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31.12.15
30.12.15
Sinto, logo valorizo
Mujerícolas: Saber Decir No: Dominique Matti sabe lo que es confundir la amabilidad con ser un felpudo, dejarse llevar por la corriente o por lo que quieran l...
29.12.15
28.12.15
25.12.15
24.12.15
23.12.15
20.12.15
T-shirt
Ana de Castro Osório e Carolina Beatriz Ângelo no dia 28 de Maio de 1911, na rua Pascoal de Melo, em Lisboa, o primeiro dia em que uma mulher votou em Portugal. Depois disso, tudo voltou ao mesmo, ao costume. As sufragistas portuguesas mereciam também que a sua história fosse contada em linguagem cinematográfica. Investigadoras/es de História e de Estudos sobre as Mulheres já fizeram muito trabalho sobre o tema.
19.12.15
18.12.15
17.12.15
Natália
A EXALTAÇÃO DA PELE
Hoje quero com a violência da dádiva interdita.
Sem lírios e sem lagos
e sem o gesto vago
desprendido da mão que um sonho agita.
Existe a seiva. Existe o instinto. E existo eu
suspensa de mundos cintilantes pelas veias
metade fêmea metade mar como as sereias.
Natália Correia, in O Sol nas Noites e o Luar nos Dias
15.12.15
Parabéns Alex!
Ana Cruz (à esquerda) e Alexandra Alves Luís. Juntas e ao vivo, após a sessão de «Las Sufragistas» no cinema São Jorge, durante a mostra de cinema da américa latina (dia 12, 19h30). Dentro da sala, a realizadora falou com o seu público e cá fora a conversa continuou.
14.12.15
13.12.15
i c e b e r g
«Primeiros icebergs», c.1950, Eduardo Lopes.
“I have been able to see my life as from a great altitude, as a sort of landscape, and with a deepening sense of the connection of all its parts,” Oliver Sacks
Banda sonora: Svanur.
10.12.15
In memoriam Fatima Mernissi
«Nasci em 1940 num harém em Fez, uma cidade marroquina do século IX, cinco mil quilómetros a ocidente de Meca e mil quilómetros a sul de Madrid, uma das perigosas capitais dos cristãos. O meu pai costumava dizer que os problemas com os cristãos começavam quando as fronteiras sagradas, ou hudud, não eram respeitadas. Nasci em pleno caos, uma vez que nem os cristãos nem as mulheres aceitavam as fronteiras.»
Fatima Mernissi, Sonhos Proibidos, Memórias de um Harém em Fez (Porto: Asa, 1999), p.7
9.12.15
Florbela
«Amigo longínquo e querido, a triste charneca desdenhada envia-lhe, em nome doutra desdenhada ainda mais triste, um braçado de saudades acabadinhas de colher.» in Carta da Herdade, Alentejo, Junho de 1930. Florbela Espanca (8.12.1894 - 8.12. 1930).
8.12.15
A solidão como soberania
Mujerícolas: Hola, ¿estás sola?: Nos han enseñado a tener miedo a la libertad; miedo a tomar decisiones, miedo a la soledad. El miedo a la soledad es un gran impedi...
7.12.15
6.12.15
4.12.15
1.12.15
25.11.15
19.11.15
18.11.15
15.11.15
love love love (you)
ontem em lisboa para nos apresentar heart of a dog, laurie anderson falou-nos do que a motivou para este seu filme: aparentemente, uma cadela chamada lolabelle, muito especial, mas já desaparecida.
mais do que isso, o que faz mover laurie: a linguagem, diz ela. a memória, o próprio cinema, dizemos nós, como modo de organizar a informação do ponto de vista visual e da narrativa da imagem em movimento, mas também de uma ideia de autoetnografia que inclui a fotografia, a música, e a vida organizada em histórias de vida. todo um processo, enfim. para a segurança interna, como também para a sociologia, essas histórias são "dados". nos estados unidos de laurie tratam os humanos como matéria classificada, e fonte de (in)segurança.
só vendo o filme para admirar o modo de fazer cinema de laurie: fala de coisas vistas ao nível do olhar de um cão (será que isto vem do cinema japonês, de Ozu, que filmava à altura da cabeça do cão).
