escrita olhares perspectivas críticas ensaios artes género feminismos sociologia moda
25.2.11
24.2.11
notícias que valem a pena (ler)
Amanhã será lançado no Porto o livro «A igualdade de mulheres e homens no trabalho e no emprego em Portugal. Políticas e Circunstâncias», com organização de Virgínia Ferreira, pelas 18h00, na Sala de Reuniões do CIIE (sala 120), da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (Rua Dr. Manuel Pereira da Silva). A apresentação da obra estará a cargo de Maria do Pilar González (Faculdade de Economia da Universidade do Porto).
O Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto promove o Workshop «Introduzir a Igualdade de Género no Reinventar de Lideranças» no dia 9 de Março, pelas 10h00, na Sala de Reuniões da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, junto ao Bar dos Professores), destinado a líderes locais ou pessoas em lugares de tomada de decisão. Partindo da questão de como o poder e a liderança se entrecruzam com a igualdade de homens e de mulheres, este workshop foi pensado para criar um espaço onde possamos abrandar, reflectir e trocar experiências, através da metodologia 'Aprendizagem pela Conversa' (Conversational Learning de Baker, Jensen e Kolb), conversando para “encontrar novos sentidos” e “deixar emergir novos conhecimentos”, permitindo o desenvolvimento de um olhar crítico sobre a realidade, promotor de práticas inovadoras. A equipa de dinamização do workshop será constituída por Cláudia Múrias e Raquel Ribeiro do projecto Lideranças Partilhadas. A inscrição é gratuita, mas sujeita a limite de participantes (até às 9h00 do dia 3 de Março), para liderancas@gmail.com
O Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD) realizará um seminário subordinados ao tema «Mulheres na Ciência: Contributo para o crescimento inteligente». O evento terá lugar no dia 2 de Março, pelas 14h30, nas instalações do CIEJD, no Palacete do Relógio, ao Cais do Sodré, em Lisboa.
Esta iniciativa é uma realização conjunta do CIEJD e da Equipa Interdepartamental para a Igualdade do MNE, em colaboração com o Instituto Diplomático, e que pretende assinalar as Comemorações do Centenário do Dia Internacional da Mulher. O seminário abordará o quadro da situação actual das investigadoras portuguesas e a importância do eixo Investigação para o desenvolvimento de uma economia baseada no conhecimento e inovação, no quadro da nova Estratégia Europa 2020. A inscrição é feita previamente através do endereço inscricoes@ciejd.pt
O Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD) realizará um seminário subordinados ao tema «Mulheres na Ciência: Contributo para o crescimento inteligente». O evento terá lugar no dia 2 de Março, pelas 14h30, nas instalações do CIEJD, no Palacete do Relógio, ao Cais do Sodré, em Lisboa.
Esta iniciativa é uma realização conjunta do CIEJD e da Equipa Interdepartamental para a Igualdade do MNE, em colaboração com o Instituto Diplomático, e que pretende assinalar as Comemorações do Centenário do Dia Internacional da Mulher. O seminário abordará o quadro da situação actual das investigadoras portuguesas e a importância do eixo Investigação para o desenvolvimento de uma economia baseada no conhecimento e inovação, no quadro da nova Estratégia Europa 2020. A inscrição é feita previamente através do endereço inscricoes@ciejd.pt
O 10º Congresso da Associação Europeia de Sociologia, ESA Social Relations in Turbulent Times ocorrerá em Genebra, 7 a 10 de Setembro, e os resumos podem ser submetidos até 8 de Março.
Bom dia internacional da mulher ;)
Na ordem do dia...
Com um número limitado de participantes, o seminário «Leituras» reúne um conjunto de investigadores, estudantes e docentes interessados em debater três textos que interpelam simultaneamente a História contemporânea, a História da Arte, a Antropologia e a Sociologia. A acção de leitura conjunta promove a discussão de questões transdisciplinares e o confronto entre práticas e reflexões teóricas particulares a cada área. As inscrições podem ser feitas para o endereço: seminariostrans@gmail.com
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Sala 07 – Piso 0 Edifício ID
Av.Berna, 26 - Lisboa
hoje 10 de Março 7 de Abril
18h00
23.2.11
21.2.11
escolha da semana
Prossegue amanhã, 22, pelas 18h30, no Instituto Cervantes, em Lisboa, o Ciclo de Cinema «Espaço Feminino: Realizadoras contemporâneas», com o filme Lo mejor de mí (2008, 78') de Roser Aguilar, com Marian Álvarez , Juan Sanz , Lluís Homar , Alberto Jiménez, Marieta Orozco.
