soube-se hoje na cidade das mulheres que o antónio maria lisboa, se fosse vivo, faria 80 anos. ora eu que li de trás para a frente e vice-versa aquele livro de capa rosa editado pela assírio & alvim, mas que tenho andado um pouco esquecida da sua poesia e da sua prosa, quero aqui agora evocar este surrealista que me proporcionou tantas horas de leitura no passado.
a páginas tantas, 83, da poesia de antónio maria lisboa, texto estabelecido por mário cesariny de vasconcelos, assírio & alvim, lisboa, 1977, saliento este trecho:
«Dentro dos nomes genéricos, mais amplos e capazes de abrigar as personalidades mais díspares, foi até hoje o Surrealismo que me apareceu, pois os seus princípios e, portanto, denominadores comuns são poucos e indistintos - automatismo psíquico, Liberdade, o encontro dum determinado ponto do espírito sintético, o Amor, a transformação da realidade, a recuperação da nossa força psíquica, o desejo, o sonho, a POESIA. (...), o compromiso do Poeta é com o AMOR e o acto um acto LIVRE no TEMPO-ÚNICO!»
a páginas tantas, 83, da poesia de antónio maria lisboa, texto estabelecido por mário cesariny de vasconcelos, assírio & alvim, lisboa, 1977, saliento este trecho:
«Dentro dos nomes genéricos, mais amplos e capazes de abrigar as personalidades mais díspares, foi até hoje o Surrealismo que me apareceu, pois os seus princípios e, portanto, denominadores comuns são poucos e indistintos - automatismo psíquico, Liberdade, o encontro dum determinado ponto do espírito sintético, o Amor, a transformação da realidade, a recuperação da nossa força psíquica, o desejo, o sonho, a POESIA. (...), o compromiso do Poeta é com o AMOR e o acto um acto LIVRE no TEMPO-ÚNICO!»
António Maria Lisboa (n.1 de Agosto de 1928 – f.1953)
In Livro III, «Erro Próprio» (Conferência - Manifesto, 1952), Poesia, de António Maria Lisboa.
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