«Decotes» - Joalharia de Ana Albuquerque, uma exposição a ver a partir de amanhã, dia 1 de Março, no Museu Nacional do Traje, às 15h00.
escrita olhares perspectivas críticas ensaios artes género feminismos sociologia moda
29.2.08
28.2.08
Francesca
Francesca Woodman (n.Denver, 1958-1981) é um dos nomes cujo trabalho se pode ver na exposição «Poetry and dream - Surrealism and beyond» da Tate Modern (Room 8), em Londres. O trabalho desta artista americana, desaparecida prematuramente, reflecte a captação de uma vasta selecção de material visual do surrealismo. A sua fotografia, de grande intensidade, esbate ou intensifica os limites do (seu) corpo. Uma porta de embarque para este trabalho: Sais de Prata e Pixels.
26.2.08
A (nossa) economia
Entre dias 27 de Fevereiro e 1 de Abril decorrerão uma série de conferências sobre economia portuguesa. No grupo de seis conferencistas, figuras de relevo, não há uma única mulher. A Cidade das Mulheres não poderia deixar de salientar este facto. Há que consultar entretanto o sítio da FCSH em http://www.fcsh.unl.pt/apsociedade/ por forma a poder ter acesso à informação passível de ser entretanto actualizada, sobre este Curso de Especialização Pós-graduada em «Administração Pública e Sociedade», na FCSH/UNL. As conferências decorrerão entre as 18h00 e as 20h00.
25.2.08
A tia do Óscar II
Com alguma graça, que se esperava do anfitrião Jon Stewart, mas com alguma contenção, a noite dos óscares decorreu como esperado: bem. A cidade das mulheres reteve os nomes das realizadoras Cynthia Wade and Vanessa Roth, vencedoras do Óscar para Melhor Curta-Metragem Documental, com «Freeheld». Cynthia agradeceu desta forma: «Thank you. It was Lieutenant Laurel Hester's dying wish that her fight for, against discrimination would make a difference for all the same sex couples across the country that face discrimination every day. Discrimination that I don't face as a married woman. Sheila Nevins and HBO for making this film have a broadcast and a home on Cinemax later this year. To my husband Matthew Syrett, who took care of our children and held down a full-time job so that we could make this film. And to our incredible team in New York, thank you so much.» Impossível não mencionar também de raspão o Óscar de Melhor Guarda-Roupa para o filme «Elizabeth: the Golden Age» - design de figurinos por Alexandra Byrne - e os óscares para Melhor Actriz pelo trabalho fabuloso de Marion Cotillard em «La vie en rose», representando o papel de Edith Piaf, e Melhor Actriz Secundária para Tilda Swinton, em «Michael Crayton - Uma questão de Consciência». Ah, e ainda, o Melhor Argumento Original pertenceu a uma senhora chamada Diablo Cody (que tinha uma magnífica tatuagem no braço), que escreveu «Juno», de Jason Reitman. A ver. Assim como é a nao perder o filme de um dos nomes não vencedores da noite na categoria Melhor Animação de Longa-Metragem: «Persépolis» de Marjane Satrapi e Vincent Paronnaud.
23.2.08
A tia do Óscar
Reza a história que Margaret Herrick, membro da Academia, terá dito que a estatueta lhe parecia o seu tio Óscar. O nome passou a ser adoptado a partir de 1939. Mito ou realidade? Amanhã é a noite em que se entorna beleza na passadeira vermelha do Kodak Theatre. Lá dentro, no teatro, o brilhante comediante Jon Stewart (Daily Show) vai entreter as estrelas e os/as amantes de cinema. A aposta da Cidade das Mulheres é múltipla. Haja tempo para imaginar o cinema. (Na imagem: Angel Face, 1952, de Otto Preminger, com Jean Simmons e Robert Mitchum).
22.2.08
Frances
Inaugura hoje em Lisboa, pelas 22h00, na Culturgest, a exposição «The Fall of Frances Stark». São cerca de 50 obras, que contemplam colagens, desenhos, pinturas e vídeos, produzidas entre 1993 e 2007. O universo cativante de Frances Stark abrange a escrita, o acto de ler e a voz (uma voz omnipresente que se insinua através do texto), que são afinal pontos de partida para as suas obras visuais. Nelas incorpora frases extraídas de fontes muito diversas, por vezes textos literários, que são submetidos a operações de repetição, reprodução, fragmentação e justaposição a outros elementos visuais. A exposição tem curadoria de Phillip Van den Bossche, e resulta de uma colaboração entre o Van Abbemuseum em Eindhoven, o FRAC Bourgogne em Dijon e a Culturgest. «The Fall of Frances Stark» pode ser vista até 11 de Maio, na Galeria 2 da Culturgest.
