Os realizadores Bruno Lázaro Pacheco (ES) e Sérgio Tréfaut (PT) marcaram a abertura ontem do I Festival de Cinema Ibérico no Cairo, que acolhe uma mostra de realizadores dos dois países, numa iniciativa das embaixadas de Espanha e de Portugal e que tem lugar na capital egípcia, até 19 de Fevereiro, nas instalações do Instituto Cervantes. O festival irá apresentar filmes de 10 realizadores portugueses e espanhóis, oito dos quais mulheres.
Hoje, na mostra de cinema feminino, serão projectados El crimen de una novia (2006), de María Dolores Guerrero, e Os Mutantes (1998), de Teresa Villaverde. A 17 de Fevereiro, Isabel Coixet terá em exibição La vida secreta de las palabras (2005), e Raquel Freire Rasganço (2001). A 18 de Fevereiro, El tren de la memoria (2005), de María Arribas e Ana Pérez, e A costa dos murmúrios (2004), de Margarida Cardoso. Para o final do festival estão reservados os filmes El tren gira (2004), de Mercedes Álvarez, e Terra Sonâmbula (Portugal-Moçambique, 2007), de Teresa Prata.
Hoje, na mostra de cinema feminino, serão projectados El crimen de una novia (2006), de María Dolores Guerrero, e Os Mutantes (1998), de Teresa Villaverde. A 17 de Fevereiro, Isabel Coixet terá em exibição La vida secreta de las palabras (2005), e Raquel Freire Rasganço (2001). A 18 de Fevereiro, El tren de la memoria (2005), de María Arribas e Ana Pérez, e A costa dos murmúrios (2004), de Margarida Cardoso. Para o final do festival estão reservados os filmes El tren gira (2004), de Mercedes Álvarez, e Terra Sonâmbula (Portugal-Moçambique, 2007), de Teresa Prata.
Hoje também, pelas 19h00 é projectado em Lisboa, no Instituto Franco-Português, En une poignée de mains amies (35') de Jean Rouch e Manoel de Oliveira (1997). «[Este filme] é como todos os sonhos de crianças: realizámo-lo em menos de uma semana, passeando nas margens do Douro (…) Manoel e eu gritando os versos de um poema inspirado pelo vento, o rio e a amizade», afirmou Jean Rouch. A seguir, Mosso Mosso, comme si (73') de Jean-André Fieschi (1998). A sessão será em presença (a confirmar) do realizador Manoel de Oliveira e do produtor Bernard Despomadères. A entrada é livre. E termina assim o ciclo de homenagem a Jean Rouch, cineasta e etnógrafo, que morreu nas estradas do Níger em Fevereiro de 2004, deixando uma obra cinematográfica imensa (mais de 120 filmes !) - documentário etnográfico, sociológico, "cinema directo", e ficção.
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