Natal aproxima-se como se fosse um aparelho a fazer-se à pista. A angústia da aterragem é sempre a mesma. Os que já partiram, há muito ou há pouco tempo fazem(me) falta. Ontem entrei numa igreja na rua Garrett e lá estavam as figuras no presépio, entre outras que povoam a fé humana. O menino estava ao colo e não nas palhinhas deitado, parece que só hoje o colocam em modo berçário, percebi isso através de um amigo que também ontem entrou naquela igreja, outra hora. Também vi a santa Rita de Cássia, santa das causas impossíveis (não serão todas?). Mas a que me impressionou ontem mais foi a das dores, com um punhal espetado ... Para (o)sentir basta ter coração. Voltando ao ponto de onde parti, a floresta de onde saiu esta árvore e o avião que me vai levar deste texto para fora: saiu das mãos do Adelino, para pousar no ramo desta árvore de Vina. Festas felizes.
cristina l. duarte
Sem comentários:
Enviar um comentário