LESBOA PARTY recebe a Girlie Circuit Festival Pré-Party, no próximo Sábado, dia 2 de Maio, a partir das 23h30, no EspaçoKarnart, em Lisboa (Rua da Escola de Medicina Veterinária 21, Lisboa). O cartaz, com as DJ’s Lydia Sanz e Tânia Pascoal promete! (Bilhetes à venda, no dia e local).
escrita olhares perspectivas críticas ensaios artes género feminismos sociologia moda
30.4.09
Boa festa (ao trabalho)
LESBOA PARTY recebe a Girlie Circuit Festival Pré-Party, no próximo Sábado, dia 2 de Maio, a partir das 23h30, no EspaçoKarnart, em Lisboa (Rua da Escola de Medicina Veterinária 21, Lisboa). O cartaz, com as DJ’s Lydia Sanz e Tânia Pascoal promete! (Bilhetes à venda, no dia e local).
29.4.09
Mulheres históricas
Este livro dá início a uma colecção intitulada «Mulheres na História de Portugal», com edição da Quidnovi, em colaboração com a Academia Portuguesa da História. Quem foi Dona Brites? Vemo-la no século XV em terras de Castela, em Alcântara, negociar a paz com Isabel, a Católica, de cujas conversações resultou o Tratado de Alcaçovas-Toledo, onde pela primeira vez se decidiu a partilha do mar-oceano. Mas para saber mais sobre esta mulher política há que ler o livro.
28.4.09
Dia 1 de Maio
Cidadã(o)s e associações de diversas áreas de intervenção social, cultural e política coordenam entre si a participação no evento do 1ºMaio. E como as discriminações só parecem fazer sentido até (nos) (re)conhecermos na 'pessoa-ao-lado' convidam-se todas as pessoas a participar nesta grande festa pelas Liberdades (as conquistadas, que importa manter, e as que estão por conquistar).
Dia 1º de Maio, Dia dos(as) Trabalhadores(as), às 14h, junto ao Centro Comercial da Mouraria no Martim Moniz, em Lisboa. Com Direitos Iguais tod@s Ganhamos!
Campanha 50/50 - Participação Política
Este ano é de eleições: para o Parlamento Europeu e para a Comissão Europeia, para a Assembleia da República e para o governo autárquico, em Portugal. A participação igual de mulheres e homens é uma exigência da democracia. No Parlamento Europeu, 75% da representação portuguesa é assegurada por homens; 79% dos deputados eleitos para a Assembleia da República são homens; em 2007, foram eleitos 39 homens e oito mulheres para a Assembleia Regional da Madeira; na Assembleia Regional dos Açores apenas 15,8% de deputados eleitos é do sexo feminino. Nas autarquias, 6,2% das Presidências são asseguradas por mulheres; 21% das vereações são desempenhadas por mulheres. As eleições europeias estão a aproximar-se e há uma campanha a decorrer por uma igual representação das mulheres nas posições de tomada de decisão na Europa. A igualdade entre mulheres e homens ao mais alto nível da política europeia é necessária! A Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres tem um vídeo a rodar que pode ser visto aqui.
27.4.09
O exemplo das mulheres
No dia 27 de Abril de 1923 Adelaide Cabete tornava-se a primeira portuguesa a representar o governo, no estrangeiro, em Roma, no Congresso Internacional Feminista, onde estiveram representados 45 países. (in Agenda Feminista 2009, ed.Umar, coord. Luísa Boléo).
Adelaide Cabete foi fundadora do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas. Podemos ouvir falar sobre esta organização, mas também sobre a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas na próxima conferência inserida no ciclo «As Mulheres na 1ªRepública. Percursos e Imagens» de Faces de Eva.Estudos sobre a Mulher (CESNOVA) na Biblioteca-Museu República e Resistência. A conferência - a levar a cabo por João Esteves e por Isabel Lousada - é a não perder, tendo como título: «Vivências e Sobrevivências: a LPMR e o CNMP», às 18h30, quarta-feira, 29 de Abril.
{BMRR, Espaço Cidade Universitária, Rua Alberto Sousa, 10A - Zona B do Rego, em Lisboa}.
a arte da imigração
O III Festival ImigrArte vai ser realizado nos dias 1, 2 e 3 de Maio de 2009. O Festival é de todos/as e uma festa que dá lugar a apresentar a riqueza que mora na diversidade das comunidades que vivem em Portugal.
A propósito de imigração brasileira saiu o resultado de um estudo publicado nesta quarta-feira pela Agência de Direitos Fundamentais da União Europeia (FRA) sobre a discriminação em Portugal relativamente àquela população.
