«Coração! Havemos de o esquecer!
Esta noite - eu e tu!
Tu esquecerás o calor que ele deu -
Eu esquecerei a luz!
Quando acabares, diz-me, por favor,
Para que eu possa logo começar!
Depressa! não vás tu demorar-te
E eu o vá recordar!»
Duzentos Poemas, Emily Dickinson, Tradução, Posfácio e Organização de Ana Luísa Amaral (Lisboa: Relógio d'Água, 2014), 113
escrita olhares perspectivas críticas ensaios artes género feminismos sociologia moda
31.8.15
30.8.15
Querido mês de Agosto (II)
«Um homem e uma mulher que tinham olhos
e coração e fome de ternura
e souberam entender-se sem palavras inúteis
Apenas o silêncio A descoberta A estranheza
de um sorriso natural e inesperado».
Daniel Filipe, «A invenção do Amor e outros poemas», Lisboa, Presença, 197.
28.8.15
27.8.15
26.8.15
25.8.15
24.8.15
21.8.15
20.8.15
19.8.15
m a r i a n a
«Adeus. Era melhor nunca te ter visto. Ah, sinto até ao fundo a mentira deste pensamento e reconheço, no momento em que escrevo, que prefiro ser desgraçada amando-te do que nunca te haver conhecido.»
Cartas portuguesas, Atribuídas a Mariana Alcoforado, 1998 [2ªedição], tradução de Eugénio de Andrade, assírio & alvim. O texto francês reproduzido neste livro segue o da edição original publicado em Paris por Claude Barbin, em 1669.
18.8.15
14.8.15
13.8.15
12.8.15
In memoriam Marília
Vou sentir-te a falta Marília. quando chegar à reunião das faces de eva e não te encontrar vou sentir-te a falta. de te perguntar 'como estás marília?' - vou sentir a falta. o teu papel nos estudos sobre as mulheres é de relevo. dedicas uma parte da tua história à história das outras mulheres. nomeadamente enfermeiras. nesta hora muitas e muitos enfermeiros estarão de luto. a todos e à família da Marília Pais Viterbo de Freitas os nossos sentidos pêsames. Vou sentir-te a falta. cristina.
10.8.15
Recorte de imprensa
«Uma viagem ao Verão quente», Anabela Mota Ribeiro entrevista Isabel do Carmo e Isabel Lindim (mãe e filha), jornal Público, 9.08.2015.
8.8.15
Mulheres do Jazz (back to 07 :)
No mais
recente Jazz em Agosto (da Fundação Calouste Gulbenkian) foram várias as
mulheres que, ao correr dos concertos, estiveram integradas na programação.
Desde Shirley Clarke, que realizou o
filme documental sobre o músico e compositor Ornette Coleman, «Ornette: Made in
America» (1985), passando por Claire Daly, sax barítono (com Joe Fonda’s
Bottoms Out «Loaded Basses»), Marilyn Crispell, piano (Quartet Noir), Lauren
Newton, voz (Timbre), até Joëlle Léandre, contrabaixo, que tocou primeiro com
Quartet Noir, e depois a solo. Sobre o filme Deborah
Snyder (CEO, Synergetic Press) escreveu que «as
técnicas inovadoras que a realizadora Shirley Clarke e a produtora Kathelin
Hoffman empregaram neste filme assemelham-se de muito perto à música do homem
que tomaram por tema, desafiando o formato tradicional de documentário de modo
a revelar a extraordinária visão de Ornette, através de uma igualmente
extraordinária realização artística».
Joëlle Léandre (n.12.07.1951,
Aix-en-Provence, França) começou por
tocar flauta de bisel, passando
rapidamente para o piano. Joëlle considera-se uma música expressiva. Para ela,
a arte é linguagem, energia, módulo, vibração. O seu pai ouvia solos de ópera,
de quem ela diz ter herdado o seu lado artístico. Entre os nove e os 14 anos de
idade estudou piano e contrabaixo na sua cidade natal de Aix-en-Provence. O seu
professor, Pierre Delescluse, encorajou-a a frequentar o Conservatório Nacional
Superior de Música de Paris onde ganhou o primeiro prémio em contrabaixo. Em
1976 recebeu uma bolsa do Center for Creative and Performing Arts (Centro de
Artes Criativas e Performativas) de Buffalo, iniciando assim um período da sua
vida que veio a revelar-se uma influência particular no seu trabalho, em
virtude de encontros com Morton Feldman, e com a música de Earl Brown, John
Cage e Giacinto Scelsi. Ao mesmo tempo, teve oportunidade de contactar a cena
musical da downtown nova-iorquina e
de prosseguir o seu envolvimento com a música improvisada. Joëlle Léandre tocou e gravou
em todo o mundo com Derek Bailey, George Lewis, Irène Schweizer, Anthony
Braxton, Maggie Nicols, Lindsay Cooper, Fred Frith, Evan Parker, Carlos
Zíngaro, Jon Rose, Eric Watson, Lol Coxhill, Peter Kowald, William Parker,
Barre Phillips. É membro do Grupo Feminino Europeu de Improvisação (European
Women's Improvising Group, e integrou Les Diaboliques, com Maggie Nichols e
Irène Schweizer. Para ela, há tantos sons quantas moléculas no corpo humano.
Quando improvisa, do momento em que emite o primeiro som, compõe, diz-nos.
«There is body and thought». Afirmou em 2003 ao Jazz Magazine: «Sabem, tomar a
palavra é importante. As mulheres têm poucos modelos, poucos ídolos. Pelo
contrário, nós temos de carregar o peso de uma história em que as mulheres não
passavam de musas, emolduradas em quadros ou em poemas».
«Mulheres do Jazz», texto de divulgação para o jazz em agosto de 2007 (3 a 11 Agosto), por
Cristina L.
Duarte
7.8.15
5.8.15
Hatherly,
Recorte de imprensa: Público, 22.02.03, João Pinharanda sobre Ana Hatherly, A mão inteligente (Lisboa: Quimera, 2003).
4.8.15
3.8.15
Subscrever:
Mensagens (Atom)