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29.8.08
28.8.08
Mulheres de toda a Europa
O Lobby Europeu de Mulheres (EUROPEAN WOMEN'S LOBBY/ EWL) expressa a sua grande preocupação pelo sofrimento da população civil e pelos danos causados a esta, incluindo as mulheres, as crianças e a população idosa, nas recentes hostilidades na Georgia, e acolhe positivamente o cessar-fogo negociado pela União Europeia.
O Lobby Europeu de Mulheres opõe-se ao militarismo e à guerra, e confirma que o desastroso impacto da Guerra e do conflito têm um efeito desproporcionado nas mulheres e raparigas, que enfrentam frequentemente violência de género durante os conflitos armados. O militarismo não só inclui conflitos armados como os apoia e, claro, encoraja o apoio financeiro à indústria de armas. O Lobby apela ao diálogo entre as partes envolvidas no conflito da Georgia e ao cessar imediato do conflito, e a toda a sua violência, o mais breve possível.
O Lobby Europeu de Mulheres opõe-se ao militarismo e à guerra, e confirma que o desastroso impacto da Guerra e do conflito têm um efeito desproporcionado nas mulheres e raparigas, que enfrentam frequentemente violência de género durante os conflitos armados. O militarismo não só inclui conflitos armados como os apoia e, claro, encoraja o apoio financeiro à indústria de armas. O Lobby apela ao diálogo entre as partes envolvidas no conflito da Georgia e ao cessar imediato do conflito, e a toda a sua violência, o mais breve possível.
O APELO
Exortamos a União Europeia e as outras partes envolvidas no conflito a não recorrer à utilização de forças armadas, mas antes a tentar todas as iniciativas de mediação para encontrar uma solução, envolvendo as mulheres, como pilares da sociedade, em todas as negociações de paz e em períodos de manutenção de paz, e a respeitar a resolução 1325 do Conselho de Seguração da UE sobre Mulheres, Paz e Segurança. O Lobby Europeu das Mulheres exorta a União Europeia a melhorar a compreensão do papel das mulheres nas questões dos conflitos armados e a desenvolver uma estratégia e um plano de acção com referência à UNSCR 1325.
Durante o actual conflito entre a Georgia e a Rússia apelamos à UE e aos seus Estados membros, e à comunidade mundial que:
- desenvolvam uma acção urgente no sentido de parar a violência na região;
- planeiem urgentemente assistência humanitária efectiva para as populações afectadas pelas acções militares;
- encoragem e facilitem o diálogo entre as partes envolvidas, garantindo a participação das mulheres nas negociações de paz;
- condenem os actos violentos contra populações civis nos países, especialmente actos violentos contra mulheres e crianças.
O Lobby Europeu das Mulhres - a maior organização de associações de mulheres, reunindo cerca de 2000 ONG’s de mulheres - expressa a sua solidariedade com as mulheres e crianças destas regiões que sofrem com a violência e os conflitos armados.
Mulheres de toda a europa apelam à paz, à justiça e à paragem da militarização, Comunicado de 25 Agosto, Lobby Europeu de Mulheres.
27.8.08
25.8.08
joan
Joan as police woman, «Eternal flame». Dia 9 de Novembro Joan Wasser sobe ao palco do Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.
22.8.08
a torre da karnart
«A torre de la Défense» estreia dia 9 de Setembro, na Culturgest, em Lisboa. A peça foi escrita pelo dramaturgo Copi (Raul Taborda Damonte, conhecido como Copi, nascido em Buenos Aires em 1939 e falecido em 1987). Com concepção e direcção de Luís Castro, este é um espectáculo KARNART C.P.O.A.A., com interpretação de Margarida Cardeal, Martinho Silva, Miguel Costa, Miguel Loureiro, Patrícia Andrade e (na instalação) Mónica Garcez, Pedro Monteiro Lopes.