25.4.09
«Catarina Eufémia»
O primeiro tema da reflexão grega é a justiça
E eu penso nesse instante em que ficaste exposta
Estavas grávida porém não recuaste
Porque a tua lição é esta: fazer frente
Pois não deste homem por ti
E não ficaste em casa a cozinhar intrigas
Segundo o antiquíssimo método oblíquo das mulheres
Nem usaste de manobra ou de calúnia
E não serviste apenas para chorar os mortos
Tinha chegado o tempo
Em que era preciso que alguém não recuasse
E a terra bebeu um sangue duas vezes puro
Porque eras a mulher e não somente a fêmea
Eras a inocência frontal que não recua
Antígona poisou a sua mão sobre o teu ombro no instante
em que morreste
E a busca da Justiça continua
Sophia de Mello Breyner Andresen, «Catarina Eufémia», in Urbano Tavares Rodrigue, Os poemas da minha vida
E eu penso nesse instante em que ficaste exposta
Estavas grávida porém não recuaste
Porque a tua lição é esta: fazer frente
Pois não deste homem por ti
E não ficaste em casa a cozinhar intrigas
Segundo o antiquíssimo método oblíquo das mulheres
Nem usaste de manobra ou de calúnia
E não serviste apenas para chorar os mortos
Tinha chegado o tempo
Em que era preciso que alguém não recuasse
E a terra bebeu um sangue duas vezes puro
Porque eras a mulher e não somente a fêmea
Eras a inocência frontal que não recua
Antígona poisou a sua mão sobre o teu ombro no instante
em que morreste
E a busca da Justiça continua
Sophia de Mello Breyner Andresen, «Catarina Eufémia», in Urbano Tavares Rodrigue, Os poemas da minha vida
24.4.09
Em cada rosto, igualdade
No ano passado, a manif do 25 de Abril congregou entre muitas associações e comunidades políticas, a organização do Congresso Feminista 2008. Este ano, estará lá representada a Marcha Mundial das Mulheres. Quem quiser que apareça! Às 15h00 no Marquês de Pombal, em Lisboa, para desfilar na avenida da Liberdade.
23.4.09
Dia mundial do livro
«Apontamentos de Pitágoras», obra cerâmica de Paula Alcântara, 2008.
Entretanto, «Um livro, uma flor» intitula o dia de hoje no Instituto Franco-Português, na Avenida Luís Bivar,91, em Lisboa, onde há oferta de livros e de uma flor, até às 18h00.
Os Institutos estrangeiros em Portugal que integram a Eunic, a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, o Plano Nacional de Leitura, a APEL e o Ministério da Cultura, associam-se para assinalar o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor.
Os Institutos estrangeiros em Portugal que integram a Eunic, a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, o Plano Nacional de Leitura, a APEL e o Ministério da Cultura, associam-se para assinalar o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor.
O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor foi proclamado pela Conferência Geral da Unesco, em 1995.
22.4.09
Zambrano ou a passagem do tempo
Maria Zambrano nasceu a 22 de Abril de 1904, em Málaga. A filósofa espanhola passou por Nova Iorque, México, Havana, e Paris, onde viveu entre 1946-49, regressando depois a Havana. Em 1953 voltou à Europa, vivendo em Roma até 1964. No ano seguinte publicou «Claros do Bosque», onde reflectiu sobre educação e feminismo. A agenda feminista 2009 (coord. Luísa Boléo, ed.Umar) dedica-lhe uma entrada neste dia de quarta-feira, em jeito de homenagem.
O primeiro lançamento português de Maria Zambrano deu-se em 1993, com a «Metáfora do Coração», editado pela Assírio & Alvim (em cima, na foto, Maria Zambrano com 14 anos, em Segovia).
No final de 2007 o grupo Faces de Eva.Estudos sobre a Mulher (integrado já na unidade de investigação Socinova, da FCSH/UNL) dedicou-lhe um encontro, «Reflexões em torno de Maria Zambrano», cujas comunicações foram publicadas há sensivelmente uma ano, a 30 de Abril, com lançament0 na Casa Fernando Pessoa, e edição da CML. O volume (capa, em baixo) reúne textos de Zília Osório de Castro, Teresa Santos, Jesús Moreno Sanz, Maria João Cantinho, Maria João Branco, António Cabrita, Maria João Neves, Maria João Cabrita, Fernanda Henriques, José Augusto Mourão, Carmen Revilla Guzmán e Isabel Baltazar.
La acción de preguntar, supone la aparición de la consciencia
21.4.09
Mulheres e revolução
«Mulheres e revolução», de Maria Velho da Costa, dito por Mário Viegas, e Lia Gama.
17.4.09
desterritorializar
Inaugura quinta-feira, dia 23 de Abril, pelas 20h00, no Pavilhão 28 ( Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Júlio de Matos, Av.Brasil, nº53) a exposição NEW TERRITORIES / NOVOS TERRITÓRIOS, com curadoria de Inês Amado, Paula Roush e Mónica de Miranda, e produção de Bruno Malveira.
