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29.10.10
27.10.10
Geografia feminista
LANÇAMENTO «4 ROTEIROS FEMINISTAS NA CIDADE DE LISBOA» 28 DE OUTUBRO 19H PAÇOS DO CONCELHO SALÃO NOBRE CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA.
Com apresentação de São José Almeida (jornalista). Também presentes: Elza Pais (Secretária de Estado da Igualdade), Catarina Vaz Pinto (Vereadora da Cultura da CML), João Esteves (historiador), Zília Osório de Castro (Faces de Eva/ CESNOVA/FCSH/UNL) e Manuela Góis (UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta).
Esta obra, desenvolvida em parceria pela UMAR e pela Equipa de Investigação Faces de Eva Estudos sobre a Mulher da Universidade Nova de Lisboa, foi vencedora em ex-aequo (com a AMI) do Prémio Municipal Madalena Barbosa – 2009 e integra o projecto «Memórias e Feminismos na cidade de Lisboa». Nesta edição de «4 Roteiros Feministas» partiu-se à aventura pela cidade de Lisboa, com uma lupa especial, a fim de recuperar e tornar visível a voz e o protagonismo das mulheres nas suas trajectórias individuais e lutas colectivas, contribuindo para a construção da memória histórica dos feminismos. Os quatro itinerários propostos partem de uma abordagem às colinas de Lisboa. Na Colina da Graça situam-se os Roteiros 1 e 2; dos miradouros da Graça ou da Senhora do Monte podem-se adivinhar as Colinas das Chagas (Largo do Carmo e envolvente), Santa Catarina (Largo Camões até à Calçada do Combro) e São Roque (Bairro Alto), que os Roteiros 3 e 4 percorrem.
Com apresentação de São José Almeida (jornalista). Também presentes: Elza Pais (Secretária de Estado da Igualdade), Catarina Vaz Pinto (Vereadora da Cultura da CML), João Esteves (historiador), Zília Osório de Castro (Faces de Eva/ CESNOVA/FCSH/UNL) e Manuela Góis (UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta).
Esta obra, desenvolvida em parceria pela UMAR e pela Equipa de Investigação Faces de Eva Estudos sobre a Mulher da Universidade Nova de Lisboa, foi vencedora em ex-aequo (com a AMI) do Prémio Municipal Madalena Barbosa – 2009 e integra o projecto «Memórias e Feminismos na cidade de Lisboa». Nesta edição de «4 Roteiros Feministas» partiu-se à aventura pela cidade de Lisboa, com uma lupa especial, a fim de recuperar e tornar visível a voz e o protagonismo das mulheres nas suas trajectórias individuais e lutas colectivas, contribuindo para a construção da memória histórica dos feminismos. Os quatro itinerários propostos partem de uma abordagem às colinas de Lisboa. Na Colina da Graça situam-se os Roteiros 1 e 2; dos miradouros da Graça ou da Senhora do Monte podem-se adivinhar as Colinas das Chagas (Largo do Carmo e envolvente), Santa Catarina (Largo Camões até à Calçada do Combro) e São Roque (Bairro Alto), que os Roteiros 3 e 4 percorrem.
26.10.10
Pode a moda viver sem (o) género ? (V)
Aforestdesign por Sara Lamúrias.
Tema da colecção de Vítor, São Paulo, com participação de Inês Nunes (Joalharia).
O domingo (9 de Outubro) trouxe ao mercado da ribeira (e da moda) o sol, o Vítor (Lab), o Ricardo Dourado, Aforestdesign (Lab) - cuja colecção gira à volta da simetria -, Pedro Pedro, White Tent, Lukasz Jemiol, (criador polaco), Nuno Baltazar e Maria Gambina.
Tema da colecção de Vítor, São Paulo, com participação de Inês Nunes (Joalharia).
Ricardo Dourado viajou até ao Verão 2011, guiado pelos rebeldes Tuaregues, que aqui projectou em silhuetas femininas.
Fotos: Rui Vasco/ Arquivo ModaLisboa (35ªedição).
