP), o que lhe abriu as portas
para a participação em diversos congressos no
estrangeiro.
Devido à sua intensa atividade cívica e política, foi
várias vezes presa pela PIDE, tendo-se refugiado na Madeira (nos anos 50) e,
depois, em Paris (1962-1969). No exílio, recebia portugueses de todos os
quadrantes sociais (intelectuais, artistas, políticos e emigrantes económicos),
mantendo uma vasta rede de amigos, que eram também os companheiros da luta
contra ditadura.
Tinha 80 anos quando se deu o 25 de Abril de 74.
Viveu intensamente a revolução dos cravos, como vivera, aliás, toda a sua vida. Sentia-se
jovem e capaz de fazer parte de um novo futuro democrático, livre.
Maria Lamas morreu no dia 6 de Dezembro de 1983,
deixando o legado intemporal do seu modo fraterno de estar entre os seus que, na
realidade, eram todos os cidadãos. Entre outros projectos, foi autora de vários livros - entre os quais os romances A Ilha Verde e Para além do Amor - , criou revistas infantis e dirigiu a Modas e Bordados (entre 1928 e 1947), revolucionando a linha editorial da revista ao transformá-la num espaço para "escutar" as mulheres, num movimento silencioso e subtil de transformação das portuguesas. Em 1947, empreendeu uma grande viagem pelo país em busca das suas «irmãs portuguesas»: a edição do retrato social As mulheres do meu país (1948-50) foi a sua resposta à indiferença do governo em relação à condição feminina e à extinção do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, que presidiu entre 1945 e 1947.
26.9.13
Despedida
A uma prima, Paula Cristina Monteiro. Descansa em paz.
(Paula Cristina, a mais alta, ao meio; à esquerda, Susana; à direita, Cristina Maria).
23.9.13
In memoriam António Ramos Rosa
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
não posso adiar o coração
Não posso adiar o amor para outro século
António Ramos Rosa
(n.Faro 1924 - f.Lisboa 2013)
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
não posso adiar o coração
Não posso adiar o amor para outro século
António Ramos Rosa
(n.Faro 1924 - f.Lisboa 2013)
21.9.13
16.9.13
10.9.13
parabéns à pin
há nove anos constituía-se a associação portuguesa de joalharia contemporânea PIN. esta exposição inaugurada ontem e até 4 de Outubro na galeria tereza seabra (rua da rosa 158, em Lisboa, ao bairro alto) celebra esse momento de união conseguido em Setembro de 2004 e renovado ano após ano. a cidade das mulheres tinha de se associar a esta jóia no cimo do bolo. celebremos pois o futuro. parabéns a todos/as. bem hajam.
6.9.13
The Beatles - I Want You "She's So Heavy" (2009 Stereo Remaster)
Esta foi a última canção em que os quatro beatles trabalharam juntos, o que aconteceu a 20 de Agosto de 1969, reza o relato-comentário no YT. Nesse ano em Portugal era publicado o livro «Os Idólatras» de Maria Judite de Carvalho (Prelo, Lisboa, 1969).
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