No princípio do século XX os movimentos feministas na Alemanha tinham predominantemente como dirigentes mulheres solteiras, que faziam a apologia da «libertação da prisão das obrigações familiares» (e que frequentemente viviam com outras mulheres) enquanto na mesma época, em França, os movimentos feministas eram liderados por mulheres casadas, com filhos, e que realçavam o dever patriótico da maternidade, exigindo o seu reconhecimento e pagamento de um salário equivalente ao dos homens que cumpriam o serviço militar. Estes e muitos outros factos são desenvolvidos na «História Comparada das Mulheres», editada por Livros Horizonte, um livro que abre novas perspectivas sobre a escrita da História comparada das mulheres. O ponto de partida é a seguinte questão: Como escrever uma história comparada das mulheres?
Quatro proeminentes historiadoras norte-americanas (Ann Taylor Allen, da Loisville University; Bonnie S. Andersen, da City University of New York; Karen Offen, da Stanford University; Susan Pedersen, da Columbia University) aceitaram o desafio de contribuir para este debate, e exploram as frutuosas contribuições da História das mulheres para a História comparada, centrando-se na Europa e nos Estados Unidos, desde o séc. XVIII até ao séc. XX.
Quatro proeminentes historiadoras norte-americanas (Ann Taylor Allen, da Loisville University; Bonnie S. Andersen, da City University of New York; Karen Offen, da Stanford University; Susan Pedersen, da Columbia University) aceitaram o desafio de contribuir para este debate, e exploram as frutuosas contribuições da História das mulheres para a História comparada, centrando-se na Europa e nos Estados Unidos, desde o séc. XVIII até ao séc. XX.
A obra «História Comparada das Mulheres», de Anne Cova (org.), é apresentada amanhã dia 3 de Abril, às 18h30, na livraria Bulhosa, junto ao Campo Grande, em Lisboa.
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