Uma exposição, a não perder, para quem está em Lisboa. «There are as many different kinds of art as there are different women» (Linda Nochlin). Reúne várias obras de artistas como Louise Borgeois, Vera Mantero, Paula Rego, Cindy Sherman, Ana Mendieta, Francesca Woodman, entre outros nomes. Atenção ao programa de actividades, que promete também. Curadora e curador, respectivamente: Ana Rito e Hugo Barata.
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30.11.09
Mulheres na arte (III)
Uma exposição, a não perder, para quem está em Lisboa. «There are as many different kinds of art as there are different women» (Linda Nochlin). Reúne várias obras de artistas como Louise Borgeois, Vera Mantero, Paula Rego, Cindy Sherman, Ana Mendieta, Francesca Woodman, entre outros nomes. Atenção ao programa de actividades, que promete também. Curadora e curador, respectivamente: Ana Rito e Hugo Barata.
27.11.09
25.11.09
Desaparecidas
Este é um dia para lembrar. Definido no I Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, realizado em 1981, em Bogotá, Colombia, 25 de Novembro é o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher. A data foi escolhida para lembrar as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leonidas Trujillo na República Dominicana. Em 1991 foi iniciada a campanha mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, que propôs os 16 dias de activismo contra a violência contra as mulheres, que começam a 25 de Novembro e encerram-se a 10 de Dezembro, data do aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 1948. Em Março de 1999 a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamava 25 de Novembro o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres.
O dia é assinalado hoje em Lisboa com o lançamento da campanha Maltrato Zero, iniciativa que decorre em simultâneo nos 22 países ibero-americanos. O vice-presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), Manuel Albano, disse à Agência Lusa que a «grande mensagem da campanha é alertar as pessoas para que denunciem situações de violência contra as mulheres, no sentido de ajudar a combater esta realidade. Spots de rádio, televisão, cartazes, informações e um site na Internet são algumas das componentes da campanha.»
Desde o início deste ano já morreram em Portugal 26 mulheres, às mãos dos seus agressores, maridos, ex-companheiros, ou namorados. O ano anterior tinha fechado com o pesado número de 40 mulheres mortas. Mas 2009 ainda não terminou e para já são estas as Desaparecidas.
24.11.09
Faces de Eva 22
23.11.09
22.11.09
20.11.09
19.11.09
18.11.09
Idalina
Carta de Repúdio (II)
Com conhecimento ao Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Grupos Parlamentares, Ministro dos Negócios Estrangeiros
Pela Libertação dos homens e mulheres detidos/as arbitrariamente
Em 28 de Maio, 35 activistas de movimentos sociais turcos, de sindicatos, de organizações de defesa dos direitos das mulheres e de defesa dos direitos humanos foram presos ilegalmente, tendo-lhes sido confiscados computadores, CDs e documentos das instalações da Confederação dos Sindicatos do Sector Público e do Sindicato de Professores, entre outras.
Não foram feitas acusações formais contra estes homens e mulheres, tendo sido alegado que o processo era confidencial.
Presentemente são 22 os detidos, sendo a maioria sindicalistas, professores e quatro membros da Marcha Mundial das Mulheres.
O julgamento que devia ter ocorrido a 8 de Agosto, foi adiado para os próximos dias 19 e 20 de Novembro no 10º Tribunal de Izmir. A este julgamento serão presentes os actualmente 22 detidos e mais 9 outros inicialmente presos e depois libertados.
Os abaixo-assinados manifestam a sua indignação pelas prisões ilegais, pelo lapso de tempo entre as detenções e a acusação e pela demora no julgamento destes activistas turcos, assim como pela confiscação ilegal de equipamento, material e documentos.
Denunciam a repressão que se abate sobre sindicalistas, activistas de movimentos sociais e de movimentos de oposição na Turquia.
Exigem a imediata libertação de todos os detidos a quem prestam a sua solidariedade e o fim da repressão contra os movimentos sociais.»