21.8.08
20.8.08
19.8.08
f o t o g r a f i a
A cidade das mulheres assinala este dia mundial da fotografia com Cindy Sherman, a artista que esteve patente numa exposição colectiva sobre os «Anos 80», no Museu de Serralves (entre 2006 e 2007). Já os anos 90 e 2000 fizeram-se (e fazem-se) muito com esta amiga e fotógrafa: Rita Carmo.
rita
Rita canta temas que podem ir de «River of no return» a «Hey Jude» criando um espectáculo com melodias que, no seu conjunto, antecipam um conceito teatral. A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima promove o concerto desta cantora no dia 21 de Agosto, quinta-feira, 18h30, que surge no âmbito do projecto de dinamização do Espaço APAV & Cultura, prevendo-se vários eventos para o futuro.
Rita Braga é uma criativa intérprete de canções alheias. Servindo-se do ukelele, instrumento havaiano semelhante ao cavaquinho, ela dá nova vida a canções tradicionais dos mais diversos lugares do mundo - Estados Unidos, Sérvia, México ou Polónia. Com imaginação e humor, Rita Braga vai buscar inspiração a «muitas constelações do presente, passado e futuro». (Espaço APAV & Cultura na Sede da APAV, Rua José Estevão 135-A, ao Jardim Constantino, em Lisboa).
Rita Braga é uma criativa intérprete de canções alheias. Servindo-se do ukelele, instrumento havaiano semelhante ao cavaquinho, ela dá nova vida a canções tradicionais dos mais diversos lugares do mundo - Estados Unidos, Sérvia, México ou Polónia. Com imaginação e humor, Rita Braga vai buscar inspiração a «muitas constelações do presente, passado e futuro». (Espaço APAV & Cultura na Sede da APAV, Rua José Estevão 135-A, ao Jardim Constantino, em Lisboa).
18.8.08
Viva Vanessa - a glória do desporto (III)
Viva Vanessa Fernandes! Com 22 anos, conquistou hoje a medalha de prata na prova de triatlo dos Jogos Olímpicos de Pequim. Esta triatleta, recordista de vitórias na Taça do Mundo e 8ª classificada na mesma prova nos Jogos de Atenas de 2004, ao chegar à meta abraçou a atleta australiana vencedora da medalha de ouro, Emma Snowsill. Para Vanessa Fernandes, a sua medalha de prata soube-lhe muito bem. A nós também. Flores para Vanessa. Cravos. Viva!
13.8.08
12.8.08
11.8.08
jazz.... sempre!
Terminou no sábado a 25ªedição do jazz em agosto da Fundação Calouste Gulbenkian. Organizado nos dois primeiros fins de semana de Agosto, o festival teve altos momentos. Entre os que viu, a cidade das mulheres elegeu este: Sylvie Couvoisier, Lonelyville (Suiça, França, Japão, EUA). Sobre Sylvie, o crítico americano Bill Shoemaker, um «habituée» do festival e que participou na conferência de sexta, «The Changing Scene», escreveu: «A Courvoisier pianista é tão fundamental quanto a Courvoisier compositora. A forma como toca é tão variada quanto a dos seus parceiros, passa de um silêncio reverencial para uma intensidade arrebatadora. Enquanto alguns pianistas apenas conseguem fazer sentir a sua presença libertando-se, Courvoisier causa impacto mesmo nos momentos mais minimais.»
Foto: Joaquim Mendes / Fundação Calouste Gulbenkian.
Pequim
Pequim não tem só a ver com Jogos (olímpicos). Tem também a ver com uma declaração assinada há 13 anos atrás, em Setembro de 1995: a Declaração de Pequim adoptada pela 4ª conferência Mundial sobre as mulheres: Acção para a igualdade, desenvolvimento e paz.
