Congresso Histórico Internacional - I República e Republicanismo - 29 de Setembro a 2 de Outubro - Palácio de S. Bento, Lisboa; Seminário «A República, a Luta e o Movimento de Mulheres, dia 9 de Outubro, 14h30-19h00, Centro Cultural José Manuel Fernandes, Baixa da Banheira, Moita, com Maria Alice Samara, Isabel Lousada, Álvaro Arranja, Maria Goretti Matias e Dulce Rebelo.
Quinta-Feira
Lançamento de «As Mulheres na Implantação da República» dia 30 de Setembro, quinta-feira, às 19h30 (CEBUCHHOLZ, rua Duque de Palmela, em Lisboa) da autoria de Fina d'Armada, com apresentação da Prof.ª Dra. Elza Pais, Secretária de Estado da Igualdade. Esta obra trata das mulheres de Norte a Sul do País que tiveram algum papel no processo de implantação da República. Não trata das Mulheres na Primeira República, trata das lutas femininas colectivas ou isoladas para a instauração de um novo regime, depositando nessa mudança o desejo de melhoria da sua condição. Começa em 1880, quando Angelina Vidal discursa na abertura do partido republicano do Porto, vestida de verde e vermelho (origem das cores da nossa bandeira?), e termina com a morte de Carolina Beatriz Ângelo, em 1911, que, de certa forma, significa a morte dos sonhos.
Sábado
A República foi preparada e concretizada com a participação activa de centenas de mulheres e foi vivenciada por mais de três milhões de portuguesas.
Perfilhassem ou não os ideais republicanos, elas sustentaram causas, encabeçaram iniciativas, romperam barreiras. Tomassem maior ou menor consciência dos direitos alcançados ou das Reivindicações goradas, elas produziram, alimentaram, cuidaram. Enfim, os seus percursos marcaram as trajectórias do país.
Esta exposição, ela própria um lugar de memória, não podia deixar de ser selectiva, criando outros efeitos de luz e de sombra.
Ao sublinhar o papel das mulheres espera-se contribuir para ressignificar o conhecimento sobre o período republicano.
Perfilhassem ou não os ideais republicanos, elas sustentaram causas, encabeçaram iniciativas, romperam barreiras. Tomassem maior ou menor consciência dos direitos alcançados ou das Reivindicações goradas, elas produziram, alimentaram, cuidaram. Enfim, os seus percursos marcaram as trajectórias do país.
Esta exposição, ela própria um lugar de memória, não podia deixar de ser selectiva, criando outros efeitos de luz e de sombra.
Ao sublinhar o papel das mulheres espera-se contribuir para ressignificar o conhecimento sobre o período republicano.
Teresa Pinto
Dar visibilidade à multiplicidade de expressões, percursos e experiências femininas no período da 1ª. República é reconstituir os elos de um legado histórico inspirador para os combates a travar no presente, porque as conquistas e direitos adquiridos não estão garantidos para sempre. Valorizar o património da nossa memória colectiva é fortalecer a res publica e a cidadania.
Natividade Monteiro
Entidades promotoras: Faces de Eva. Centro de Estudos sobre a Mulher, Universidade Nova de Lisboa; Câmara Municipal de Lisboa; Grupo de Trabalho para as Comemorações Municipais do Centenário da República; Biblioteca Museu República e Resistência.
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