A exposição é composta por artistas culturalmente distintos - Inês Amado Paula Roush Mónica de Miranda José Ferreira Luisa Menano Sandro Resende Ansuman Biswas Faisal Abdu’Allah Maria Kheirkhah Marie Ange Bordas Malgorzata Markiewicz Dani Soter Kostana Banovic - oriundos/as de várias geografias (artísticas e territoriais), tendo como pontos comuns as suas formas de trabalho, bem como passagens e vivência em Londres e Lisboa. No pavilhão 28 é proposta a criação de novos espaços de interacção, de diálogo e comunicação. Cada artista é um(a) contador(a) de histórias, desempenhando o seu papel no contexto que os rodeia. Estes territórios são despojados de fronteiras e, na sua ambivalência, criam diálogos de interacção entre o público e o privado, entre o homem e a mulher, entre a criança e o adulto, entre o sano e o insano, entre o pessoal e o social e por último entre o artista e o público.
NEW TERRITORIES/ NOVOS TERRITÓRIOS inclui uma mescla provocatória de obras experimentais, envolvendo performance, vídeo, som e projectos artísticos interactivos e participativos. A colaboração, troca, participação, envolvimento social e interactivo por parte do público, torna-o parte integrante de todo o contexto e conceito desta exposição. Os artistas participantes exploram perspectivas relacionadas com estes novos territórios de formas diversificadas. Inês Amado aborda e questiona a temática de espaços psiquiátricos e quotidianos dos utentes do Júlio de Matos, numa interligação e colaboração com os próprios doentes. No trabalho de Paula Roush há um diálogo e relacionamento com espaços urbanos através da intervenção do grupo performativo Friday Club. José Ferreira faz a ligação entre um hospital psiquiátrico em Manteno (EUA) e o Hospital Júlio de Matos. Luísa Menano interroga a colonização, descolonização e traumas de deslocamento. Sandro Resende trabalha com doentes do Hospital e foca aspectos de reintegração. O seu projecto reflecte trabalhos clássicos com uma reinterpretação no contemporâneo. O trabalho de Mónica de Miranda faz a ligação entre espaços urbanos e situações diaspóricas de aleatoriedade a nível cultural e social. Ansuman Biswas utiliza a performance e une as suas raízes da Índia à cultura Europeia utilizando meios híbridos fundindo a ciência com “Vedic” e o Budismo. Marie Ange Bordas promove a criação de worskhops multimédia e o seu trabalho foca-se em comunidades afectadas por conflitos e deslocamentos. Maria Kheirkhah, artista iraniana, incorpora no seu trabalho viagens físicas e de memória ao Irão, de onde transporta sacos cheios de ar nos quais regista datas e locais em pársi. Faisal Abdu’Allah, artista britânico com descendência jamaicana, usa o salão de cabeleireiro para cortar cabelo, dialogar com pessoas sobre situações do dia-a-dia, questões sociais, políticas e artísticas. Malgorzata Markiewicz, artista polaca, questiona a globalização e a imigração, convidando o público a envolver-se através da interacção no seu trabalho. Dani Soter, artista brasileira, utiliza a instalação e, de uma forma critica, contrapõe imagens de ex-doentes psiquiátricos com imagens de outros indivíduos. Kostana Banovic , actualmente a residir na Holanda mas nascida em Sarajevo, utiliza o vídeo realizando um contra ponto entre as várias linguagens artísticas e não artísticas entre homens e mulheres, entre culturas diversas e díspares. Estas são as propostas de uma exposição onde se questionam perspectivas de identidade, cultura, nação em relação à interacção entre global e local.
15.4.09
género em imagem
Os Encontros da Imagem, em Braga, são este ano, de 1 a 31 de Maio, subordinados ao tema: «Fronteiras do género». Com uma história construída ao longo dos últimos 20 anos, os Encontros da Imagem de Braga têm trazido a Portugal nomes prestigiados da fotografia, quer clássica, quer contemporânea. “Fronteiras do género” pretende reflectir - a partir da génese das lutas feministas dos finais dos anos 60 - sobre a multiplicidade de linguagens e representações artísticas da contemporaneidade, procurando verificar se efectivamente existe, ou não, uma expressividade mais característica do género feminino. Assim, para além da representação do corpo, encontramos propostas que vão desde a evidência dos problemas actuais da sociedade, ao uso e forma de materiais mais tradicionalmente femininos, até conceitos mais abstractos. O número crescente de autoras nacionais é um facto incontestável. Para além do conjunto de exposições oferecidas por estes Encontros, a programação estende-se por outras actividades, tais como conferências, projecções, ciclo de cinema, leitura crítica de portfólios e outras actividades de animação.