21.2.08
In Memoriam Madalena Barbosa
A Cidade das Mulheres soube esta manhã que tinha falecido Madalena Barbosa. As feministas portuguesas estão de luto, por este desaparecimento. Amanhã, o seu livro «Que força é essa», é apresentado em Lisboa [ver post de dia 20], como estava previsto, mas agora, num lançamento póstumo. Aqui fica a devida homenagem, assinada por Manuela Tavares.
Que Força é essa, amiga?
“Ainda dizes que eu sou feminista radical?”, perguntaste com um sorriso, numa das minhas últimas visitas ao hospital. “Claro que sim, respondi de forma veemente. “Se não fosses tu e algumas poucas como tu, os contributos desta corrente não teriam cá chegado”. Sorriste de novo, com os olhos a brilhar, num rosto marcado pela doença, mas que persistiu até ao fim em manter a dignidade e uma força que foi um exemplo para todas nós.
Recordo-te na conversa frontal, no teu entusiasmo quando falavas das feministas de outros países, um pouco desgostosa, porque por cá as coisas não eram bem assim. Mas compreendias politicamente os contextos. Um texto teu, que encontrei recentemente no nosso centro de documentação, assim o testemunha.
Recordo-te, quando te convidámos para a Comissão Promotora do Congresso Feminista deste ano, ao qual já não consegues chegar, e do teu “muito obrigada por se terem lembrado de mim”, como se fosse possível ignorar-te.
Recordo-te, quando no teu leito de morte, te transmiti uma mensagem da Lígia Amâncio e me tornaste a dizer: “obrigada”.
Obrigada, dizemos nós Madalena.
Obrigada pelo teu exemplo, pela persistência, pela tua frontalidade, às vezes incómoda, pela tua clareza até ao fim.
Obrigada por te teres afirmado sempre feminista em toda a dimensão da tua vida.
Obrigada.
“Ainda dizes que eu sou feminista radical?”, perguntaste com um sorriso, numa das minhas últimas visitas ao hospital. “Claro que sim, respondi de forma veemente. “Se não fosses tu e algumas poucas como tu, os contributos desta corrente não teriam cá chegado”. Sorriste de novo, com os olhos a brilhar, num rosto marcado pela doença, mas que persistiu até ao fim em manter a dignidade e uma força que foi um exemplo para todas nós.
Recordo-te na conversa frontal, no teu entusiasmo quando falavas das feministas de outros países, um pouco desgostosa, porque por cá as coisas não eram bem assim. Mas compreendias politicamente os contextos. Um texto teu, que encontrei recentemente no nosso centro de documentação, assim o testemunha.
Recordo-te, quando te convidámos para a Comissão Promotora do Congresso Feminista deste ano, ao qual já não consegues chegar, e do teu “muito obrigada por se terem lembrado de mim”, como se fosse possível ignorar-te.
Recordo-te, quando no teu leito de morte, te transmiti uma mensagem da Lígia Amâncio e me tornaste a dizer: “obrigada”.
Obrigada, dizemos nós Madalena.
Obrigada pelo teu exemplo, pela persistência, pela tua frontalidade, às vezes incómoda, pela tua clareza até ao fim.
Obrigada por te teres afirmado sempre feminista em toda a dimensão da tua vida.
Obrigada.
21 de Fevereiro de 2008
20.2.08
19.2.08
Feminismos numa perspectiva histórica
No próximo dia 25 de Fevereiro, segunda-feira, irá realizar-se em Lisboa, na Sala Polivalente do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa, a conferência «International Feminisms in Historical Comparative Perspective, 19th-20th centuries», com organização de Anne Cova (ICS/UL) e de Ann Taylor Allen (Louisville University, EUA). Com várias participações, a conferência decorrerá a partir das 9h00 e até às 18h00, na Av.Prof.Aníbal de Bettencourt, nº9. Mais informações em www.ics.unl.pt.
Ana Luísa
Quarta-feira, dia 20 de Fevereiro, é lançado no Porto, pela Campo das Letras, o novo livro de Ana Luísa Amaral (n.Lisboa, 1956), «Entre dois rios e outras noites», no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett, Jardins do Palácio de Cristal, pelas 18h30. Professora associada da Faculdade do Porto, vive em Leça da Palmeira desde os nove anos de idade. A sua poesia encontra-se traduzida em várias línguas e brevemente será editada em Itália, onde recebeu o Prémio de Poesia Giuseppe Acerbi. No ano passado, obteve o Prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d'Escritas.
