18.11.09

Carta de repúdio

Solidariedade com os/as activistas presos/as arbitrariamente na Turquia

A Coordenação Portuguesa da Marcha Mundial das Mulheres (a que se associam diversas organizações dos movimentos sociais portugueses, com destaque para organizações sindicais, de defesa da paz, de defesa dos direitos humanos, de defesa dos direitos das mulheres e de defesa dos direitos de imigrantes) está hoje pelas 11h na Embaixada da Turquia para entregar uma Carta de Repúdio exigindo a imediata libertação das 10 mulheres e 12 homens presos arbitrariamente desde o dia 28 de Maio.
A iniciativa é um acto de solidariedade que ocorre junto à Embaixada da Turquia em Lisboa (Av. das Descobertas – 22) e terá muitas outras réplicas em vários países da Europa e em todo o mundo. Estão também confirmadas as presenças de um membro do Comité Internacional da Marcha Mundial das Mulheres e de um dirigente da CGTP- IN em Izmir, nos julgamentos a 19 e 20 deste mês.

Para além destes 22 activistas turcos ainda presos, serão julgadas mais nove pessoas inicialmente detidas e depois libertadas. Sem acusação formal, estes homens e mulheres serão julgados em Izmir a 19 e 20 de Novembro, sendo o seu “crime” o serem sindicalistas do KESK (Confederação de Sindicatos de Trabalhadores Públicos) do Sindicato de Professores Egitim Sem, membros da Marcha Mundial das Mulheres, da Associação de Direitos Humanos e da Assembleia Turca pela Paz.

A Carta de Repúdio subscrita por diversas organizações portuguesas denuncia a repressão que se abate sobre sindicalistas, movimentos sociais e de oposição na Turquia, manifesta a sua indignação pela arbitrariedade de todo o processo num total desrespeito pelos direitos humanos e exige a imediata libertação de todos/as os/as detidos/as.

Os primeiros subscritores:Coordenadora Portuguesa da Marcha Mundial das Mulheres
UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta
Solidariedade Imigrante
CGTP – IN
CPPC – Conselho Português para a Paz e Cooperação
SPGL – Sindicato dos Professores da Grande Lisboa
ILGA – Portugal
AJPaz
Casa do Brasil de Lisboa
SOS Racismo

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