14.4.09
viagem na minha terra
Duas Inglesas em Portugal – Uma Viagem Pelo País nos Anos 40 é o título da primeira edição portuguesa, que a QuidNovi fez há pouco sair para as livrarias, do famoso guia de viagem da autoria de Ann Bridge e Susan Lowndes The Selective Traveller in Portugal. O lançamento será no próximo dia 16 de Abril, pelas 18.30h, na Ordem dos Economistas (Rua da Estrela, nº8 - Lisboa), com apresentação de Carol Mason e Miguel Magalhães Ramalho que contextualizará a edição original inglesa e a actual edição portuguesa.
A sessão contará também com a presença da historiadora Ana Vicente, filha de Susan Lowndes — e neta da escritora Marie Belloc Lowndes, autora do romance policial O Hóspede —, que assina o prefácio à edição portuguesa desta notável obra de literatura de viagens do século XX.
ANN BRIDGE nasceu em 1891 na Grã-Bretanha e morreu em 1974. Estudou em casa e na London School of Economics e em 1913 casou-se com um diplomata. A experiência em Pequim, aonde acompanhou o marido, levou-a a escrever o seu primeiro romance, Peking Picnic. Foram, aliás, os sucessivos países onde viveu ou por onde viajou que serviram de inspiração aos seus posteriores romances. Quando o marido veio como embaixador para Lisboa, Ann Bridge recebeu a proposta de fazer um guia de Portugal, que deu origem a este livro.
SUSAN LOWNDES (MARQUES) nasceu em Londres em 1907 e morreu em 1993. Iniciou-se na escrita colaborando de forma ocasional em diversas publicações enquanto realizava trabalho voluntário de tipo social. Viajou bastante não só na Europa mas sobretudo dentro do Reino Unido. Em Agosto de 1938 deslocou-se a Portugal para umas férias no Estoril, onde conheceu Luiz Marques, com quem viria a casar-se. Juntamente com o marido, dirigiu o
jornal Anglo-Portuguese News durante quase cinquenta anos. Foi correspondente em Portugal de vários jornais e revistas católicas norte-americanas e inglesas. Escreveu diversos livros e artigos sobre Portugal.
jornal Anglo-Portuguese News durante quase cinquenta anos. Foi correspondente em Portugal de vários jornais e revistas católicas norte-americanas e inglesas. Escreveu diversos livros e artigos sobre Portugal.
13.4.09
«De mulher para mulher»
As candidaturas para este programa de mentoria, com vista ao fomento da participação cívica e política das jovens, decorrem até 17 de Abril. Consciente da sub-representação da participação das mulheres nos processos e posições de tomada de decisão, a Rede de Jovens para a Igualdade está a lançar a segunda edição do projecto “de Mulher para Mulher” : dMpM2 .
Com uma duração de 18 meses e assumindo como prioridade a participação cívica e política das jovens mulheres, procurando motivá-las a envolverem-se na vida pública, e apoiando as jovens que desejam aceder a postos de responsabilidade, assim contribuindo para o aumento da proporção de mulheres activas na política, nas associações e organizações não governamentais, entre outros espaços de participação, esta edição tem por objectivos:
- Consciencializar as jovens mulheres quanto às questões da igualdade entre mulheres e homens no contexto nacional, europeu e internacional;
- Aumentar a participação das jovens mulheres nos processos e posições de tomada de decisão;
- Desenvolver as competências das jovens mulheres;
- Contribuir para a criação e fortalecimento de redes de apoio para as jovens mulheres;
- Sensibilizar os rapazes e os homens para a importância das questões da igualdade de género, nomeadamente as que se referem à reconciliação entre responsabilidades familiares, profissionais, e pessoais/cívicas.
- No cerne do dMpM2 está a mentoria. A mentoria pode ser definida como uma estratégia destinada a promover os recursos das gerações mais jovens, através da relação entre uma pessoa experiente - a mentora -, que deseja motivar, inspirar e transmitir o seu saber-fazer, e uma pessoa mais jovem - a mentorada -, que deseja aumentar o seu potencial.
- As mentoradas poderão ser jovens oriundas do movimento associativo juvenil (uma vez que se pretende potenciar o mainstreaming de género enquanto área de intervenção específica) ou jovens sem qualquer experiência de participação a este nível (com vista a fomentar processos de cidadania activa e participação democrática). Numa altura em que se faz o balanço do Ano Europeu do Diálogo Intercultural, e cientes de que as barreiras que as mulheres encontram no pleno acesso à participação cívica e política são potenciadas por outros eixos de discriminação, tais como a origem étnica ou cultural, é também nosso objectivo privilegiar nesta segunda edição o envolvimento de jovens oriundas de diferentes etnias e culturas.