A decorrer, em Vila Velha de Rodão (castelo Branco), está a exposição sobre a República na Biblioteca de Vila Velha de Rodao, sobre a Republica ( ate 15 Março) e ainda sobre «Olhares...Os Nossos Médicos (1883-1983)» que permanece até 30 Abril. [Para contactar a Biblioteca: 272 540 308 ou biblioteca@cm-vvrodao.pt]
18.2.11
16.2.11
15.2.11
Acampamento Europeu de Jovens Feministas
Há alguns meses jovens raparigas feministas da Marcha Mundial das Mullheres da Europa iniciaram a organização de um acampamento de jovens feministas que vai acontecer em França, no próximo Verão. Foi enviado um apelo para que os grupos de jovens feministas da Marcha e redes amigas se juntassem a esta preparação. O objectivo do acampamento é criar um espaço confortável, onde se possa partilhar as experiências de lutas e construir laços fortes e sustentáveis entre jovens feministas na Europa. Neste momento, já estão envolvidas jovens feministas de França, País Basco, Galiza, Suíça, Portugal e Turquia. Está criado um fórum para promover discussões entre os grupos, que é preciso se subscrever para enviar mensagens.
14.2.11
Crónica do caos organizado, com leveza à mistura
Depois de uma longa e proveitosa espera na entrada do museu do design e da moda (MUDE), no passado dia 10, ao final da tarde, chegou-se finalmente ao andar onde ia acontecer o «desfile» e onde esteve até final de Janeiro a exposição «Assinado por Tenente» - uma exposição comissariado pelo criador de moda que relacionou em dois patamares conceptuais distintos (o da sua própria história, e o da colecção do museu), documentada por um ‘livro objecto’ onde se relata todo o processo criativo, incluindo uma entrevista feita a Tenente por Anabela Mota Ribeiro.
Se há sítio onde se pode fazer observação sociológica é parada numa fila, à espera. É esta espera que fomenta a observação. Em tempos, havia um professor de Sociologia que dizia que um dos melhores locais para fazer observação sociológica era a paragem de autocarro. Aqui, parada no museu, o tempo pára (aliás, uma coisa tem a ver com outra, pois o museu favorece só por si mesmo essa interrupção do tempo). Deu para perceber que o público de Tenente é já muito variado, vindo de vários campos profissionais e/ou artísticos. À minha frente, estava uma procuradora. Mais atrás, uma actriz de novela. Gente gira e jornalistas vários – desde a revista cor de rosa à mais sofisticada. Uma rapariga na fila, estava quase a desistir: «E se fóssemos para casa, ter com os peixinhos da horta?». O meu pensamento andava também por essas paragens, mas com outro menu: caldo verde. Uma meia hora de espera para entrar num desfile de um criador até nem é muito. Tudo depende do amor que lhe temos. Muitas câmaras de televisão já lá estavam em cima, quando o público finalmente pode entrar para a sala. Afinal era tudo muito livre, não havia cadeiras e circulava-se à vontade. Claro, se se conseguisse. Mas rapidamente este ambiente de caos foi capaz de se organizar e gerar ordem.
Não se tratou bem de um desfile, como eu esperava. Quem me manda a mim esperar? Estou a brincar. Prefiro chamar ao momento uma exposição-museu, com movimento. Um happening, enfim. No lugar dos manequins de «Assinado por Tenente», estavam agora manequins de carne e ossos, vestindo a sua colecção Primavera/Verão 2011, apresentada assim no MUDE em cima da estação (como é prática, por exemplo, nos calendários da alta costura).
À entrada da sala, destacam-se duas manequins muito jovens, de vestido vermelho, em pose descontraída, não musealizadas portanto. Graças à parte, é bastante interessante esta mostra em contexto de exposição-museu, de peças que ainda não conheceram a vida quotidiana da próxima Primavera/Verão. Não chega a dar saudades do futuro (Eduardo Lourenço on my mind) mas quase.
E por conseguinte entre magotes de gente, lá íamos encontrando amigos/as e deparando-nos com mais manequins humanos, em grupos organizados. Poderiam estar a ocupar uma vitrina, uma plataforma, um friso, uma galeria de modernos, enfim, que abandonava esse local de ‘exposição’ em direcção à passerelle, como quem desce para a rua. Aliás, o simulacro é esse mesmo: uma passerelle significa uma rua. O/a manequim desloca-se do lugar onde o olhar se fixa fixo, para o espaço do olhar em movimento. Gostámos. Gostei. O trabalho sobre o gosto é também um exercício de apropriação de território(s). A escrita idem. «O caos é a ordem por organizar»: frase retirada do trabalho num mural de um writer em pleno campo das cebolas, onde o graffiti e Saramago se encontram nesta cidade. Vamos jantar.