Entre as duas paisagens, entre os dois rios
mais físicos que tudo, partiram, as gaivotas, eu
perdi-me. Sem pertencer jamais a uma paisagem
própria. Mas o olhar que fala, fala de um ponto outro.
E sabe perspectivas de tempos
menos planos, tem sempre cores diversas,
muitos fios, basta Odisseu para as
desconjuntar
mais físicos que tudo, partiram, as gaivotas, eu
perdi-me. Sem pertencer jamais a uma paisagem
própria. Mas o olhar que fala, fala de um ponto outro.
E sabe perspectivas de tempos
menos planos, tem sempre cores diversas,
muitos fios, basta Odisseu para as
desconjuntar
Cursos Livres
A UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta) vai realizar neste semestre, em dois sábados, Cursos Livres sobre os seguintes temas: Prostituição/Serviços Sexuais (23 de Fevereiro), com Manuel Carlos Ferreira da Silva (NES/UM), Isabel do Carmo, Helena Neves (Univ. Lusófona) e um representante do Colectivo Hetaira; Tráfico de Mulheres (12 de Abril), com Isabel Varandas (CIG), Madalena Duarte (CES/UC), Lorenzo Bordonaro (CEAS/ISCTE) e Medina Omarkhanova (Solidariedade Imigrante).
Os cursos irão decorrer entre as 9h30 e 17h00, no SPGL (Sindicato de Professores da Grande Lisboa), na Rua Fialho de Almeida, nº3 Lisboa, no Bairro Azul); o curso sobre «Prostituição/Serviços Sexuais” decorrerá na Sala de Exposições e o curso sobre «Tráfico de Mulheres» decorrerá no Auditório. Mais Informações em http://www.umarfeminismos.org/.
Os cursos irão decorrer entre as 9h30 e 17h00, no SPGL (Sindicato de Professores da Grande Lisboa), na Rua Fialho de Almeida, nº3 Lisboa, no Bairro Azul); o curso sobre «Prostituição/Serviços Sexuais” decorrerá na Sala de Exposições e o curso sobre «Tráfico de Mulheres» decorrerá no Auditório. Mais Informações em http://www.umarfeminismos.org/.
18.2.08
In memoriam Alice Jorge
Desapareceu neste fim de semana uma das fundadoras da Cooperativa Gravura nos anos 50, Alice Jorge (n.Lisboa 1924-2008). A artista começou a expôr naquela década nas Exposições Gerais de Artes Plásticas, da Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA). Foi bolseira da Fundação Gulbenkian em Paris e igualmente em Lisboa. Agraciada com a Ordem de Santiago de Espada por mérito cultural, Alice Jorge formou-se em Pintura na Escola Superior de Belas-Artes. Para além da pintura e da gravura, a sua expressão artística foi também visível em trabalhos de cerâmica e de ilustração de livros. (Para consulta da sua biografia ver o Centro Português de Serigrafia).
17.2.08
Um caso de amor
Antony, «Hercules and Love Affair» - o single «Blind» com Antony será lançado no próximo dia 3 de Março. O resto do álbum, que inclui cinco faixas com este cantor, assim como com as vocalistas Nomi and Kim Ann Foxman sairá no final desse mês. Na Cidade das Mulheres esta música é já um caso sério... de dança.
15.2.08
14.2.08
11.2.08
Faces de Eva convidam Alice Samara
A próxima sessão cultural do grupo de investigação Faces de Eva - Estudos sobre a Mulher realiza-se na próxima quarta-feira, dia 13 de Fevereiro, às 15h00, no Auditório 2 da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/Universidade Nova de Lisboa ( Av.de Berna, 26-C, Torre B, 3.º Andar). A temática versará a leitura do livro de Alice Samara, recentemente publicado pela Esfera dos Livros, com o título Operárias e Burguesas: as mulheres no tempo da Republica. A autora irá estar presente e trocará impressões sobre a sua obra.
9.2.08
8.2.08
Teatro
Estreia na próxima terça-feira em Lisboa «Comédia ou a Força do Hábito», a partir de Thomas Bernhard, encenação de Mónica Calle, com David Pereira Bastos, Mónica Garnel e Mónica Calle. A peça irá estar em cena até 6 de Março, de segunda a quinta, 21h30, na Casa Conveniente (Rua Nova do Carvalho, 11 - ao Cais do Sodré).
