Quando conheci a Maria Emília Stone já ela era professora há muitos séculos... tive a graça de a apanhar na cadeira de O tempos das mulheres, na então pós-graduação (2004/05) de Estudos sobre as mulheres (hoje um mestrado, cada vez com mais alunas), na NOVA FCSH. Dentro e fora da aula, Maria Emília era uma mulher divertida, por isso escrevo assim neste tom.mas não posso deixar de dizer que fui apanhada de surpresa há poucos minutos: uma das investigadoras de Faces de Eva desapareceu ~ os meus sentimentos a todos os amigos e família. Foi graças a ela que aterrei num século XIX em Portugal cheio de mulheres a escrever na imprensa, mesmo que sob pseudónimo. Fiquei fã de uma Antónia Gertrudes Pusich, filha de um general austro-húngaro, e primeira mulher a dirigir e a ser proprietária de um jornal (feito mais do que único em Portugal), a «Assembleia Literária». Gostei de a ter conhecido. Maria Emília e eu ríamos das mesmas coisas.
Em 2006, tão inspirada por mulheres assim, deu-me para criar um blogue, ainda a vogar, a cidade das mulheres, onde comecei por publicar alguns dos trabalhos escritos para algumas disciplinas. O início do texto que fiz para O Tempo das mulheres fica aqui; querendo, é ir entrando nas publicações seguintes.
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