14.5.07

Faces de Eva

A revista Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher vai na sua 17ªedição, a ser apresentada na Casa Fernando Pessoa amanhã, dia 15 de Maio, 3ªfeira, pelas 18h30 (Rua Coelho da Rocha, 16-18 - a Campo de Ourique), com várias intervenções de homenagem a Ivone Leal e Natércia Freire.
Editada desde 1999, com direcção de Zília Osório de Castro, a revista desta unidade de investigação criada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa é editada pelas Edições Colibri. Naquele ano a capa mostrava uma fotografia de 1925 da bailarina Anna Pavlova, e o texto de apresentação assinado por Zília Osório de Castro começava por nos apresentar o projecto: «Pela primeira vez Faces de Eva mostra a sua face... sorridente e ao mesmo tempo séria, umas vezes leve outras profunda, variada sem esquecer a unidade, olhando o passado e projectando o futuro, com os olhos postos nas estrelas e os pés caminhando na terra dura das realidades. Situa-se na vida que se vive realçando as mutações que a temporalidade, expressão dessa mesma vida, imprime no carácter específico dos seres humanos, enriquecendo com os valores da vivência as potencialidades da existência. Procura mostrar que ser mulher significa viver como tal, na plenitude da sua humanidade, ou seja, na plenitude do exercício dos direitos que lhe pertencem e ocupando os lugares compatíveis com as suas capacidades. A lógica deste raciocínio (...) subjaz aos objectivos das Faces de Eva
Hoje como ontem, o mesmo interesse: a reflexão sobre a(s) mulher(es), nas suas várias formas de intervir na sociedade e na cultura. De um auto-retrato feito por Ivone Leal na primeira revista, passamos agora para uma justa homenagem a esta investigadora de História das Mulheres, autora, por exemplo, de «Um século de periódicos femininos: arrolamento de periódicos entre 1807 e 1926», publicado pela CIDM em 1992.

Na fotografia: capa Faces de Eva, número 16, 2006, Dolores Ibárruri, destacada comunista espanhola, dita La Passionaria, Maio 1977, fotografada por Diego Goldberg.

1 comentário:

Aldina Duarte disse...

Ivone Leal, sublime na sua nobre condição feminina e na obra que partilhou solidariamente com todos nós!

Até sempre