white tent: este colectivo desenvolveu um trabalho a partir de uma pesquisa histórica sobre armaduras. como resultado a sua colecção de mulher vive de repetição de detalhes, em escama, em vestidos, de malhas «metálicas» transpostas através de tricot, para camisolas-armadura. os tecidos metalizados predominam, mas também o preto e o bege. estejamos portanto atentas a este colectivo, que promete uma grande 'malha 'ao nível da moda.
Lara Torres: «anatomia do vestuário». a roupa de mulher como escultura/hábito/casa, num jogo de re-construção da memória do vestuário. destaco um casaco linha A, com grandes bolsos laterais. peças em tiras (é o que acontece nos dias que correm à - nossa - memória ), para mangas, saias ou vestidos. cascaco-capa, curto. cores: preto, cinza antracite e cor de cartão. de notar ainda que Lara trabalha «o vestuário como espaço limiar, caracterizado pela capacidade de prolongar e traduzir o interior no exterior». um trabalho enfim a ser seguido por quem se interessa pela (sua) segunda pele.
aforest: «object oriented», ou dizendo de outra forma, malhas tricotadas, fios de lã, em magnífica gola/abafo, linhas desconstruídas como aquelas que a designer Sara Lamúrias já nos habituou, numa fórmula que combina funcionalidade, quotidiano e tradição nesta colecção que apresentou na mais recente edição da modalisboa.
Agora despedimo-nos, até à próxima edição, em Outubro próximo, que nos irá levar pela marginal fora, até à 33ªedição da modalisboa/estoril. Será que em 2010 a modalisboa vai voltar a casa? A cidade branca e a cidade das mulheres antecipam esse momento... será ficção? será realidade? 2010, odisseia no espaço (the final revenge :) num velhinho cinema de reprise.
Fotografia: Rui Vasco/ Arquivo ModaLisboa
Fotografia: Rui Vasco/ Arquivo ModaLisboa
Sem comentários:
Enviar um comentário