A segunda semana de concertos do Jazz em Agosto em Lisboa, começa sob o signo do cinema - Ornette: Made in America, filme documental da realizadora Shirley Clarke, para seguir na Sala Polivalente do CAMJAP (FCG), às 18h30.
Elaborado ao longo de 20 anos e concluído em 1985 pela cineasta Shirley Clarke, desaparecida há 10 anos, este documentário retrata três décadas da vida de Ornette Coleman. Depois de muitas viagens, o músico regressou a casa, em 1983, altura em que lhe é dada a chave da cidade, pelo presidente da câmara de Fort Worth. O filme revela o universo criativo de Ornette Coleman através dos seus concertos, amigos e admiradores, incluindo entrevistas e fotografias - com a presença de uma lista de personalidades como William Borroughs, Don Cherry, Charlie Haden, Bryon Gisin. Vemos Ornette Coleman com a sua Prime Time Band (que nós tivémos oportunidade de ouvir em Portugal, no Jazz em Agosto de 1988) e com uma orquestra sinfónica.
As filmagens da realizadora incluem Ornette em conversa com a família, incluindo o seu filho Denardo - que integra como baterista o quinteto de Coleman presente no próximo sábado no Jazz em Agosto - e os amigos, excertos de entrevistas, viagens, e concertos – apresentando-se um registo notável da carreira deste músico nascido em 1930. O filme foi lançado recentemente em DVD para coincidir com o 2007 Grammy Awards, no qual o músico ganhou o prémio Lifetime Achievement. Este ano foi-lhe igualmente atribuído o prémio Pulitzer de música.
As filmagens da realizadora incluem Ornette em conversa com a família, incluindo o seu filho Denardo - que integra como baterista o quinteto de Coleman presente no próximo sábado no Jazz em Agosto - e os amigos, excertos de entrevistas, viagens, e concertos – apresentando-se um registo notável da carreira deste músico nascido em 1930. O filme foi lançado recentemente em DVD para coincidir com o 2007 Grammy Awards, no qual o músico ganhou o prémio Lifetime Achievement. Este ano foi-lhe igualmente atribuído o prémio Pulitzer de música.
Essencial para se compreender a história do jazz e o intercâmbio criativo que se gerou nos anos de 1960 e de 1970 na América o filme de Shirley Clarke revela-se assim como um retrato em movimento da vida de um artista tão inovador como é Ornette. Bastante aclamado aquando da sua realização, em 1985, o filme toma um significado hoje ainda maior pela carreira de Coleman e pela crescente influência que ele tem desde então. Ao mesmo tempo, a interpretação da sua vida e do seu tempo através do olhar de Shirley Clarke permanece tão fresca e excitante como antes.
As críticas ao filme
As técnicas inovadoras que a realizadora Shirley Clarke e a produtora Kathelin Hoffman empregaram neste filme assemelham-se de muito perto à música do homem que tomaram por tema, desafiando o formato tradicional de documentário de modo a revelar a extraordinária visão de Ornette, através de uma igualmente extraordinária realização artística.
Deborah Snyder, CEO, Synergetic Press.
As críticas ao filme
As técnicas inovadoras que a realizadora Shirley Clarke e a produtora Kathelin Hoffman empregaram neste filme assemelham-se de muito perto à música do homem que tomaram por tema, desafiando o formato tradicional de documentário de modo a revelar a extraordinária visão de Ornette, através de uma igualmente extraordinária realização artística.
Deborah Snyder, CEO, Synergetic Press.
Um retrato único de um gigante do jazz.
San Francisco Chronicle
San Francisco Chronicle
Um filme maravilhoso do complexo Ornette.
San Francisco Examiner
Um projecto único cuja composição rejeita fronteiras... em favor de um caminho mais alusivo ... o material fílmico é esplêndido, definitivamente valioso.
The Wire (London)
Clarke leva o público até à sua música e o seu espírito.
Twin Cities Reader (Minneapolis)
O filme não é apenas um filme sobre um grande músico... é também, como o título sugere, um filme sobre a América... e é brilhante.
Richard Roud, realizador, Film Society of Lincoln Center
San Francisco Examiner
Um projecto único cuja composição rejeita fronteiras... em favor de um caminho mais alusivo ... o material fílmico é esplêndido, definitivamente valioso.
The Wire (London)
Clarke leva o público até à sua música e o seu espírito.
Twin Cities Reader (Minneapolis)
O filme não é apenas um filme sobre um grande músico... é também, como o título sugere, um filme sobre a América... e é brilhante.
Richard Roud, realizador, Film Society of Lincoln Center
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