As mentoras deste projecto serão mulheres voluntárias que estão numa posição de dirigente - na Assembleia da República, no Parlamento Europeu, em associações, partidos, sindicatos, serviços da administração e organizações não governamentais -, que dispõem de experiência acumulada, de influência e de contactos diversificados que poderão transmitir à jovem.
Estão a decorrer as inscrições para jovens mentoradas, jovens mulheres que manifestem interesse e possuam o seguinte perfil:
- Idade compreendida entre os 16 e os 25 anos;
- Interesse pela participação cívica e política, pretendendo desenvolver as suas competências de intervenção nestes domínios;
- Estarem inseridas no movimento associativo, mas poderão também ser jovens sem qualquer experiência de participação a este nível;
- Disponibilidade para participar nas várias actividades programadas no âmbito do dMpM2, que decorrerão entre Abril de 2009 e Setembro de 2010
Para cumprir os objectivos propostos, é fundamental que as jovens participantes se comprometam com o projecto. No entanto, as associações que quiserem integrar jovens mulheres neste projecto terão que criar, dentro da organização, as condições para que a jovem desenvolva as actividades previstas.
Com uma duração de 18 meses e assumindo como prioridade a participação cívica e política das jovens mulheres, procurando motivá-las a envolverem-se na vida pública, e apoiando as jovens que desejam aceder a postos de responsabilidade, assim contribuindo para o aumento da proporção de mulheres activas na política, nas associações e organizações não governamentais, entre outros espaços de participação, esta edição tem por objectivos:
- Consciencializar as jovens mulheres quanto às questões da igualdade entre mulheres e homens no contexto nacional, europeu e internacional;
- Aumentar a participação das jovens mulheres nos processos e posições de tomada de decisão;
- Desenvolver as competências das jovens mulheres;
- Contribuir para a criação e fortalecimento de redes de apoio para as jovens mulheres;
- Sensibilizar os rapazes e os homens para a importância das questões da igualdade de género, nomeadamente as que se referem à reconciliação entre responsabilidades familiares, profissionais, e pessoais/cívicas.
- No cerne do dMpM2 está a mentoria. A mentoria pode ser definida como uma estratégia destinada a promover os recursos das gerações mais jovens, através da relação entre uma pessoa experiente - a mentora -, que deseja motivar, inspirar e transmitir o seu saber-fazer, e uma pessoa mais jovem - a mentorada -, que deseja aumentar o seu potencial.
- As mentoradas poderão ser jovens oriundas do movimento associativo juvenil (uma vez que se pretende potenciar o mainstreaming de género enquanto área de intervenção específica) ou jovens sem qualquer experiência de participação a este nível (com vista a fomentar processos de cidadania activa e participação democrática). Numa altura em que se faz o balanço do Ano Europeu do Diálogo Intercultural, e cientes de que as barreiras que as mulheres encontram no pleno acesso à participação cívica e política são potenciadas por outros eixos de discriminação, tais como a origem étnica ou cultural, é também nosso objectivo privilegiar nesta segunda edição o envolvimento de jovens oriundas de diferentes etnias e culturas.
As mentoras deste projecto serão mulheres voluntárias que estão numa posição de dirigente - na Assembleia da República, no Parlamento Europeu, em associações, partidos, sindicatos, serviços da administração e organizações não governamentais -, que dispõem de experiência acumulada, de influência e de contactos diversificados que poderão transmitir à jovem.
Estão a decorrer as inscrições para jovens mentoradas, jovens mulheres que manifestem interesse e possuam o seguinte perfil:
- Idade compreendida entre os 16 e os 25 anos;
- Interesse pela participação cívica e política, pretendendo desenvolver as suas competências de intervenção nestes domínios;
- Estarem inseridas no movimento associativo, mas poderão também ser jovens sem qualquer experiência de participação a este nível;
- Disponibilidade para participar nas várias actividades programadas no âmbito do dMpM2, que decorrerão entre Abril de 2009 e Setembro de 2010
Para cumprir os objectivos propostos, é fundamental que as jovens participantes se comprometam com o projecto. No entanto, as associações que quiserem integrar jovens mulheres neste projecto terão que criar, dentro da organização, as condições para que a jovem desenvolva as actividades previstas.
«Multiplace»
Abril é também o mês de Multiplace, o festival da cultura em rede, em oitava edição, a começar já dia 14, e que irá conectar nove cidades na Eslováquia, República Checa e Polónia.
The eighth year of Festival Multiplace will take place between April 14and April 18, 2009, in Bratislava, Nitra, Trnava, Zilina (SlovakRepublic), Praha, Brno, Usti nad Labem, Zlin (Czech Republic), Krakow(Poland) and on the Internet. There will be various experimental programs prepared for visitors; concerts, projections, screenings,discussions, performances, parties and live streaming. Those who are braver can take part in network workshops or art installations wherethey can creatively use new technologies. This is a great event for fans of computer games and digital art as well as for those who are more interested in theory.
