Elis Regina, «Madalena», Festival de Montreaux, 1979
«Acordar, ser na manhã de abril
a brancura desta cerejeira;
arder das folhas à raiz,
dar versos ou florir desta maneira.
Abrir os braços, acolher nos ramos
o vento, a luz, ou o que quer que seja;
sentir o tempo, fibra a fibra,
a tecer o coração de uma cereja.»
A uma cerejeira em flor, Eugénio de Andrade
Na passada quinta-feira inaugurou no Museu Nacional do Traje a exposição de fotografia «Facescapes» de Denis Piel. A noite ficou também marcada pela despedida de Madalena Braz Teixeira que, ao atingir o limite de idade, vai reformar-se e deixar a direcção do Museu Nacional do Traje.
A Cidade das Mulheres presta-lhe homenagem, enaltecendo o seu trabalho à frente do museu nas últimas duas décadas, e para além disso, dedica-lhe este poema da autoria de Eugénio de Andrade, hoje que é dia do seu aniversário: parabéns Madalena!
1 comentário:
Aproveito, através de ti, para cumprimentar também a mulher, o trabalho da mulher que, no Museu do Traje, de que foi directora, conseguiu de fazer um lugar não apenas de memória, mas de criação, de projecção.
Lembrando que o hoje não existe sem o ontem e o que ontem não existe sem o amanhã.
Obrigada, de novo, Cris por saberes lembrar quem tanto merece que o façam, como tu sabes tão bem fazer.
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