Cristina L. Duarte
Se há sítio onde se pode fazer observação sociológica é parada numa fila, à espera. É esta espera que fomenta a observação. Em tempos, havia um professor de Sociologia que dizia que um dos melhores locais para fazer observação sociológica era a paragem de autocarro. Aqui, parada no museu, o tempo pára (aliás, uma coisa tem a ver com outra, pois o museu favorece só por si mesmo essa interrupção do tempo). Deu para perceber que o público de Tenente é já muito variado, vindo de vários campos profissionais e/ou artísticos. À minha frente, estava uma procuradora. Mais atrás, uma actriz de novela. Gente gira e jornalistas vários – desde a revista cor de rosa à mais sofisticada. Uma rapariga na fila, estava quase a desistir: «E se fóssemos para casa, ter com os peixinhos da horta?». O meu pensamento andava também por essas paragens, mas com outro menu: caldo verde. Uma meia hora de espera para entrar num desfile de um criador até nem é muito. Tudo depende do amor que lhe temos. Muitas câmaras de televisão já lá estavam em cima, quando o público finalmente pode entrar para a sala. Afinal era tudo muito livre, não havia cadeiras e circulava-se à vontade. Claro, se se conseguisse. Mas rapidamente este ambiente de caos foi capaz de se organizar e gerar ordem.
Não se tratou bem de um desfile, como eu esperava. Quem me manda a mim esperar? Estou a brincar. Prefiro chamar ao momento uma exposição-museu, com movimento. Um happening, enfim. No lugar dos manequins de «Assinado por Tenente», estavam agora manequins de carne e ossos, vestindo a sua colecção Primavera/Verão 2011, apresentada assim no MUDE em cima da estação (como é prática, por exemplo, nos calendários da alta costura).
À entrada da sala, destacam-se duas manequins muito jovens, de vestido vermelho, em pose descontraída, não musealizadas portanto. Graças à parte, é bastante interessante esta mostra em contexto de exposição-museu, de peças que ainda não conheceram a vida quotidiana da próxima Primavera/Verão. Não chega a dar saudades do futuro (Eduardo Lourenço on my mind) mas quase.
E por conseguinte entre magotes de gente, lá íamos encontrando amigos/as e deparando-nos com mais manequins humanos, em grupos organizados. Poderiam estar a ocupar uma vitrina, uma plataforma, um friso, uma galeria de modernos, enfim, que abandonava esse local de ‘exposição’ em direcção à passerelle, como quem desce para a rua. Aliás, o simulacro é esse mesmo: uma passerelle significa uma rua. O/a manequim desloca-se do lugar onde o olhar se fixa fixo, para o espaço do olhar em movimento. Gostámos. Gostei. O trabalho sobre o gosto é também um exercício de apropriação de território(s). A escrita idem. «O caos é a ordem por organizar»: frase retirada do trabalho num mural de um writer em pleno campo das cebolas, onde o graffiti e Saramago se encontram nesta cidade. Vamos jantar.
Cristina L. Duarte
a m ar(te)
Inaugura 16 de Fevereiro, a partir das 21h, a exposição Fogo pequeno de três (ex-alunas do Ar.Co), Ana Eliseu, Andrea Brandão e Marta Caldas na Galeria Diferença (na Rua S.Filipe Nery, 42), em Lisboa, onde estará patente até 2 de Abril. Quarta-feira será também o último dia da exposição O Meio Instável de Francisca Carvalho (professora e ex-aluna do Ar.Co), Nuno Gueifão (ex-aluno do Ar.Co) e Paulo Brighenti (Responsável do Departamento de Desenho e ex-aluno do Ar.Co) no Museu Geológico (Rua da Academia das Ciências, 19, 2º).
No próximo Sábado inaugura a partir das 15h30 a exposição Transporto sempre uma viagem de Ângela Ferreira (ex-professora no Ar.Co), Anna da Palma, António Lago, Bernardo RB, Bolos Quentes, Carla Filipe, Daniel Ribeiro Duarte, Eduardo Matos, Eric Many, Francesco Rocchini, Igor Vasconcelos, João Vladimiro, Júlia de Carvalho Hansen, João Sousa Cardoso, Luísa Homem, Mafalda Santos, Manuel Santos Maia, Maria Carolina Fenati, Nuno Ramalho, Osso Vaidoso - Ana Deus e Alexandre Soares, Rafael Bordalo Pinheiro e Susana Chiocca na Galeria Quadrum (Rua Alberto Oliveira, Palácio dos Corchéus, 52), patente até 17 de Abril.
