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29.9.10
Tapeçarias de Portalegre
As Tapeçarias de Portalegre integram o concurso nacional «7 Maravilhas do Alentejo». Quem quiser votar nelas (o que quer dizer votar no trabalho das tecedeiras da manufactura e de artistas que elas transportam para as tapeçarias), faça o favor! É só entrar no sítio margem sul, e no lado esquerdo do ecrã encontram-se as fotos das candidaturas.
(Na foto, «Cruzeiro Seixas»/Tapeçaria).
Mulheres e I República
Hoje
Lançamento de «As Mulheres na Implantação da República» dia 30 de Setembro, quinta-feira, às 19h30 (CEBUCHHOLZ, rua Duque de Palmela, em Lisboa) da autoria de Fina d'Armada, com apresentação da Prof.ª Dra. Elza Pais, Secretária de Estado da Igualdade. Esta obra trata das mulheres de Norte a Sul do País que tiveram algum papel no processo de implantação da República. Não trata das Mulheres na Primeira República, trata das lutas femininas colectivas ou isoladas para a instauração de um novo regime, depositando nessa mudança o desejo de melhoria da sua condição. Começa em 1880, quando Angelina Vidal discursa na abertura do partido republicano do Porto, vestida de verde e vermelho (origem das cores da nossa bandeira?), e termina com a morte de Carolina Beatriz Ângelo, em 1911, que, de certa forma, significa a morte dos sonhos.
Teresa Pinto
Dar visibilidade à multiplicidade de expressões, percursos e experiências femininas no período da 1ª. República é reconstituir os elos de um legado histórico inspirador para os combates a travar no presente, porque as conquistas e direitos adquiridos não estão garantidos para sempre. Valorizar o património da nossa memória colectiva é fortalecer a res publica e a cidadania.
Entidades promotoras: Faces de Eva. Centro de Estudos sobre a Mulher, Universidade Nova de Lisboa; Câmara Municipal de Lisboa; Grupo de Trabalho para as Comemorações Municipais do Centenário da República; Biblioteca Museu República e Resistência.
Congresso Histórico Internacional - I República e Republicanismo - 29 de Setembro a 2 de Outubro - Palácio de S. Bento, Lisboa; Seminário «A República, a Luta e o Movimento de Mulheres, dia 9 de Outubro, 14h30-19h00, Centro Cultural José Manuel Fernandes, Baixa da Banheira, Moita, com Maria Alice Samara, Isabel Lousada, Álvaro Arranja, Maria Goretti Matias e Dulce Rebelo.
Quinta-Feira
Lançamento de «As Mulheres na Implantação da República» dia 30 de Setembro, quinta-feira, às 19h30 (CEBUCHHOLZ, rua Duque de Palmela, em Lisboa) da autoria de Fina d'Armada, com apresentação da Prof.ª Dra. Elza Pais, Secretária de Estado da Igualdade. Esta obra trata das mulheres de Norte a Sul do País que tiveram algum papel no processo de implantação da República. Não trata das Mulheres na Primeira República, trata das lutas femininas colectivas ou isoladas para a instauração de um novo regime, depositando nessa mudança o desejo de melhoria da sua condição. Começa em 1880, quando Angelina Vidal discursa na abertura do partido republicano do Porto, vestida de verde e vermelho (origem das cores da nossa bandeira?), e termina com a morte de Carolina Beatriz Ângelo, em 1911, que, de certa forma, significa a morte dos sonhos.
Sábado
A República foi preparada e concretizada com a participação activa de centenas de mulheres e foi vivenciada por mais de três milhões de portuguesas.
Perfilhassem ou não os ideais republicanos, elas sustentaram causas, encabeçaram iniciativas, romperam barreiras. Tomassem maior ou menor consciência dos direitos alcançados ou das Reivindicações goradas, elas produziram, alimentaram, cuidaram. Enfim, os seus percursos marcaram as trajectórias do país.
Esta exposição, ela própria um lugar de memória, não podia deixar de ser selectiva, criando outros efeitos de luz e de sombra.
Ao sublinhar o papel das mulheres espera-se contribuir para ressignificar o conhecimento sobre o período republicano.
Perfilhassem ou não os ideais republicanos, elas sustentaram causas, encabeçaram iniciativas, romperam barreiras. Tomassem maior ou menor consciência dos direitos alcançados ou das Reivindicações goradas, elas produziram, alimentaram, cuidaram. Enfim, os seus percursos marcaram as trajectórias do país.