Pode a moda viver sem (o) género ? (IV)
O dia de sábado, 9 de Outubro, na 35ªedição da Modalisboa «in the market» começou com Nuno Gama, que apresentou uma colecção de homem com «desejo a mar», própria do Verão e de quem ama o mar à sua volta. (Na foto, à frente dos manequins, o jogador Simão Sabrosa).
Pela segunda vez na Modalisboa, Ricardo Andrez, trouxe ao mercado da ribeira (plataforma Lab) uma colecção para homem designada «Choose Choice», inspirada nos gurus.
Daniel Dinis: uma estreia na modalisboa (LAB), com uma colecção masculina, a seguir, no futuro. O jovem designer define aqui o ponto de partida: um diário de viagens do norte de Marrocos a Istambul, em que as silhuetas tradicionais se cruzam com trajes modernos.
Finalmente, sem performance, eis que surge o traje-objecto de Dino Alves.
Fotos: Rui Vasco/ Arquivo ModaLisboa.
Pode a moda viver sem (o) género? (III)
Alexandra Moura – big eyes, e padrões de arqueometalurgia: o topo desta colecção Verão 2011 de alexandra moura, inspirada por um «microlhar»: os padrões criados pelo tempo (da Idade do Bronze), dados a conhecer através de uma nova vida (têxtil) em virtude da colaboração com a investigadora Eline Figueiredo: para roupa de homem e mulher, que estará disponível na futura loja/atelier da criadora em Lisboa, na Rua Dom Pedro V.
Ana Salazar: WIP: work in progress para uma colecção de mulher que recorre a drapeados, desconstruções, zips e efeitos de alfaiataria para compôr silhuetas identificáveis pelo estilo Ana Salazar.
Fotos: Rui Vasco/Arquivo ModaLisboa.
19.10.10
esta semana...
E ainda: começa hoje o European Women Against Gender Violence, na Islândia, organizado pela WOMEN - Women of Multicultural Ethnicity Network, uma rede fundada em 2003. Presentes neste curso que decorre até dia 26 de Outubro, dirigido a organizações que trabalham com jovens mulheres migrantes, estarão algumas jovens portuguesas.
Em Lisboa, o seminário internacional Travelling Selves and Feminist Transversalities terá no lugar no dia 22 de Outubro, no Palácio Ceia (Rua da Escola Politécnica, 147). Este seminário é organizado pelo Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais (CEMRI) da Universidade Aberta.
12.10.10
Fim de semana alucinante ... (II)
Chuva!!!! Próximo de mim, alguém procurava músicas relacionadas com a chuva, que caía sem dó nem piedade na sexta-feira passada. O facto de se estarem a apresentar as colecção de Primavera/Verão 2011 na 35ªmodalisboa resultava então num capricho da natureza (ideológica) inerente ao sistema da moda.
Muita gente estava a dirigir-se para o mercado da ribeira naquele final de tarde, para ver um dos criadores-valor-seguro da moda portuguesa: Luís Buchinho. As manequins entraram em passerelle empoleiradas em saltos altíssimos (o que me leva sempre a colocar um ponto de interrogação nesta escolha dos saltos altos – mera questão de empowerment? É um estudo de caso a ter em conta. Uma jornalista amiga diz-me: os saltos altos dão sensualidade e tornam a figura mais feminina; ‘pois, pois, já me tinhas dito’. Enfim, esta palavra ‘feminina’ tem muito que se lhe diga. Mas quererá ela dizer acção? A ver vamos, como dizia o cego.
Fa(c)tos à parte, Buchinho transporta uma paisagem africana para a sua colecção Verão 2011, mais visível nas paleta de cores escolhida do que nas formas, onde nos trouxe como é seu hábito um jogo de linhas gráficas e de assimetrias, efeitos de drapeado e de folhos, e de muitas texturas leves, numa linha sempre perto do corpo, entre comprimentos curto e 7/8. O criador de moda nascido em Setúbal, mas a viver no Porto há muitos anos continua de parabéns por mais esta colecção! (cont.)