Multiplace is a network of people and independent organisations interested in the interaction between media, technology, the arts,culture and society. It is the biggest event of its kind in Slovakia andone of the main media art events in Central Europe. The activities of this network culminate each Spring with this festival that simultaneously take place within spaces and/or organised by, various independent organisations, including galleries, cultural centers, clubs, cafés, streets and flats. Many events are streamed live online and areopen to everybody, some are only available on the Internet.
Multiplace is a network of people and independent organisations interested in the interaction between media, technology, the arts,culture and society. It is the biggest event of its kind in Slovakia andone of the main media art events in Central Europe. The activities of this network culminate each Spring with this festival that simultaneously take place within spaces and/or organised by, various independent organisations, including galleries, cultural centers, clubs, cafés, streets and flats. Many events are streamed live online and areopen to everybody, some are only available on the Internet.
12.4.09
«Faces de Eva» mostra a sua face...
Há dez anos era lançada o primeiro número da revista «Faces de Eva. Estudos Sobre a Mulher»(cuja capa era uma fotografia da bailarina russa Anna Pavlova) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Como escrevia então a sua directora Zília Osório de Castro «Pela primeira vez Faces de Eva mostra a sua face... sorridente e ao mesmo tempo séria, umas vezes leve outras profunda, variada sem esquecer a unidade, olhando o passado e projectando o futuro, com os olhos postos nas estrelas e os pés caminhando na terra dura das realidades». À época, a revista tinha como sede o Instituto Pluridisciplinar da História das Ideias, integrando actualmente o Centro de Estudos de Sociologia (CESnova) da UNL.
Desde 1999 que a parte final da revista é ocupada com notícias, e naquela primeira edição (que acumulou duas, 1-2), Marília Favinha resumia no seu artigo «As mulheres em congresso» todas as iniciativas desta área disciplinar: «O final do ano de 1998 foi pródigo em congressos sobre as mulheres e o feminismo».
Trata-se portanto de uma vaga de conhecimento que tem vindo a crescer e que culminou no ano passado com o Congresso Feminista (org.Umar), realizado na Fundação Calouste Gulbenkian (entre 26 e 27 de Junho) e em Belas-Artes (28 de Junho). Mas tanto na academia, como fora dela, muito há ainda para debater, investigar, e analisar no âmbito das dinâmicas sociais, das identidades e dos estudos de género.
Estudos, Entrevistas, Estado da Questão, Pioneiras, Toponímia no feminino, Leituras, Notícias - tudo é matéria a descobrir na próxima revista Faces de Eva a ser lançada no próximo mês de Maio. O tema de capa será Madalena Azeredo Perdigão, que lançou o serviço Acarte (Serviço de Animação, Criação Artística e Educação pela Arte) no CAMJAP/FCG, do qual foi directora entre 1984 e 1989 . Esta é mais uma edição Faces de Eva a não perder, com coordenação de Isabel Henriques de Jesus e de Joana Henriques.
Entretanto, na próxima quarta-feira, no ciclo de conferências realizado por esta unidade de investigação, Ieda de Oliveira (da Universidade de São Paulo (Brasil) dará uma palestra intitulada «As duas faces de Eva, Dialéctica feminina e literatura infantil». A marcar assim na agenda: dia 15 Abril 2009, pelas 18h, Auditório 2, Torre B, (3.º Piso) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/ Universidade Nova de Lisboa.
No dia seguinte, 16 de Abril, pelas 18h00, o Instituto Cervantes e Faces de Eva organizam a mesa-redonda «Ciência no Feminino» com intervenções de Catalina Lara Coronado («El factor humano en la ciencia»), Eulalia Pérez Sedeño («Investigar y enseñar en igualdad») e Maria José Gonçalves («A produção científica sobre ciência e género em Portugal, entre 1980 e 2007»), com apresentação e moderação de Maria Rosa Paiva (AMONET).
Finalmente, porque Abril é pródigo para as Faces de Eva, a partir de dia 22 irá desenrolar-se uma série de conferências na Biblioteca-Museu República e Resistência , até dia 6 de Maio.
No dia seguinte, 16 de Abril, pelas 18h00, o Instituto Cervantes e Faces de Eva organizam a mesa-redonda «Ciência no Feminino» com intervenções de Catalina Lara Coronado («El factor humano en la ciencia»), Eulalia Pérez Sedeño («Investigar y enseñar en igualdad») e Maria José Gonçalves («A produção científica sobre ciência e género em Portugal, entre 1980 e 2007»), com apresentação e moderação de Maria Rosa Paiva (AMONET).