Esta exposição, ela própria um lugar de memória, não podia deixar de ser selectiva, criando outros efeitos de luz e de sombra.
Ao sublinhar o papel das mulheres espera-se contribuir para ressignificar o conhecimento sobre o período republicano.
Teresa Pinto
Dar visibilidade à multiplicidade de expressões, percursos e experiências femininas no período da 1ª. República é reconstituir os elos de um legado histórico inspirador para os combates a travar no presente, porque as conquistas e direitos adquiridos não estão garantidos para sempre. Valorizar o património da nossa memória colectiva é fortalecer a res publica e a cidadania.
Natividade Monteiro
Entidades promotoras: Faces de Eva. Centro de Estudos sobre a Mulher, Universidade Nova de Lisboa; Câmara Municipal de Lisboa; Grupo de Trabalho para as Comemorações Municipais do Centenário da República; Biblioteca Museu República e Resistência.
26.9.10
«Poesia Reunida» premiada
Maria Teresa Horta (n. Lisboa, 1937) ganhou o Prémio Máxima Vida Literária pelo seu livro «Poesia Reunida», publicado em 2009 pela Dom Quixote. Com perfil poético escrito por Maria João Reynaud, encontra-se no livro com 849 páginas toda a obra poética publicada de Maria Teresa Horta. Encontramos na obra desta autora feminista poemas da sua fase inicial - desde «Espelho Inicial» (1960) - até ao trabalho poético «Inquietude» (2006), e o nunca antes editado em Portugal «Feiticeiras» (2006). Saudamos daqui da cidade das mulheres esta nossa heroína, cuja luta pelos direitos das mulheres é inseparável da sua carreira literária.
As mulheres voam
como os anjos
Com as suas asas feitas
de cristal de rocha da memória
Maria Teresa Horta, «anjos mulheres», I, Poesia Reunida, 2009
23.9.10
O grande Elias
Nos dias 7, 8 e 9 de Outubro realiza-se em Florença, Itália, a conferência «Beyond dichotomous thinking. The legacy and continuing relevance of Norbert Elias' Sociology». Será no Polo delle Scienze Sociali, Università degli studi di Firenze (Consultar aqui o programa).
Girls will be boys...
http://www.nytimes.com/2010/09/21/world/asia/21gender.html
«Afghan Boys Are Prized, So Girls Live the Part», por Jenny Nordberg (New York Times, 20 Setembro 2010). Sob pressão para terem filhos, algumas famílias no Afeganistão vestem as suas raparigas de rapazes. Girls will be boys...
22.9.10
Outono surrealista
Exposição de Cruzeiro Seixas na Galeria Zem Arte, São Brás de Alportel, sexta-feira, 24 de Setembro, 21h00. Até 31 de Outubro.
No âmbito das comemorações do Centenário da República, a Câmara Municipal de S. Brás de Alportel quis homenagear Cruzeiro Seixas, celebrando os 25 anos da sua estadia e vivência nesta vila algarvia, com uma exposição de Tapeçaria e Desenho. A Manufactura de Tapeçarias de Portalegre abraçou com todo o empenho o projecto, pois tem desenvolvido uma já longa e profícua colaboração com a consagrada figura do mundo artístico português e expoente do movimento Surrealista em todas as suas manifestações.
... Eu considero-o não somente como um grande surrealista português, mas, sobretudo, como uma figura marcante do surrealismo universal. Mais que um pintor e um poeta, é um manifestante, quero dizer, um homem que manifesta a supremacia da vida interior. Isso confere-lhe uma qualidade pouco comum no mundo actual.
... Eu considero-o não somente como um grande surrealista português, mas, sobretudo, como uma figura marcante do surrealismo universal. Mais que um pintor e um poeta, é um manifestante, quero dizer, um homem que manifesta a supremacia da vida interior. Isso confere-lhe uma qualidade pouco comum no mundo actual.
Sarane Alexandrian (França, 1927 - 2009), ensaísta, romancista e historiador de arte. Fundou e dirigiu a revista Supérieur Inconnu.
21.9.10
20.9.10
16.9.10
«Corpo a Corpo»
Está a decorrer, até sábado, no Centro de Arte La Regenta o 2º encontro de performance «Cuerpo a Cuerpo», no 427 da Calle Léon y Castillo na cidade de Las Palmas de Gran Canaria, onde participa a portuguesa Andrea Inocêncio.