Cristina L. Duarte
Muita gente estava a dirigir-se para o mercado da ribeira naquele final de tarde, para ver um dos criadores-valor-seguro da moda portuguesa: Luís Buchinho. As manequins entraram em passerelle empoleiradas em saltos altíssimos (o que me leva sempre a colocar um ponto de interrogação nesta escolha dos saltos altos – mera questão de empowerment? É um estudo de caso a ter em conta. Uma jornalista amiga diz-me: os saltos altos dão sensualidade e tornam a figura mais feminina; ‘pois, pois, já me tinhas dito’. Enfim, esta palavra ‘feminina’ tem muito que se lhe diga. Mas quererá ela dizer acção? A ver vamos, como dizia o cego.
Fa(c)tos à parte, Buchinho transporta uma paisagem africana para a sua colecção Verão 2011, mais visível nas paleta de cores escolhida do que nas formas, onde nos trouxe como é seu hábito um jogo de linhas gráficas e de assimetrias, efeitos de drapeado e de folhos, e de muitas texturas leves, numa linha sempre perto do corpo, entre comprimentos curto e 7/8. O criador de moda nascido em Setúbal, mas a viver no Porto há muitos anos continua de parabéns por mais esta colecção! (cont.)
Cristina L. Duarte
11.10.10
Crónica de um fim de semana alucinante: pode a moda viver sem o género?
Quatro dias, 24 desfiles, outros tantos criadores (17 homens, sete mulheres), duas marcas de indústria e alguns encontros depois, começa aqui a crónica de um fim de semana quase alucinante, numa versão lisboeta e mais suave portanto do filme de John Boorman. O levantar do pano da Modalisboa aconteceu no Mercado da Ribeira na quinta-feira ao início da noite com Filipe Faísca, para cair e encerrar esta 35ª edição da modalisboa na noite de domingo com o regresso de Maria Gambina. Faísca trouxe-nos uma colecção para a próxima Primavera/Verão «sem título», onde o criador mostrou como se traduz o deserto «em imagens sofisticadas e em silhuetas de uma atmosfera citadina. Da sobriedade e simplicidade das formas e materiais resulta uma colecção clássica, eterna e feminina.»
Já Maria Gambina, após cerca de três anos de ausência, regressou sob o signo de Inês de Castro, com uma colecção dividida em três actos: Inês jovem apaixonada, Inês assassinada, e Inês coroada. «Os falsos drapeados e as aberturas nas mangas são os únicos elementos influenciados no vestuário de época.» A partir daí, fomos convidados a entrar na ‘época’ de maria gambina. Dizia eu a uma amiga minutos antes de o desfile começar, que saudades que tinha de ver maria gambina. Pois o seu trabalho continua impecável, a avaliar por esta colecção Verão 2011, povoada de imagens gráficas - sejam frutos em decomposição, ou estampados que deixam a nu certas partes do corpo. Maioritariamente composta por peças para mulher e algumas para homem, a colecção maria gambina continua nova, fresca, delicada e urbana, com uma atenção à cultura juvenil (vísivel na influência retro dos teddy boys) e dona de uma forma própria de trabalhar os pormenores, seja nos aspectos gráficos, nos cortes ou agora no tipo de iconografia (mais mitológica ou ecológica ...) utilizada. Vida longa para maria gambina. (cont.)
Já Maria Gambina, após cerca de três anos de ausência, regressou sob o signo de Inês de Castro, com uma colecção dividida em três actos: Inês jovem apaixonada, Inês assassinada, e Inês coroada. «Os falsos drapeados e as aberturas nas mangas são os únicos elementos influenciados no vestuário de época.» A partir daí, fomos convidados a entrar na ‘época’ de maria gambina. Dizia eu a uma amiga minutos antes de o desfile começar, que saudades que tinha de ver maria gambina. Pois o seu trabalho continua impecável, a avaliar por esta colecção Verão 2011, povoada de imagens gráficas - sejam frutos em decomposição, ou estampados que deixam a nu certas partes do corpo. Maioritariamente composta por peças para mulher e algumas para homem, a colecção maria gambina continua nova, fresca, delicada e urbana, com uma atenção à cultura juvenil (vísivel na influência retro dos teddy boys) e dona de uma forma própria de trabalhar os pormenores, seja nos aspectos gráficos, nos cortes ou agora no tipo de iconografia (mais mitológica ou ecológica ...) utilizada. Vida longa para maria gambina. (cont.)
