31.8.15

Adeus, meu querido mês de Agosto

«Coração! Havemos de o esquecer!
Esta noite - eu e tu!
Tu esquecerás o calor que ele deu -
Eu esquecerei a luz!

Quando acabares, diz-me, por favor,
Para que eu possa logo começar!
Depressa! não vás tu demorar-te
E eu o vá recordar!»

Duzentos Poemas, Emily Dickinson, Tradução, Posfácio e Organização de Ana Luísa Amaral (Lisboa: Relógio d'Água, 2014), 113

Parabéns Sérgio




«A noite passada» acompanha-me desde sempre. Sempre.
Parabéns Sérgio Godinho.

30.8.15

1 história visual do banho (de mar)




Biquini, 1946

Querido mês de Agosto (II)





«Um homem e uma mulher que tinham olhos
e coração e fome de ternura
e souberam entender-se sem palavras inúteis
Apenas o silêncio A descoberta A estranheza
de um sorriso natural e inesperado».

Daniel Filipe, «A invenção do Amor e outros poemas», Lisboa, Presença, 197.

27.8.15

Vistas (parciais)


'a liteira do futuro' (Almack's#1) de Ana Fonseca, no Museu dos Coches.


Uma perspectiva


Ponto verde 

Querido mês de Agosto


                                                             foto: amo

24.8.15

C a s a b l a n c a


                                                  (S)he's looking at you kid!



                                            Casablanca, Michael Curtiz, 1942

19.8.15

m a r i a n a

«Adeus. Era melhor nunca te ter visto. Ah, sinto até ao fundo a mentira deste pensamento e reconheço, no momento em que escrevo, que prefiro ser desgraçada amando-te do que nunca te haver conhecido.»


Cartas portuguesas, Atribuídas a  Mariana Alcoforado, 1998 [2ªedição], tradução de Eugénio de Andrade, assírio & alvim. O texto francês reproduzido neste livro segue o da edição original publicado em Paris por Claude Barbin, em 1669.




fruta da época


15.8.15

pensando em alguém muito especial





                                                            foto: pai 
                                
                                                                         banda sonora: M83 (Kygo Remix)/Lyrics
                                         

(a)tira azul..................................................


                                                           Foto: mr brown

13.8.15

Sem título


                                               Banda sonora: Simple Pleasure, Tindersticks

Narcisos


                                                              Foto: mr brown

12.8.15

Nos teus braços...

                                                                   
                                                             
                                                        Foto: mr brown em Tavira
                                                         Banda sonora: Nick Cave

Quando os teus olhos invadem os meus





                                                     
                                                   Fotos: Miss M (na Croácia)

                                                Banda sonora: Wish you were here

s o m b r a

                                                       
                                                               foto: mr brown

In memoriam Marília


Vou sentir-te a falta Marília. quando chegar à reunião das faces de eva e não te encontrar vou sentir-te a falta. de te perguntar 'como estás marília?' - vou sentir a falta. o teu papel nos estudos sobre as mulheres é de relevo. dedicas uma parte da tua história à história das outras mulheres. nomeadamente enfermeiras. nesta hora muitas e muitos enfermeiros estarão de luto. a todos e à família da Marília Pais Viterbo de Freitas os nossos sentidos pêsames. Vou sentir-te a falta. cristina.

8.8.15

Mulheres do Jazz (back to 07 :)

  

No mais recente Jazz em Agosto (da Fundação Calouste Gulbenkian) foram várias as mulheres que, ao correr dos concertos, estiveram integradas na programação. Desde Shirley Clarke, que realizou o filme documental sobre o músico e compositor Ornette Coleman, «Ornette: Made in America» (1985), passando por Claire Daly, sax barítono (com Joe Fonda’s Bottoms Out «Loaded Basses»), Marilyn Crispell, piano (Quartet Noir), Lauren Newton, voz (Timbre), até Joëlle Léandre, contrabaixo, que tocou primeiro com Quartet Noir, e depois a solo. Sobre o filme Deborah Snyder (CEO, Synergetic Press) escreveu que «as técnicas inovadoras que a realizadora Shirley Clarke e a produtora Kathelin Hoffman empregaram neste filme assemelham-se de muito perto à música do homem que tomaram por tema, desafiando o formato tradicional de documentário de modo a revelar a extraordinária visão de Ornette, através de uma igualmente extraordinária realização artística».
Joëlle Léandre (n.12.07.1951, Aix-en-Provence, França) começou por tocar flauta de bisel, passando rapidamente para o piano. Joëlle considera-se uma música expressiva. Para ela, a arte é linguagem, energia, módulo, vibração. O seu pai ouvia solos de ópera, de quem ela diz ter herdado o seu lado artístico. Entre os nove e os 14 anos de idade estudou piano e contrabaixo na sua cidade natal de Aix-en-Provence. O seu professor, Pierre Delescluse, encorajou-a a frequentar o Conservatório Nacional Superior de Música de Paris onde ganhou o primeiro prémio em contrabaixo. Em 1976 recebeu uma bolsa do Center for Creative and Performing Arts (Centro de Artes Criativas e Performativas) de Buffalo, iniciando assim um período da sua vida que veio a revelar-se uma influência particular no seu trabalho, em virtude de encontros com Morton Feldman, e com a música de Earl Brown, John Cage e Giacinto Scelsi. Ao mesmo tempo, teve oportunidade de contactar a cena musical da downtown nova-iorquina e de prosseguir o seu envolvimento com a música improvisada. Joëlle Léandre tocou e gravou em todo o mundo com Derek Bailey, George Lewis, Irène Schweizer, Anthony Braxton, Maggie Nicols, Lindsay Cooper, Fred Frith, Evan Parker, Carlos Zíngaro, Jon Rose, Eric Watson, Lol Coxhill, Peter Kowald, William Parker, Barre Phillips. É membro do Grupo Feminino Europeu de Improvisação (European Women's Improvising Group, e integrou Les Diaboliques, com Maggie Nichols e Irène Schweizer. Para ela, há tantos sons quantas moléculas no corpo humano. Quando improvisa, do momento em que emite o primeiro som, compõe, diz-nos. «There is body and thought». Afirmou em 2003 ao Jazz Magazine: «Sabem, tomar a palavra é importante. As mulheres têm poucos modelos, poucos ídolos. Pelo contrário, nós temos de carregar o peso de uma história em que as mulheres não passavam de musas, emolduradas em quadros ou em poemas».

«Mulheres do Jazz», texto de divulgação para o jazz em agosto de 2007 (3 a 11 Agosto), por 
Cristina L. Duarte

da noite para o dia

                                                       Fotografia: mr brown

1.8.15

adoro ver a areia dourada~~~~~~~~~~

Primeiro de Agosto, by Xutos & Pontapés




                             Legenda da foto: Once upon a time at Praia Verde. By JPP.