Como resultado, 189 nações comprometeram-se a avançar com o conceito de «empowerment» da mulher: através da Plataforma de Acção de Pequim, uma agenda de acções tem por objectivo remover os obstáculos à participação activa da mulher em todas as esferas da vida pública e privada, através da participação igualitária e completa nos processos de tomada de decisões políticas, económicas, sociais e culturais. «A Plataforma de Acção reafirma o princípio fundamental estabelecido na Declaração e no Programa de Acção de Viena e aprovado pela Conferência Mundial de Direitos Humanos, de que os direitos humanos das mulheres e raparigas são uma parte inalienável, integral e indivisível dos direitos humanos universais. Como programa de acção, a Plataforma aponta para a promoção e protecção do pleno exercício de todos os direitos humanos e das liberdades fundamentais de todas as mulheres, ao longo de suas vidas.» (Plataforma de Acção, parágrafo 2 ).
A Plataforma de Acção de Pequim identificou 12 áreas que requerem medidas especialmente urgentes e que se destacam como prioridade. São elas as seguintes:
1) Mulheres e Pobreza – Pela persistente e crescente carga de pobreza que afecta a mulher;
2) Educação e Formação – Pelas disparidades, insuficiências e desigualdade de acesso em matéria de educação e formação;
3) Saúde – Pelas disparidades, insuficiências e desigualdade de acesso à saúde e a serviços relacionados;
4) Violência contra a mulher;
5) Consequências dos conflitos armados e de outros tipos para as mulheres, incluindo as que vivem em situação de ocupação estrangeira;
6) Desigualdade nas estruturas políticas e económicas, em todas as formas de actividades produtivas e no acesso a recursos;
7) Desigualdade entre a mulher e o homem no exercício de poder e no processo de tomada de decisão em todos os níveis;
8) Falta de mecanismos suficientes em todos os níveis para a promoção do avanço da mulher;
9) Falta de respeito, e promoção e protecção insuficientes dos direitos humanos da mulher;
10) Estereótipos sobre a mulher e desigualdade de acesso e participação da mulher em todos os meios de comunicação;
11) Desigualdades baseadas no género na gestão de recursos naturais e na protecção do meio ambiente;
12) Persistência da discriminação contra as raparigas e violação dos seus direitos.
2) Educação e Formação – Pelas disparidades, insuficiências e desigualdade de acesso em matéria de educação e formação;
3) Saúde – Pelas disparidades, insuficiências e desigualdade de acesso à saúde e a serviços relacionados;
4) Violência contra a mulher;
5) Consequências dos conflitos armados e de outros tipos para as mulheres, incluindo as que vivem em situação de ocupação estrangeira;
6) Desigualdade nas estruturas políticas e económicas, em todas as formas de actividades produtivas e no acesso a recursos;
7) Desigualdade entre a mulher e o homem no exercício de poder e no processo de tomada de decisão em todos os níveis;
8) Falta de mecanismos suficientes em todos os níveis para a promoção do avanço da mulher;
9) Falta de respeito, e promoção e protecção insuficientes dos direitos humanos da mulher;
10) Estereótipos sobre a mulher e desigualdade de acesso e participação da mulher em todos os meios de comunicação;
11) Desigualdades baseadas no género na gestão de recursos naturais e na protecção do meio ambiente;
12) Persistência da discriminação contra as raparigas e violação dos seus direitos.
Sobre a Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, aceder a http://www.plataformamulheres.org.pt/.
9.8.08
a gloria do desporto (II)
Oito horas e oito minutos do dia oito do ano de 2008. Para os chineses, tinha tudo para dar certo :) E deu. Uma magnífica, fabulosa, gloriosa abertura: em Portugal era dia 8 de agosto, mas uma da tarde, hora de almoço muito bem servido por uma cerimónia de abertura que foi mais do que cinco estrelas! Foram pelo menos oito estrelas!