Carta de repúdio
A Coordenação Portuguesa da Marcha Mundial das Mulheres (a que se associam diversas organizações dos movimentos sociais portugueses, com destaque para organizações sindicais, de defesa da paz, de defesa dos direitos humanos, de defesa dos direitos das mulheres e de defesa dos direitos de imigrantes) está hoje pelas 11h na Embaixada da Turquia para entregar uma Carta de Repúdio exigindo a imediata libertação das 10 mulheres e 12 homens presos arbitrariamente desde o dia 28 de Maio.
Para além destes 22 activistas turcos ainda presos, serão julgadas mais nove pessoas inicialmente detidas e depois libertadas. Sem acusação formal, estes homens e mulheres serão julgados em Izmir a 19 e 20 de Novembro, sendo o seu “crime” o serem sindicalistas do KESK (Confederação de Sindicatos de Trabalhadores Públicos) do Sindicato de Professores Egitim Sem, membros da Marcha Mundial das Mulheres, da Associação de Direitos Humanos e da Assembleia Turca pela Paz.
A Carta de Repúdio subscrita por diversas organizações portuguesas denuncia a repressão que se abate sobre sindicalistas, movimentos sociais e de oposição na Turquia, manifesta a sua indignação pela arbitrariedade de todo o processo num total desrespeito pelos direitos humanos e exige a imediata libertação de todos/as os/as detidos/as.
Os primeiros subscritores:Coordenadora Portuguesa da Marcha Mundial das Mulheres
UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta
Solidariedade Imigrante
CGTP – IN
CPPC – Conselho Português para a Paz e Cooperação
SPGL – Sindicato dos Professores da Grande Lisboa
ILGA – Portugal
AJPaz
Casa do Brasil de Lisboa
SOS Racismo
17.11.09
um sentimento intenso e uma flor
16.11.09
fim de semana musical
Depeche Mode em Lisboa, 14.11.09
13.11.09
História das mulheres (II)
Aquelas mulheres dificilmente sobreviveram ao fim da primeira noite na cadeia, acusadas de "obstrução à via pública". Bateram em Lucy Burns algemaram-lhe as mãos acima da cabeça às grades da cela, e deixaram-na ali durante a noite, sangrando e ofegante.
Atiraram Dora Lewis para dentro de uma cela escura, esmagaram-lhe a cabeça contra a cama metálica e ela perdeu os sentidos. A sua companheira de cela, Alice Cosu, pensou que Lewis estava morta e sofreu um ataque de coração. Outros relatos contam as violências físicas praticadas sobre estas mulheres. Assim se desenrolou a Noite de Terror, a 15 de Novembro de 1917, quando o director da prisão de Occoquan Workhouse, na Virginia, ordenou aos seus guardas que dessem uma lição às sufragistas presas porque elas tinham se atrevido a manifestarem-se pelo direito ao voto.
Durante semanas, a única água que elas tiveram para beber era a de um balde, e a sua comida estava infestada de vermes.
Quando uma das líderes, Alice Paul, iniciou uma greve de fome, amarraram-na a uma cadeira, colocaram-lhe um tubo na garganta e verteram um líquido até ela vomitar. Foi torturada assim durante semanas, até se passar palavra para a imprensa.
Todas as mulheres que sempre puderam votar, deter bens, e gozar de direitos iguais precisam de se lembrar que os direitos das mulheres tiveram de ser conquistados. Sabemos hoje qual o preço que foi pago para hoje termos aqui os nossos direitos?
Este ano comemora-se o o 80º Aniversário do Caso "Persons" no Canada, which finally declared women in Canada to be Persons! »
Knowledge is Freedom: hide it, and it withers; share it, and it blooms (P. Hill)
12.11.09
Telenovela e vida real
Christine Geraghty é professora de Estudos Fílmicos e Televisivos da Universidade de Glasgow. Os seus interesses são a ficção televisiva e cinematográfica (em especial a adaptação de romances e peças), o cinema inglês (desde 1939), a teoria da televisão, os géneros ficcionais, as audiências, as estrelas de cinema e os estudos culturais.
10.11.09
Carolina Michaëlis
Organização:
Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
Coordenação Científica:
Maria Manuela Gouveia Delille
12 Nov. - 18 Dez. 2009
Segunda a Sexta-feira
10h00 às 12h00 e 15h00 às 17h00
Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra - Sala de S. Pedro