Finalmente, porque Abril é pródigo para as Faces de Eva, a partir de dia 22 irá desenrolar-se uma série de conferências na Biblioteca-Museu República e Resistência , até dia 6 de Maio.
10.4.09
Trilogia Divina
«Aftermaths», a última parte da Divine Trilogy, de Julia Bardsley, estreia dia 13 de Abril no Festival de Performance SPILL, em Londres. Em Lisboa, tivémos a oportunidade de ver em 2008 os espectáculos anteriores desta trilogia, «Almost the same» e «Trans-acts», no espaçokarnart. Esta terceira parte de Divine Trilogy explora as noções de profecia, excesso, e capitalismo.
SPILL Festival of Performance
Laban, Bonnie Bird Theatre, Creekside, London SE8
13th & 14th April @ 6pm
17th April @ 7.30pm
18th April @ 3pm & 7.30pm
TROUBLE #5 Festival
La Bellone, Rue de Flandre 46, Brussels
22nd April @ 10pm
9.4.09
ana hatherly
«É Primavera. No jardim do palácio pairam nuvens de sementes aladas. Enchem o ar, batem-nos no rosto, infiltram-se na casa. São belas, quase brancas, estas aéreas naves persistentes. Rolam pelo chão em pequenos novelos ocos e levíssimos. Caindo no lago em massa são mantos de espuma que o vento arruma. Olho calada toda esta vida prometida que se afoga.»
Ana Hatherly, «tisana 310», in 351 tisanas, Quimera, Lisboa, 1997. Foto de «Escrita pluriversa», uma exposição de Ana Hatherly.
8.4.09
Solidariedade com Itália
Há dois dias atrás uma amiga italiana escreveu-me a seguinte mensagem que aqui vos deixo na íntegra, em solidariedade para com a região de Abruzzo e Aquila, em particular:
EMERGÊNCIA TERRAMOTO ITÁLIA : NÚMEROS E LINK (DIVULGUEM POR FAVOR)
LISTA ACTUALIZADA DE RECOLHA DE FUNDOS E OBJECTOS DE PRIMEIRA NECESSIDADE:
DOAÇÕES
Caros amigos,
hoje acordei, como muitos outros italianos, a ver uma parte do meu caro país destruída não só materialmente como, e sobretudo, psicologicamente, a chorar, sem casa, sem familiares....com esperanças e com lutos...envio alguns links que traduzi para ver se, pelo menos, conseguimos aliviar um pouco esta tragédia e ajudar na reconstrução de algo que não será o mesmo, mas que com a ajuda de todos poderá ser o futuro destas pessoas...
beijos a todos, Bene
hoje acordei, como muitos outros italianos, a ver uma parte do meu caro país destruída não só materialmente como, e sobretudo, psicologicamente, a chorar, sem casa, sem familiares....com esperanças e com lutos...envio alguns links que traduzi para ver se, pelo menos, conseguimos aliviar um pouco esta tragédia e ajudar na reconstrução de algo que não será o mesmo, mas que com a ajuda de todos poderá ser o futuro destas pessoas...
beijos a todos, Bene
EMERGÊNCIA TERRAMOTO ITÁLIA : NÚMEROS E LINK (DIVULGUEM POR FAVOR)
LISTA ACTUALIZADA DE RECOLHA DE FUNDOS E OBJECTOS DE PRIMEIRA NECESSIDADE:
DOAÇÕES
A revista "Il Centro" juntamente com o grupo editorial Finegil-Repubblica-L'Espresso e com as “Casse di risparmio dell'Aquila - Carispaq, de Pescara - Caripe e de Teramo – Tercas” lança uma subscrição popular para ajudar as familias de L’Aquila atingidas pelo sismo. Quem quer contribuir com uma doação pode utilizar uma das referências abaixo indicadas:
Banca CARISPAQ SPA "Vittime terremoto L'Aquila" Iban: IT 53 Z 06040 15400 000 000 155 762
Banca CARIPE SPA "Raccolta fondi pro terremotati d'Abruzzo" Iban: IT 19 B 06245 15410 000 000 000 468presso Banca Caripe Spa Sede Pescara Corso Vittorio Emanuele 102/104 - Pescara.
Banca TERCAS SPA "Raccolta fondi pro terremotati d'Abruzzo" Iban: IT 48 L 06060 15300 CC 090 005 35 65presso Banca Tercas Spa Sede Teramo, Corso San Giorgio 36 - Teramo.