Andrea dedica-se à investigação e criação artística num processo contínuo de aprendizagem, baseado na participação activa e na produção cultural colectiva e individual. O seu trabalho levanta problemáticas culturais, políticas, sociais e de género através de um diálogo crítico e irónico. Actualmente a artista trabalha em torno da figura da mulher artista, heroína e migrante, da violência social e da luta pela sobrevivência em meio hostil.
Memória histórica dos feminismos
«Não devemos esquecer que o primeiro homem que em Portugal fez afirmações feministas, o primeiro que levantou a sua voz em prol da libertação da mulher, foi Magalhães Lima.» (A Mulher e a Criança, Setembro 1910)
In Agenda Feminista 2010, «As Mulheres e a República», edição Faces de Eva/ UMAR, Lisboa, 2009
15.9.10
Agatha Christie
14.9.10
In memoriam Francisco Ribeiro
Francisco Ribeiro (1966-2010). Deixou-nos uma obra sua Desiderata - a junção do bem e tantas outras canções dos Madredeus. Nunca o esqueceremos. Descansa em paz Francisco.
frase do dia
«A Alma Feminina é a única revista feminista que se publica em Portugal.» (Alma Feminina, Set-Out 1921)
In Agenda Feminista 2010, «As Mulheres e a República», edição Faces de Eva/ UMAR, Lisboa, 2009.
13.9.10
Women's Worlds 2011
As propostas de comunicação para Women's Worlds 2011 podem ser enviadas até 11 de Outubro. O tema do encontro - que irá terá lugar no Canadá, Ottawa, Gatineau, entre 3 e 7 de Julho do próximo ano - é «Inclusions, exclusions, and seclusions: Living in a globalized world». Boas propostas!
frase do dia
O feminismo, ramo do socialismo sem o qual este seria imperfeito, é uma das questões que mais preocupam a humanidade. (Luís de Almeida Nogueira, O Mundo, 08/09/1907)
In Agenda Feminista 2010, «As Mulheres e a República», edição Faces de Eva/ UMAR, Lisboa, 2009.
12.9.10
Parabéns UMAR
a cidade das mulheres dá os parabéns à União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), uma associação feminista de âmbito nacional criada a 12 de Setembro de 1976 e que começou por chamar-se União das Mulheres Antifascistas e Revolucionárias. no longo caminha que já trilharam, inclui-se o último congresso feminista 2008, que congregou todos os activismos, dos mais académicos e científicos aos mais sociais e de cidadania. as suas áreas de intervenção são muitas e os projectos também. destaco as Bibliotecas pela Igualdade de Género (BIG). a luta continua.
10.9.10
«Dança, rapariga, dança»
Às 15h30 passa na Cinemateca a fita «Dance, girl, dance» (1940), de Dorothy Arzner, com Maureen O'Hara, Lucille Ball, Louis Hayward. Uma das escassas realizadoras de Hollywood antes da Segunda Guerra, Dorothy Arzner (1897-1979) fez um filme feminista que tem por tema a ambição de uma jovem bailarina.
Cinemateca Portuguesa, Rua Barata Salgueiro, 39, em Lisboa.
Na foto: Maureen O'Hara (n.Dublin, Irlanda, 1920).
elmo pensador enfrenta duelo com leque (II)
9.9.10
8.9.10
elmo pensador enfrenta duelo com leque
PUT YOU THINKING HELMET ON#2 THE DUELS
Por Ana Fonseca
Por Ana Fonseca
Durante a minha vivência em Londres, uma cidade fascinante e ao mesmo tempo dura e impessoal dada a sua dimensão e dinâmica social, sentia que usava uma “armadura”, que apenas retirava quando de férias em Lisboa, onde tomava consciência do facto de sentir-me “mais leve”.
Ao retornar a Lisboa e depois de ter vivido oito anos em Londres, há sempre um tomar de consciência do passado e uma certa inadequação sobre a situação presente, um sentimento de “entre lugares” que cria ansiedade e deslocação. Como a ansiedade é inerente à condição humana, esta foi a razão da substituição do chapéu pelo elmo (mais bélico e intemporal). Resolvi então criar um conjunto de elmos para a minha vida quotidiana, gadgets que gostaria de ter sempre a mão para vencer os obstáculos diários (resolução de problemas; lidar com a vitória; ter ideias brilhantes; guardar segredos; coragem; liberdade).