No Porto, espreitar também esta exposição The Walking Women, de Ana Pérez-Quiroga (ex-aluna do Ar.Co), na Quase-Galeria (Rua do Vilar 54), patente até 4 de Março.
No Porto, espreitar também esta exposição The Walking Women, de Ana Pérez-Quiroga (ex-aluna do Ar.Co), na Quase-Galeria (Rua do Vilar 54), patente até 4 de Março.
Finalmente, dia 17, inaugura a exposição de fotografia, Reflexões na Patagónia, de Roberto Santandreu, na Galeria Arte Periférica, no CCB, em Lisboa.
11.2.11
9.2.11
Parabéns UL!
A universidade de Lisboa faz 100 anos. Está de parabéns, portanto. e são muitas as formas de nos juntarmos às comemorações ao longo deste ano. Amanhã, por exemplo, vai inaugurar às 19h30 uma mostra de arte contemporânea, espaço_arte@ulis2011 na Reitoria da Universidade de Lisboa. Entretanto, há um programa excelente de conferências designado «100 lições», de que destaco aqui para já a palestra de Maria Isabel Barreno, escritora e feminista.
Também no âmbito das comemorações, a Universidade de Lisboa vai atribuir na próxima sexta-feira o grau de Honoris Causa à artista Paula Rego, cerimónia que decorrerá na Aula Magna, às 15h00.
A pintora já recebeu também o título Honorary Doctor em 1999 pelas Universidades de St. Andrews, na Escócia, e de East Anglia, em Norwich, tendo-lhe sido atribuído o mesmo título pela Rhode Island School of Design, nos Estados Unidos (2000), e pelo London Institute (2002), para além de ter sido distinguida pelas universidades de Roehampton e de Oxford (2005).
madame yevonde
Madame Yevonde (n.1893), Yevonde Cumbers Middleton, era uma fotógrafa inglesa e sufragista, inspirada por Man Ray e muito inspiradora, como se pode constatar quando se consultam as suas obras. Uma amiga da cidade das mulheres, Gigi, deu a conhecer esta artista e ela aqui fica no éter do(s) dia(s). Obrigada!
amor pela paz
No Nordeste da Índia as mulheres desejam e lutam pela paz, como relata o artigo do New York Times, «Torchbearers for Victims in a Violent Land», por NILANJANA S. ROY.
http://www.nytimes.com/2011/02/09/world/asia/09iht-letter09.html
love amor amour amore liebe als beeld dragoste & etc.
Beatles, and I love her, para ilustrar o 20º aniversário da modalisboa, já que o seu tema é nesta edição o a m o r : amor ao calendário de desfiles e/ou semana da moda de Lisboa, desde 1991 (com paragem em 1994, ano em que Lisboa foi capital europeia da cultura, e em 1995).
Dias 10, 11, 12 e 13 de Março a ModaLisboa volta à passerelle, no Pátio da Galé, Terreiro do Paço e no MUDE (Museu do Design e da Moda), em Lisboa, com as novas propostas dos/as criadores/as portugueses/as para o próximo Outono/Inverno. «Nesta 36ª edição estará presente o empenho e a determinação com que há 20 anos planeámos o futuro. A ModaLisboa comemora 20 anos com a mesma energia e com o mesmo amor. (...) A ModaLisboa foi a primeira Semana de Moda a nascer depois das grandes capitais de estilo como Paris, Milão, Nova Iorque e Londres. Acreditou e apostou tudo: pela primeira vez a estética da Moda encontrou-se com as disciplinas criativas que a rodeiam e complementam, como a fotografia, o design gráfico, a arquitectura, a música, a instalação... Hoje multiplicam-se as Semanas de Moda, e é corrente esta noção de pluralidade e contaminação artística, mas a ModaLisboa esteve lá antes, num outro tempo. Sempre acreditámos que a Moda deveria fazer parte de uma cidade e de um país, e que o seu desenvolvimento é um acto profundo de democracia, recorda Eduarda Abbondanza».
3.2.11
Parabéns Dino!
"Are You Ready Lola"
2.2.11
Quebrar a barreira do medo no Cairo
http://www.nytimes.com/2011/02/02/world/middleeast/02iht-letter02.html
Está longe de ser a primeira vez que o activismo na internet levou as pessoas a protestar, mas no Egipto isto foi levado a cabo por uma mulher, como é relatado neste artigo do New York Times, assinado por MONA EL-NAGGAR.
Está longe de ser a primeira vez que o activismo na internet levou as pessoas a protestar, mas no Egipto isto foi levado a cabo por uma mulher, como é relatado neste artigo do New York Times, assinado por MONA EL-NAGGAR.
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