«2011 Agenda Feminista», ed.UMAR, 2010
escrita olhares perspectivas críticas ensaios artes género feminismos sociologia moda
30.6.11
29.6.11
Parabéns ZOC :*
Viva! A professora Zília Osório de Castro vai hoje ser homenageada pelas 18h na FCSH/UNL, com a edição de um livro, publicado pelo Centro de Estudos de Sociologia (CESNOVA) da Universidade Nova de Lisboa. A sessão vai contar com vários ‘cesnovianos’ e várias ‘faces de eva’. Contar a história de um grupo de investigação em estudos sobre as mulheres designado por Faces de Eva é falar de Zília Osório de Castro. Não sou a melhor pessoa para contar a sua história, mas o meu regresso à universidade está ligado também a ela, que, um belo dia, há uns seis anos atrás, me convidou para pertencer a Faces de Eva. A professora Zília – quem não a trata por tu, trata-a assim – estudou na Universidade de Coimbra, mas é na Universidade Nova de Lisboa que a encontramos desde os anos 80.
Quando regressei então à Nova para fazer a Pós-graduação em «Estudos sobre as mulheres, as mulheres na sociedade e na cultura» estávamos já em 2004. Conhecemo-nos no seminário «O tempo das mulheres» que integra o actual Mestrado. Primeira pergunta que ZOC me dirigiu (a mim, e à turma toda): 'o que é o feminismo?' Mais do que ‘luta pelos direitos das mulheres’ (que foi a minha resposta a essa pergunta), tenho vindo a descobrir muitos modos de estar no feminismo, que é acima de tudo hoje um movimento plural. Todos os debates em que tenho participado na sequência dos estudos sobre as mulheres/ de género/ ou feministas são dos encontros mais produtivos (cientificamente e não só) a que tenho assistido nos últimos anos, pois devolvem-nos a um empenhamento de cidadania e a uma teoria de conhecimento que busca no humano o sentido para a vida - esta, em qualquer parte do planeta em que nos encontremos, tem uma especificidade de género que quero continuar a estudar: a bem da história das mulheres, a bem da igualdade de género, e na luta contra a discriminação, de género.
E todos os dias há que dar vivas por haver mulheres que dedicam a sua vida às ideias, com história dentro. Na ciência e pela ciência, parabéns professora Zília!
E todos os dias há que dar vivas por haver mulheres que dedicam a sua vida às ideias, com história dentro. Na ciência e pela ciência, parabéns professora Zília!
28.6.11
Fim de tarde na Pó dos Livros
Hoje pelas 18h vai realizar-se a tertúlia Sexualidades, Género e Sociedade na livraria “Pó dos Livros”, Avenida Marquês de Tomar 89, em Lisboa. As ideias em discussão serão apresentadas por Manuel Lisboa e Lisa Vicente.
27.6.11
24.6.11
Tertúlia(s)
Na próxima terça-feira, dia 28 de Junho, pelas 18h vai realizar-se em Lisboa a tertúlia "Sexualidades, Género e Sociedade" na livraria “Pó dos Livros”, Avenida Marquês de Tomar 89, Lisboa. As ideias em discussão serão apresentadas por Manuel Lisboa e Lisa Vicente.
22.6.11
21.6.11
17.6.11
Vestir Kutsemba
Sábado, dia 18 Junho, vai realizar-se no Museu do Traje, em Lisboa a apresentação do Projecto “Vamos vestir esta causa!” da Associação Kutsemba, que culminará com um Desfile de Capulanas (Traje Típico Africano), de modo a divulgar o trabalho desenvolvido por 42 formandos que desenvolveram uma colecção de roupa e acessórios, veículo de comunicação e imagem futura da Associação.
O evento realizado em parceria com o CIVEC – Centro de Formação Profissional da Indústria de Vestuário e Confecção - tem como objectivo dar a conhecer ambas as entidades, divulgando as suas iniciativas, trabalhando em nome de causas.
A Kutsemba é um agente activo na integração e responsabilização de cada indivíduo, através de acções de cooperação para o desenvolvimento e voluntariado, fomentando o respeito e tolerância relativamente à interculturalidade e diversidade, em Portugal e na Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
Este evento será apresentado pela Coordenadora do Ano Europeu do Voluntariado Fernanda Freitas e contará com a presença da actriz Joana Santos, que irá desfilar com um dos trabalhos feitos no âmbito do projecto.
O evento realizado em parceria com o CIVEC – Centro de Formação Profissional da Indústria de Vestuário e Confecção - tem como objectivo dar a conhecer ambas as entidades, divulgando as suas iniciativas, trabalhando em nome de causas.