Cristina L. Duarte
Fotografia: Arquivo Modalisboa/Rui Vasco (em cima, desfile Filipe Faísca)
10.10.10
o mercado da moda (IV)
O dia começa no mercado da ribeira com «Vitor» (LAB, 15h) no espaço do corredor da fruta, com o público sentado a comer maçãs (a avaliar por ontem : )
A movimentação será grande com os oito desfiles do dia. Só mesmo para corredores de fundo ... Mas a grande novidade hoje é a passagem da dupla White Tent para a passerelle principal (19h00) - quando antes se apresentava no espaço LAB, dirigido a propostas mais experimentais e colecções mais pequenas -, e ainda o regresso (grande grande!) de Maria Gambina à ModaLisboa (na foto, em cima, Arquivo Modalisboa/Rui Vasco), pelas 22h00.
Mais desfiles: 15h30 Ricardo Dourado; 16h30 aforestdesign LAB; 17h00 Pedro Pedro; 20h00 Lukasz Jemiol (convidado); 21h00 Nuno Baltazar
9.10.10
8.10.10
o mercado da moda (II)
Alexandra Moura
Hoje, desfile Verão 2011, modalisboa in the market, mercado da ribeira, 21h00. Nas fotos colecções Outono/Inverno 2010/11 (Rui Vasco/Arquivo ModaLisboa).
Ana Salazar
22h30
6.10.10
o mercado da moda
A 35ªedição modalisboa intitula-se in the market e decorrerá no mercado da ribeira, em Lisboa, entre quinta-feira e domingo, com a seguinte ordem de entrada em cena:
5ª feira. 7 Outubro
19h00 Filipe Faísca
20h00 Ricardo Preto
22h00 Alves/ Gonçalves
6ª feira. 8 Outubro
19h00 Luís Buchinho
20h00 Cia. Marítima
21h00 Alexandra Moura
22h30 Ana Salazar
Sábado. 9 Outubro
14h30 Nuno Gama
15h30 Ricardo Andrez LAB
16h30 Aleksandar Protic
17h30 Daniel Dinis LAB
18h30 Adidas
19h30 Lidija Kolovrat
20h30 Katty Xiomara
21h30 Dino Alves
22h30 Miguel Vieira
Domingo. 10 Outubro
15h00 Vítor LAB
15h30 Ricardo Dourado
16h30 aforestdesign LAB
17h00 Pedro Pedro
19h00 White Tent
20h00 Lukasz Jemiol
21h00 Nuno Baltazar
22h00 Maria Gambina
5.10.10
Mulheres na cidade
Viva!
Hoje às 16h, passa o documentário «A República Portuguesa» no Canal História da TV Cabo, e às 17h00 outro a não perder: «Mulheres da República».
Como lembrou a Ana, uma editora literária e amiga da cidade das mulheres, hoje é dia grande por aqui. É mesmo e as ruas estão engalanadas (claro, para quem tiver imaginação : )
Hoje às 16h, passa o documentário «A República Portuguesa» no Canal História da TV Cabo, e às 17h00 outro a não perder: «Mulheres da República».
Como lembrou a Ana, uma editora literária e amiga da cidade das mulheres, hoje é dia grande por aqui. É mesmo e as ruas estão engalanadas (claro, para quem tiver imaginação : )
o título do blogue é directamente inspirado da obra de Cristina de Pisan (1364-1430), mas este espaço só existe em virtude de todos os ensinamentos recebidos e partilhados nos estudos sobre as mulheres. As mulheres da República e as que as antecederam no século XIX e foram precursoras do feminismo português - como Antónia Gertrudes Pusich, Mariana da Fonseca Dinne, Maria José Canuto, e Maria Soares de Albergaria - dão nome às ruas desta cidade;) é uma toponímia de eleição!
Há uma maneira de conhecermos algumas destas mulheres: é assistindo este mês e em Novembro às conferências ao sábado, na Biblioteca Museu República e Resistência (Rua Alberto de Sousa, nº 10 A - Zona B do Rêgo), em Lisboa, pelas 15h00. O ciclo já foi afixado aqui, mas não é demais afixá-lo de novo: «Percursos, Conquistas e Derrotas das Mulheres na 1ª República».
4.10.10
1.10.10
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