«Num
salão de cabeleireira, na Boavista. Era tudo uma agitação. Eu estava com uma
cliente à espera da minha patroa; a cliente tinha um cão minúsculo que estava
no sofá a comer um pastel de nata. O cão é que estava a comer a nata. A patroa
nunca mais chegava e eu peguei no telefone para lhe ligar e já só se ouviam as
conversa cruzadas. Fui aos escritórios que haviam lá no prédio perguntar se
sabiam o que se estava a passar e eles disseram que era uma revolução. Foi tão giro,
estava eu a começar a namorar com o meu amor.» Alice.
1 comentário:
Que beleza de testemunho!
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