A Kutsemba é um agente activo na integração e responsabilização de cada indivíduo, através de acções de cooperação para o desenvolvimento e voluntariado, fomentando o respeito e tolerância relativamente à interculturalidade e diversidade, em Portugal e na Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
Este evento será apresentado pela Coordenadora do Ano Europeu do Voluntariado Fernanda Freitas e contará com a presença da actriz Joana Santos, que irá desfilar com um dos trabalhos feitos no âmbito do projecto.
15.6.11
13.6.11
artes, mulheres e estudos de género
Esta semana, para além destes diálogos na Universidade de Lisboa (Faculdade de Letras) sobre criatividade das mulheres, há ainda na quarta-feira a conferência «Science ant the arts» na FCSH/UNL, edifício ID (Av.Berna 26).
Para a semana, a 23 de Junho, em Inglaterra, a Universidade de Leeds organiza a conferência «Thriving on the edge of cuts: inspiration and innovations in Gender Studies».
Para a semana, a 23 de Junho, em Inglaterra, a Universidade de Leeds organiza a conferência «Thriving on the edge of cuts: inspiration and innovations in Gender Studies».
Em Julho: a 15 e 16 na FCSH «Não se importa que eu grave?», as jornadas sobre ética e metodologia na investigação sobre interacções discursivas.
10.6.11
Dia de Camões
Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda de mágoa e piedade,
enquanto houver no mundo saudade
quero que seja sempre celebrada.
Ela só, quando amena e marchetada
saía, dando ao mundo claridade,
viu apartar-se d' uma outra vontade,
que nunca poderá ver-se apartada.
Ela só viu as lágrimas em fio,
que de uns e de outros olhos derivadas
se acrescentaram em grande e largo rio.
Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas.
Luís Vaz de Camões [1524?-1580], Aquela triste e leda madrugada
cheia toda de mágoa e piedade,
enquanto houver no mundo saudade
quero que seja sempre celebrada.
Ela só, quando amena e marchetada
saía, dando ao mundo claridade,
viu apartar-se d' uma outra vontade,
que nunca poderá ver-se apartada.
Ela só viu as lágrimas em fio,
que de uns e de outros olhos derivadas
se acrescentaram em grande e largo rio.
Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas.
Luís Vaz de Camões [1524?-1580], Aquela triste e leda madrugada
8.6.11
7.6.11
6.6.11
4.6.11
2.6.11
hoje, «meto a colher!?»
No Porto, Praça da Batalha, das 17h às 21h, PELE apresenta uma instalação/performance contínua resultante da pesquisa e aprofundamento do tema da violência doméstica ao longo dos últimos cinco anos, através de vários projectos com diferentes populações, nomeadamente vítimas e agressores.
Numa estrutura em forma de cubo, vários intérpretes alternam entre si e recriam quadros domésticos, retratando as diferentes formas de violência no contexto da esfera privada. Como fundo, uma sonoridade constante e cíclica que sustenta a violência doméstica e a improvisação dos intérpretes.
Diz o ditado popular que “Entre marido e mulher ninguém mete a colher!”. Pegando nesta máxima tão profundamente enraizada no quotidiano dos portugueses, esta proposta transfere o espaço privado para o espaço público, desnudando-se aquilo que muitas vezes preferimos não ver, ouvir ou saber.
O público opta se entra, ou não, neste espaço íntimo, para que simbolicamente possa, ou não, “meter a colher”.
Esta instalação/performance integra em cena pessoas da comunidade do Porto, que participaram num Laboratório Artístico e são provenientes dos grupos de teatro comunitário dinamizados pela PELE.
Numa estrutura em forma de cubo, vários intérpretes alternam entre si e recriam quadros domésticos, retratando as diferentes formas de violência no contexto da esfera privada. Como fundo, uma sonoridade constante e cíclica que sustenta a violência doméstica e a improvisação dos intérpretes.
Diz o ditado popular que “Entre marido e mulher ninguém mete a colher!”. Pegando nesta máxima tão profundamente enraizada no quotidiano dos portugueses, esta proposta transfere o espaço privado para o espaço público, desnudando-se aquilo que muitas vezes preferimos não ver, ouvir ou saber.
O público opta se entra, ou não, neste espaço íntimo, para que simbolicamente possa, ou não, “meter a colher”.
Esta instalação/performance integra em cena pessoas da comunidade do Porto, que participaram num Laboratório Artístico e são provenientes dos grupos de teatro comunitário dinamizados pela PELE.
1.6.11
Sobre a história das Parteiras
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