7.2.08
Dois dias plenos e feministas
O colóquio «Estudos Feministas e Cidadania Plena» irá ter lugar na próxima sexta-feira e sábado, dias 8 e 9 de Fevereiro, em Coimbra, incluindo três conferências plenárias com incidência em áreas distintas do saber (a ciência política, a filosofia e a arte) e três mesas redondas sobre temas em que a cidadania plena das mulheres tem muitas vezes sido particularmente questionada: a maior vulnerabilidade das mulheres nos movimentos migratórios do nosso tempo; a violência a que as mulheres estão sujeitas pela fragilização sexual que lhes imputa a sociedade; o corpo, a sexualidade e os direitos reprodutivos, três valores que sistematicamente têm sido negados às mulheres.
O colóquio (cuja Comissão Organizadora é presidida por Maria Irene Ramalho) destina-se a sublinhar a criação da área de Estudos Feministas na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que estuda criticamente a situação das mulheres na sociedade e as suas representações na cultura dominante. No final da primeira década do século XXI, já nem «tudo terá de ser novo», como proclamavam as “Três Marias” no livro apreendido em 1972 pelas autoridades fascistas, Novas cartas portuguesas, de Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa. Muita coisa tem vindo a mudar como resultado das teorias e práticas feministas projectadas na escola, e na sociedade em geral, por um grupo de estudiosas e activistas empenhadas e corajosas. Mas muito há ainda a fazer no que respeita ao despertar e esclarecimento das consciências pela educação e pelo aprofundamento do saber.
Na sexta-feira, o colóquio termina pelas 18h00 com a leitura de poemas por Ana Luísa Amaral, poeta premiada, universitária de grande mérito e uma eloquente voz feminista na nossa cultura.
O colóquio (cuja Comissão Organizadora é presidida por Maria Irene Ramalho) destina-se a sublinhar a criação da área de Estudos Feministas na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que estuda criticamente a situação das mulheres na sociedade e as suas representações na cultura dominante. No final da primeira década do século XXI, já nem «tudo terá de ser novo», como proclamavam as “Três Marias” no livro apreendido em 1972 pelas autoridades fascistas, Novas cartas portuguesas, de Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa. Muita coisa tem vindo a mudar como resultado das teorias e práticas feministas projectadas na escola, e na sociedade em geral, por um grupo de estudiosas e activistas empenhadas e corajosas. Mas muito há ainda a fazer no que respeita ao despertar e esclarecimento das consciências pela educação e pelo aprofundamento do saber.
Na sexta-feira, o colóquio termina pelas 18h00 com a leitura de poemas por Ana Luísa Amaral, poeta premiada, universitária de grande mérito e uma eloquente voz feminista na nossa cultura.
PROGRAMA
Sexta-feira, 8 de Fevereiro de 2008
9.00 – 9.30: Recepção e Inscrição das/dos participantes
9.30 - 10.00: Sessão de Abertura
10.00 – 11.00: Plenária 1: Carole Pateman (UCLA/ Universidade de Cardiff) “Securing Women's Citizenship: Indifference and Other Obstacles”
11.00 – 11.30: café
11.30 – 13.00:Mesa-redonda “Mulheres e Migrações”
Moderação/comentário: Graça Capinha (CES/UC)
Participantes: Alcestina Tolentino (Presidente da Associação Caboverdeana); Maria do Céu Cunha Rêgo (Jurista); Lígia Évora Ferreira (Univ. Aberta); Teresa Cunha (ESEC e CES)
15.00-16.30:Mesa-redonda “Mulheres e Corpo”
Moderação/Comentário: Teresa Joaquim (Univ. Aberta)
Participantes: Carlos André (FLUC); Isabel Allegro Magalhães (Universidade Nova de Lisboa); Monica Varese Andrade (docente universitária aposentada); Virgínia Ferreira (CES/UC)
16.30 – 17.00: café
17.00 - 18.00: Plenária 2: Fernanda Henriques (Univ. Évora) “Concepções filosóficas e representações do feminino: subsídios para uma hermenêutica crítica da tradição filosófica”
