7.2.09

Carmen Miranda

Carmen Miranda nasceu há 100 anos, em Marco de Canaveses, a 9 de Fevereiro de 1909, com o nome de Maria do Carmo Miranda da Cunha. Foi para o Rio de Janeiro em criança, para onde os pais tinham emigrado, como tantos outros portuguesas no início do século XX.
Este mês a Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, em Lisboa, dedica-lhe um ciclo com a exibição de oito filmes que a actriz e cantora fez em Hollywood entre 1942 e 1953. O ciclo "Carnaval com Carmen Miranda" decorrerá a partir de dia 17, até 21 de Fevereiro.
A programação inicia-se com um curto documentário (18’) sobre a actriz e cantora, de Maria Guadalupe e Jorge Ilelli, de 1969, e continua com "The gang’s all here/ Sinfonia de Estrelas" (1943), de Busby Berkeley, um dos mais conhecidos de Carmen Miranda, no qual interpreta o "The lady in the tutti-frutti hat".
No dia 18 passa "Copacabana" (1947), filme a preto e branco de Alfred Green, onde Carmen Miranda contracena com Groucho Marx, numa história passada num bar de Nova Iorque. É neste filme que ela canta "Tico-tico no fubá".
No dia 21, sábado de Carnaval, haverá cinco filmes de rajada: "Springtime in the rockies/ Férias nas montanhas" (1942), de Irving Cummings, "Scared Stiff/ O castelo das surpresas» (1953), de George Marshall, o último filme de Carmen Miranda, “If I’m lucky/ A canção da felicidade" (1946), de Lewis Seiler, "That night in Rio/ Uma noite no rio" (1945), de Irving Cummings, e "Greenwich Village/ Serenata Boémia" (1944), de Walter Lang, musical em que Carmen Miranda interpreta a Princesa Querida e canta, entre outros, "O que é que a baiana tem" e “Give me a band and a banana”.
Com 20 anos Carmen Miranda era já uma vedeta no Brasil, tanto na música como no cinema, chamando a atenção de Hollywood, onde nos anos de 1940 foi uma das actrizes mais bem pagas do cinema norte-americano. A actriz morreu nos Estados Unidos a 05 de Agosto de 1955, com 46 anos, de ataque cardíaco, depois de ter participado num programa televisivo.

1 comentário:

A Lusitânia disse...

apenas te deixei dois livros, já teus conhecidos, no meu Luar