Vinte e nove pontos de fogo de artíficio por toda a cidade de Pequim. Tema deste jogos: «Um mundo, um sonho». Desde a invenção do papel, ao poder da escrita, da rota da seda à China moderna, a sabedoria milenar dos chineses sabe como deliciar o Ocidente. Da coreografia (em cima do pergaminho - que ideia genial), com milhares de figurantes-intérpretes, ao desfile das missões (o primeiro país lusófono a desfilar foi a Guiné-Bissau) - aqui ficam os pequenos flashes móveis da cerimónia, com o porta-bandeira Nelson Évora a liderar a missão portuguesa.
a glória do desporto
8.8.08
os jogos vão começar
O atleta Nelson Évora, campeão mundial de Triplo Salto, foi nomeado pela Chefia de Missão de Portugal para ser o Porta-bandeira na Cerimónia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, dia 8. Alberto Paulo conseguiu na quarta-feira a qualificação nos 3.000 metros obstáculos para os Jogos Olímpicos de Pequim: sendo assim são 78 os atletas da Missão de Portugal, de 17 modalidades.
No Atletismo atingiu-se quase a paridade, a avaliar pelas 14 mulheres e 13 homens; no Badminton, igualmente: uma mulher, um homem. Na Canoagem foram qualificadas/os três mulheres e um homem, o mesmo acontece no desporto equestre; no Ciclismo, há apenas três homens e na Esgrima, um homem e uma mulher; no Judo distinguem-se Telma Monteiro, Ana Hormigo e três outros atletas, Pedro Dias, João Pina, e João Neto; na Natação foram qualificados sete homens e três mulheres; no Remo, dois homens; no Taekwondo um atleta e no Ténis de mesa são três homens; nas três modalidades de Tiro distinguem-se três homens. Nos Trampolins temos uma atleta e um atleta; no Triatlo temos a grande (grande!!!!!) Vanessa Fernandes, e ainda Bruno Pais e Duarte Marques. Finalmente, na vela, são oito os atletas portugueses.
A cidade das mulheres não tem correspondentes em Pequim, mas daqui até lá estamos à distância do zapping :) nem a muralha nos separa... Em Portugal, a cerimónia de abertura é transmitida em directo, a partir das 13h00.
Toda a informação em http://www.pequim2008.com.pt/ ou em www.comiteolimpicoportugal.pt/
7.8.08
jazz... é agosto!
Continua hoje em Lisboa o festival Jazz em Agosto, com o Sexteto de Taylor Ho Bynum (EUA) - T.Ho Bynum (corneta), Matt Bauder (sax tenor, clarinete, clarinete baixo), Mary Halvorson (guitarra eléctrica), Jessica Pavone (viola, baixo eléctrico), Tomas Fujiwara (bateria) - no anfiteatro ao ar livre da Fundação Calouste Gulbenkian, às 21h30. Ao final da tarde, 18h30, passará no auditório 2 o filme documental de Jellie Dekker e Dick Lucas, «Misha Mendelberg Afijn», com a presença dos realizadores.
5.8.08
leituras para uma estação olímpica
Na quinta-feira vai ser lançado o mais recente livro de Haruki Murakami «What I Talk About When I Talk About Running», da Harvill Secker. A cidade das mulheres já leu um excerto e não pode deixar de recomendá-lo às murakamianas mais esta leitura de fundo, sobretudo agora que ele relata o que sente quem já correu 100 km num dia ! O Guardian publicou há uns dias um excerto. Para um futuro próximo esperamo-lo editado pela Casa das Letras.
Este tema leva-nos para um outro autor, como lembrou uma murakamiana amiga, o José Luís Peixoto que se inspirou em Francisco Lázaro, fundista português que correu a maratona nos Jogos Olímpicos de 1912, em Estocolmo, e morreu ao quilómetro 29. Figura ímpar, Lázaro (n.1888) e família são o ponto de partida para a obra «Cemitério de pianos», que já foi por sua vez 'palco' para as «Visões sobre cemitérios de pianos», uma performace-instalação de Luís Castro (Karnart: estreado em 2007, com reposição em 2008, até 28 de Junho). A partir de hoje a cidade das mulheres vai afixar algumas sugestões literárias de fino recorte (científico, histórico, social).