laurie fala-nos das emoções e sentimentos inerentes ao ser humano como um processo que começa na infância (dela) e que é trabalhado ao longo da vida, lançando questões, fazendo um estado da arte sobre a linguagem que vai a wittgenstein (tratado lógico-filosófico, ponto 7: «Whereof one cannot speak, thereof one must be silent.»), e a kierkgaard.
aqui e ali, ela vai juntando os elementos biográficos, sonoros, musicais, na sua própria narração. e que voz nos oferece ela!!
o lou reed, a quem é dedicado o filme, «ao espírito do meu marido lou reed», aparece na parte final da banda sonora, a cantar o tema que serve o genérico; é ele também que aparece no papel do «médico» de laurie (criança) quando ela passa uma temporada no hospital, e ainda é ele que surge num quadro-momento fugidio na praia. saudade de quem partiu.
não sabemos quando este filme vai para as salas (devia ir já amanhã ; ) mas procurem saber junto do lisbon estoril film festival. ontem foi a estreia em Portugal e segundo paulo branco a segunda vez que foi apresentado na europa. estão de parabéns pela noite de sábado. obrigada. dizem-nos que a laurie anderson vai estar de novo no festival, desta vez no monumental, hoje, domingo, 16h30, para falar sobre william burroughs.
em jeito de nota, foi pena na quinta-feira passada ter sido cancelado o filme de john berger, «ways of seeing»: 'a cópia chegou em más condições' - disseram. resta-me o livro, e se eu gosto dele. love love love. You. my love.
14.11.15
«Somos do país do sim»
Somos do país do sim
o da tristeza em azul,
tudo o que existe é assim
neste sul.
Mostramos o sol e o mar
E vendemo-lo a quem tem,
Para podermos aguentar
O que vem.
Ah, país do fato preto,
Meu país engravatado
Do grande amor em soneto
Da grande desgraça em fado.
Maria Judite de Carvalho
o da tristeza em azul,
tudo o que existe é assim
neste sul.
Mostramos o sol e o mar
E vendemo-lo a quem tem,
Para podermos aguentar
O que vem.
Ah, país do fato preto,
Meu país engravatado
Do grande amor em soneto
Da grande desgraça em fado.
Maria Judite de Carvalho
13.11.15
11.11.15
8.11.15
Valerie Steele em Portugal
A fundadora e directora da revista de referência sobre estudos de moda, Fashion Theory, vai estar em Portugal dia 26 de Novembro. Desde 2003 que Valerie Steele é directora do Museu no Fashion Institute of Technology (FIT), onde é curadora desde 1997. A conferência em Lisboa irá realizar-se no Auditório Gustave Eiffel, na Alameda das Linhas de Torres, 179.
História das mulheres
Mujerícolas: 10 Mujeres Revolucionarias que no estudiarás en lo...: La historia a menudo tiende a pasar por alto las contribuciones de las Mujeres Revolucionarias que han sacrificado su tiempo y...
Mulheres fortes.
Mulheres fortes.
6.11.15
Ana by herself = ana salazar
É uma apresentação de regresso! ao futuro, pois claro, não tivesse a assinatura Ana Salazar. Eis no Público, o texto de Joana sobre Ana.
Ontem como hoje, reencontrar as propostas de ana by ana salazar dirigidas às passerelles das nossas cidades é sempre um prazer. Continuam lá os jogos de geometria acentuados por assimetrias, o preto total, as formas longe do corpo, as rendas colocadas de modo a desenharem a pele com o desenho de sombras, como convém. Uma peça-frente-colar de Valentim Quaresma relembrou uma colaboração de longa data (20 anos!) entre o criador de jóias e a criadora de moda. Muito bonito Ana! Muito bonito Cristina Barradas. Toda a equipa que produziu o desfile de ontem num hotel da baixa lisboeta está de parabéns. Chapeau(x)!
4.11.15
UZB apresenta...
Para uma matinée em contexto de interiores ;) O apartamento. De Billy Wilder (1960).
3.11.15
Sufragistas!
Ana de Castro Osório, e Carolina Beatriz Ângelo, médica, primeira mulher a votar em Portugal a 28 de Maio de 1911.
Estreia nos cinemas (NOS) dia 5 de Novembro «Suffragettes»/As Sufragistas, da realizadora Sarah Gavron, argumento de Abi Morgan, produção de Faye Ward e Alison Owen.
1.11.15
31.10.15
28.10.15
26.10.15
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