Este projecto começou por ser apenas uma série de cinco desenhos. Após a conclusão, tomei consciência das suas potencialidades performativas. Por conseguinte, pensei em vencer um medo real: o público, tornando desta forma o performativo real.
Com esse fim, os elmos serão concretizados em metal e a performance série put your thinking helmet on será um duelo entre o “eu” e o “medo”.
Quando penso nos meus desenhos, imediatamente lembro-me de uma pintura neoclássica: O Juramento dos Horácios, por Jacques-Louis David, 1784. A relação com esta obra vai para além do mero facto de ela mostrar “elmos”, mas sim por ser um símbolo revolucionário, um símbolo de uma nova estética que rompe com as tradições barrocas e rococós, ligadas ao regime de monarquias totalitaristas e assume-se como estética de uma nova geração e regime. Os elmos são também símbolos de uma vontade pessoal de revolução interior. Resgatar a “guerreira”, romper com a apatia e resignação e avançar.
Revoluções e grandes mudanças a nível pessoal nunca são pacíficas, há sempre um período de sofrimento e adaptação. Muitas vezes as mudanças ocorrem por factos que nos motivam a sairmos da nossa “zona de conforto” e buscar novas soluções.
Voltando à nossa relação com os objectos, também os classificamos como “inofensivos” e “perigosos”. Para este projecto e tendo em conta o seu enquadramento num museu de artes decorativas e ainda pelo facto de ser uma “mulher artista” pensei em subverter o uso dado a um objecto considerado “inofensivo” e até fútil, de preferência e torná-lo nocivo ou por ventura até letal.
Por associação livre de ideias, cheguei à conclusão de que o objecto perfeito seria um leque. A minha explicação tem como base a sua morfologia que me lembra um cravo (símbolo revolucionário) e como objecto decorativo e ligado à burguesia (leques em marfim e com decorações barrocas), carrega assim uma carga simbólica ambígua. Para acentuar essa ambiguidade, o meu intuito é torná-lo numa arma (doméstico, feminino e letal). Durante a minha pesquisa sobre leques, deparei-me que há no Japão a tradição de lutas com leques, como forma de arte marcial.
Como estrutura da performance, tomei como ponto de partida os duelos de esgrima desportiva contemporâneos e irei criar uma coreografia que será uma fusão de esgrima com katá japonês.
Local da Performance: Fundação Ricardo Espírito Santo (Largo das Portas do Sol, 2 – Lisboa).
Data e Hora: Sexta-feira, dia 10 de Setembro, 19h00
Duração da performance: entre três a cinco minutos, o tempo
máximo em média de uma música pop.
Elementos visuais: dois intervenientes vestidos com fatos de esgrima.
Ao retornar a Lisboa e depois de ter vivido oito anos em Londres, há sempre um tomar de consciência do passado e uma certa inadequação sobre a situação presente, um sentimento de “entre lugares” que cria ansiedade e deslocação. Como a ansiedade é inerente à condição humana, esta foi a razão da substituição do chapéu pelo elmo (mais bélico e intemporal). Resolvi então criar um conjunto de elmos para a minha vida quotidiana, gadgets que gostaria de ter sempre a mão para vencer os obstáculos diários (resolução de problemas; lidar com a vitória; ter ideias brilhantes; guardar segredos; coragem; liberdade).
Este projecto começou por ser apenas uma série de cinco desenhos. Após a conclusão, tomei consciência das suas potencialidades performativas. Por conseguinte, pensei em vencer um medo real: o público, tornando desta forma o performativo real.
Com esse fim, os elmos serão concretizados em metal e a performance série put your thinking helmet on será um duelo entre o “eu” e o “medo”.
Quando penso nos meus desenhos, imediatamente lembro-me de uma pintura neoclássica: O Juramento dos Horácios, por Jacques-Louis David, 1784. A relação com esta obra vai para além do mero facto de ela mostrar “elmos”, mas sim por ser um símbolo revolucionário, um símbolo de uma nova estética que rompe com as tradições barrocas e rococós, ligadas ao regime de monarquias totalitaristas e assume-se como estética de uma nova geração e regime. Os elmos são também símbolos de uma vontade pessoal de revolução interior. Resgatar a “guerreira”, romper com a apatia e resignação e avançar.
Revoluções e grandes mudanças a nível pessoal nunca são pacíficas, há sempre um período de sofrimento e adaptação. Muitas vezes as mudanças ocorrem por factos que nos motivam a sairmos da nossa “zona de conforto” e buscar novas soluções.