18.00. Leitura de poemas por Ana Luísa Amaral.
Sexta-feira, 8 de Fevereiro de 2008
9.00 – 9.30: Recepção e Inscrição das/dos participantes
9.30 - 10.00: Sessão de Abertura
10.00 – 11.00: Plenária 1: Carole Pateman (UCLA/ Universidade de Cardiff) “Securing Women's Citizenship: Indifference and Other Obstacles”
11.00 – 11.30: café
11.30 – 13.00:Mesa-redonda “Mulheres e Migrações”
Moderação/comentário: Graça Capinha (CES/UC)
Participantes: Alcestina Tolentino (Presidente da Associação Caboverdeana); Maria do Céu Cunha Rêgo (Jurista); Lígia Évora Ferreira (Univ. Aberta); Teresa Cunha (ESEC e CES)
15.00-16.30:Mesa-redonda “Mulheres e Corpo”
Moderação/Comentário: Teresa Joaquim (Univ. Aberta)
Participantes: Carlos André (FLUC); Isabel Allegro Magalhães (Universidade Nova de Lisboa); Monica Varese Andrade (docente universitária aposentada); Virgínia Ferreira (CES/UC)
16.30 – 17.00: café
17.00 - 18.00: Plenária 2: Fernanda Henriques (Univ. Évora) “Concepções filosóficas e representações do feminino: subsídios para uma hermenêutica crítica da tradição filosófica”
18.00. Leitura de poemas por Ana Luísa Amaral.
Sábado, 9 de Fevereiro de 2008
9.30:Mesa-redonda “Mulheres e Violência”
Moderação/Comentário: Elza Pais (Presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género)
Participantes:Angelica Lima Cruz (Universidade do Minho);Cecília MacDowell Santos (CES/Univ. São Francisco, EUA); Maria José Magalhães (CIIE – FPCEUP); Teresa Toldy (Universidade Fernando Pessoa)
11.00 – 11.30: Café
11.30 - 13.00: Plenária 3: Rosemarie Buikema (Universidade de Utreque) “The Content of the Form and other Textual Politics”
13.00: Encerramento
6.2.08
In memoriam Horácio
Em pleno Carnaval soube que Horácio Cunha tinha morrido. Era um estilista e produtor de moda meu conhecido e que sempre me alegrava rever. Primeiro, porque foi meu aluno nos tempos em que dei a disciplina de Sociologia da Moda no antigo Citem, em Lisboa. Depois, porque ele era uma presença alegre e arguta no meio da moda. Ultimamente, desempenhava sobretudo a função de produtor de moda, em imprensa e em televisão, e viamo-nos sempre na ModaLisboa.
Depois do seu curso, terminado no final dos anos 80, desenhou roupa e é nessa qualidade que o vemos na fotografia, de camisola às riscas, à esquerda de Fernando Elmano, com quem fez dupla para a participação (denominada «Sobre Posições») nas Manobras de Maio de 1994.
Nesta Quarta-feira de Cinzas a Cidade das Mulheres presta homenagem a Horácio Cunha.
Cristina L. Duarte
4.2.08
Entrudo
Betty Friedan nasceu a 4 de Fevereiro de 1921, no Illinois. O seu livro «The Feminine Mystique» (1963) é um dos textos feministas por excelência dos anos do pós-guerra, a par com «The Female Eunuch» de Germaine Greer, ou «Sexual Politics» de Kate Millett.
Betty observa na sua obra a construção social e cultural da ideia de feminilidade - «the strange discrepancy between the reality of our lives as women and the image to which we were trying to conform, the image that I came to call the feminine mystique» - e explora as forças sociais que, apesar das vitórias das sufragistas no início do século XX e o impacto da Segunda Guerra no emprego das mulheres, conduziram-nas à escravidão doméstica, durante os anos 50.
2.2.08
Joyce
Faz hoje 126 anos que nasceu o escritor irlandês James Joyce (n.2.02.1882 - f.13.01.1941). A sua primeira obra a ser publicada foi uma colecção de 36 poemas (embora não seja exactamente pela poesia que ficou conhecido, nem pela escrita de teatro, que também encontramos em «Exiles»): «Chamber Music» reúne assim uma série de poemas de amor escritos consoante diferentes estilos, entre 1901 e 1906, e publicados em 1907, pelo editor que lhe recusou no mesmo ano o manuscrito de «Dubliners», Elkin Mathews of London. Uns anos mais tarde, James Joyce publicaria outro livro de poesia, «Pomes Penyeach», uma colecção de 13 poemas, com Sylvia Beach's Shakespeare and Company Press.
Uma selecção da sua poesia pode ser encontrada na obra «The Essencial James Joyce» (notas de Harry Levin, 1994), para além de «James Joyce’s Poems and Shorter Writings», editado por Richard Ellmann e publicado pela Faber and Faber, em 1991.
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