Onde quer que estejas, que o Verão te seja favorável! Bons jogos.
cuscuz
Este tempo faz-me sempre recordar uma certa viagem a Marrocos, com um calor de estarrecer e um vento que mais ou menos ajudava a amenizá-lo, a acordar uma certa frescura que pairava, mas só a noite trazia...a par com a música dos tambores.
Por isso, faço minha a sugestão cinematográfica de uma amiga: «O segredo de um cuscuz», de Abdel Kechiche (2007, França, 151'). Para uma outra amiga, fã também de Marrocos, e que nasceu no dia de N.Sra.das Neves, um feliz aniversário!
Foto: Marrocos in my mind, 1984, by JPP.
4.8.08
Música na cidade III
Ustad Fateh Ali Khan & Jan Garbarek. Para refrescar, esta é a música que a cidade das mulheres serve de bandeja. Há outra música muito boa a rodar no blogue da frenesi (Antena: Nils Petter Molvaer), servida por um excelente video. Mas foi a música que me inspirou para (re)encontrar agora esta dupla do saxofonista norueguês Jan Garbarek, com o já desaparecido músico paquistanês Fateh Ali Khan.
1.8.08
antónio maria lisboa
soube-se hoje na cidade das mulheres que o antónio maria lisboa, se fosse vivo, faria 80 anos. ora eu que li de trás para a frente e vice-versa aquele livro de capa rosa editado pela assírio & alvim, mas que tenho andado um pouco esquecida da sua poesia e da sua prosa, quero aqui agora evocar este surrealista que me proporcionou tantas horas de leitura no passado.
a páginas tantas, 83, da poesia de antónio maria lisboa, texto estabelecido por mário cesariny de vasconcelos, assírio & alvim, lisboa, 1977, saliento este trecho:
«Dentro dos nomes genéricos, mais amplos e capazes de abrigar as personalidades mais díspares, foi até hoje o Surrealismo que me apareceu, pois os seus princípios e, portanto, denominadores comuns são poucos e indistintos - automatismo psíquico, Liberdade, o encontro dum determinado ponto do espírito sintético, o Amor, a transformação da realidade, a recuperação da nossa força psíquica, o desejo, o sonho, a POESIA. (...), o compromiso do Poeta é com o AMOR e o acto um acto LIVRE no TEMPO-ÚNICO!»
a páginas tantas, 83, da poesia de antónio maria lisboa, texto estabelecido por mário cesariny de vasconcelos, assírio & alvim, lisboa, 1977, saliento este trecho:
«Dentro dos nomes genéricos, mais amplos e capazes de abrigar as personalidades mais díspares, foi até hoje o Surrealismo que me apareceu, pois os seus princípios e, portanto, denominadores comuns são poucos e indistintos - automatismo psíquico, Liberdade, o encontro dum determinado ponto do espírito sintético, o Amor, a transformação da realidade, a recuperação da nossa força psíquica, o desejo, o sonho, a POESIA. (...), o compromiso do Poeta é com o AMOR e o acto um acto LIVRE no TEMPO-ÚNICO!»
António Maria Lisboa (n.1 de Agosto de 1928 – f.1953)
In Livro III, «Erro Próprio» (Conferência - Manifesto, 1952), Poesia, de António Maria Lisboa.
aromas de fim de semana
Pêssegos, peras, laranjas,
morangos, cerejas, figos,
maçãs, melão, melancia,
Ó música de meus sentidos,
pura delícia da língua;
deixai-me agora falar
do fruto que me fascina,
pelo sabor, pela cor,
pelo aroma das sílabas:
tangerina, tangerina.
Eugénio de Andrade, Frutos
morangos, cerejas, figos,
maçãs, melão, melancia,
Ó música de meus sentidos,
pura delícia da língua;
deixai-me agora falar
do fruto que me fascina,
pelo sabor, pela cor,
pelo aroma das sílabas:
tangerina, tangerina.
Eugénio de Andrade, Frutos
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