Voltando à nossa relação com os objectos, também os classificamos como “inofensivos” e “perigosos”. Para este projecto e tendo em conta o seu enquadramento num museu de artes decorativas e ainda pelo facto de ser uma “mulher artista” pensei em subverter o uso dado a um objecto considerado “inofensivo” e até fútil, de preferência e torná-lo nocivo ou por ventura até letal.
Por associação livre de ideias, cheguei à conclusão de que o objecto perfeito seria um leque. A minha explicação tem como base a sua morfologia que me lembra um cravo (símbolo revolucionário) e como objecto decorativo e ligado à burguesia (leques em marfim e com decorações barrocas), carrega assim uma carga simbólica ambígua. Para acentuar essa ambiguidade, o meu intuito é torná-lo numa arma (doméstico, feminino e letal). Durante a minha pesquisa sobre leques, deparei-me que há no Japão a tradição de lutas com leques, como forma de arte marcial.
Como estrutura da performance, tomei como ponto de partida os duelos de esgrima desportiva contemporâneos e irei criar uma coreografia que será uma fusão de esgrima com katá japonês.
Local da Performance: Fundação Ricardo Espírito Santo (Largo das Portas do Sol, 2 – Lisboa).
Data e Hora: Sexta-feira, dia 10 de Setembro, 19h00
Duração da performance: entre três a cinco minutos, o tempo
máximo em média de uma música pop.
Elementos visuais: dois intervenientes vestidos com fatos de esgrima.
4.9.10
3.9.10
Mulheres e República
Exposição e do Ciclo de Conferências que o grupo de investigação Faces de Eva-CESNOVA da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, a Biblioteca-Museu República e Resistência e a Câmara Municipal de Lisboa irão realizar entre 2 de Outubro e 15 de Dezembro de 2010, para comemorar o Centenário da Implantação da República.
A República foi preparada e concretizada com a participação activa de centenas de mulheres e foi vivenciada por mais de três milhões de portuguesas.
Perfilhassem ou não os ideais republicanos, elas sustentaram causas, encabeçaram iniciativas, romperam barreiras. Tomassem maior ou menor consciência dos direitos alcançados ou das reivindicações goradas, elas produziram, alimentaram, cuidaram. Enfim, os seus percursos marcaram as trajectórias do país.
Esta exposição, ela própria um lugar de memória, não podia deixar de ser selectiva, criando outros efeitos de luz e de sombra.
Ao sublinhar o papel das mulheres espera-se contribuir para ressignificar o conhecimento sobre o período republicano.
Teresa Pinto
Dar visibilidade à multiplicidade de expressões, percursos e experiências femininas no período da 1ª República é reconstituir os elos de um legado histórico inspirador para os combates a travar no presente, porque as conquistas e direitos adquiridos não estão garantidos para sempre. Valorizar o património da nossa memória colectiva é fortalecer a res publica e a cidadania.
Natividade Monteiro
Perfilhassem ou não os ideais republicanos, elas sustentaram causas, encabeçaram iniciativas, romperam barreiras. Tomassem maior ou menor consciência dos direitos alcançados ou das reivindicações goradas, elas produziram, alimentaram, cuidaram. Enfim, os seus percursos marcaram as trajectórias do país.
Esta exposição, ela própria um lugar de memória, não podia deixar de ser selectiva, criando outros efeitos de luz e de sombra.
Ao sublinhar o papel das mulheres espera-se contribuir para ressignificar o conhecimento sobre o período republicano.
Teresa Pinto
Dar visibilidade à multiplicidade de expressões, percursos e experiências femininas no período da 1ª República é reconstituir os elos de um legado histórico inspirador para os combates a travar no presente, porque as conquistas e direitos adquiridos não estão garantidos para sempre. Valorizar o património da nossa memória colectiva é fortalecer a res publica e a cidadania.
Natividade Monteiro
2.9.10
1.9.10
In memoriam Corinne Day
A fotógrafa Corinne Day (1962-2010) faleceu na passada sexta-feira. Captou imagens de moda, com o seu estilo único, sendo ela a autora da imagem da capa da revista inglesa Face, onde vemos uma miúda chamada Kate Moss, com cerca de 16 anos. Corinne dizia que a fotografia permite «chegar o mais perto possível da vida real, mostrando-nos coisas que normalmente não se vêem. Estes são os momentos mais íntimos das pessoas, e às vezes a intimidade é triste».
Corinne Day RIP.
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