Caritas italiana: “TERREMOTO ABRUZZOIBAN IT 38 K03002 05206 000401120727
Ainda é possível através de: Intesa Sanpaolo, via Aurelia 796, Roma - Iban: IT19 W030 6905 0921 0000 0000 012 Allianz Bank, via San Claudio 82, Roma - Iban: IT 26 F035 8903 2003 0157 0306 097 Banca Popolare Etica, via Parigi 17, Roma - Iban: IT29 U050 1803 2000 0000 0011 113 Carta Si e Diners telefonando a Caritas Italiana tel. 06 66177001 (orario d’ufficio)
A Cruz Vermelha Italiana lançou um apelo de emergência a nível internacional, pedindo a toda a população para “participar num grande esforço de solidariedade para diminuir o sofrimento de todas as vítimas do terramoto” Para efectuar doações à Cruz Vermelha Italiana: Iban IT66 - C010 0503 3820 0000 0218020, “pro terremoto Abruzzo”;
E' possível também fazer doações online no website da www.cri.it
Banca CARISPAQ SPA "Vittime terremoto L'Aquila" Iban: IT 53 Z 06040 15400 000 000 155 762
Banca CARIPE SPA "Raccolta fondi pro terremotati d'Abruzzo" Iban: IT 19 B 06245 15410 000 000 000 468presso Banca Caripe Spa Sede Pescara Corso Vittorio Emanuele 102/104 - Pescara.
Banca TERCAS SPA "Raccolta fondi pro terremotati d'Abruzzo" Iban: IT 48 L 06060 15300 CC 090 005 35 65presso Banca Tercas Spa Sede Teramo, Corso San Giorgio 36 - Teramo.
Caritas italiana: “TERREMOTO ABRUZZOIBAN IT 38 K03002 05206 000401120727
Ainda é possível através de: Intesa Sanpaolo, via Aurelia 796, Roma - Iban: IT19 W030 6905 0921 0000 0000 012 Allianz Bank, via San Claudio 82, Roma - Iban: IT 26 F035 8903 2003 0157 0306 097 Banca Popolare Etica, via Parigi 17, Roma - Iban: IT29 U050 1803 2000 0000 0011 113 Carta Si e Diners telefonando a Caritas Italiana tel. 06 66177001 (orario d’ufficio)
A Cruz Vermelha Italiana lançou um apelo de emergência a nível internacional, pedindo a toda a população para “participar num grande esforço de solidariedade para diminuir o sofrimento de todas as vítimas do terramoto” Para efectuar doações à Cruz Vermelha Italiana: Iban IT66 - C010 0503 3820 0000 0218020, “pro terremoto Abruzzo”;
E' possível também fazer doações online no website da www.cri.it
7.4.09
6.4.09
5.4.09
4.4.09
In memoriam Helen Levitt
Helen Levitt, um dos maiores nomes da fotografia do séc. XX, deixou este mundo no domingo passado, 29 de Março, enquanto dormia, na sua casa de Manhattan. Nova Iorque era a sua cidade e ela fotografou-a com mistério, drama e lirismo. Tinha 95 anos. (Na foto abaixo, capa do livro «CrossTown» de Helen Levitt, 2002).
2.4.09
Bob
eu avisei. por aqui hoje é a hora da jamaica, agora com o homem cujo nome do meio é reggae: Bob Marley, «No woman, no cry», 1979, EUA.
Susan
Hoje por aqui ouve-se Susan Cadogan, «hurt so good». Logo à noite a cantora vai estar no musicbox (23h), em Lisboa. Em 1975 a canção esteve no nº 4 do top inglês, e 20 anos depois Jimmy Sommerville gravou uma versão do mesmo tema que voltou assim a estar no top UK.
As mulheres e o espírito de Genebra
No dia 8 de Abril realiza-se em Lisboa a CONFERÊNCIA - «Women and the "Spirit of Geneva" between the Wars», por Susan Pedersen (Columbia University), pelas 11h00, na Sala Polivalente do Instituto de Ciências Sociais (ICS), na Av. Prof. Aníbal de Bettencourt, nº 9, uma organização de Anne Cova; a conferência terá abertura de Manuel Villaverde Cabral.
Susan Pedersen é doutorada da Universidade de Harvard onde ensinou durante muitos anos antes de ingressar no corpo docente da Universidade de Columbia, em 2003, como Professora de História. É autora de Family, Dependence, and the origins of the Welfare State: Britain and France, 1914-1945 (New York, Cambridge University Press, 1993); Eleanor Rathbone and the Politics of Conscience (New Haven, Yale University Press, 2004); e coordenadora, juntamente com Caroline Elkins de Settler Colonialism in the Twentieth Century (New York, Routledge, 2005). Recentemente publicou “A história comparada e a história das mulheres. Explicando convergências e divergências”, in Anne Cova (Direcção), História comparada das mulheres. Novas abordagens, Lisboa, Livros Horizonte, 2008, “Back to the League of Nations”, The American Historical Review, Outubro de 2007, vol. 112, “What is Political History Now?”, in David Cannadine, ed., What is History Now? (Londres, Palgrave, 2002).
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