31.5.07

A mulher em Roma

Roma é uma sociedade ancestralmente patriarcal. À cabeça de cada grupo estava um pater familias que exercia o seu poder até à morte, podendo decidir da vida ou morte dos seus filhos.
Pelo casamento, a mulher passava a depender da família do marido, ficando submetida a um poder familiar semelhante ao que tinha em casa antes do matrimónio, pois o esposo podia também decidir da sua vida.
No entanto, com o crescimento de Roma, a mulher foi gradualmente adquirindo autonomia, podendo inclusivamente participar da herança dos bens paternos, sendo sabido que, no século III a C., já havia muitas mulheres ricas, disfrutando do seu património. Muitas das alterações sofridas na sociedade romana devem-se às sucessivas guerras e aos longos períodos de ausência dos maridos, fruto do expansionismo romano, que permitiu a ascensão do papel da mulher.
No entanto, a generalidade das meninas romanas recebia apenas uma instrução básica, pois a sua função primordial era prepararem-se para ser esposas e mães, apesar de ter havido exemplos de mulheres que exerceram influentes profissões ou que dirigiram negócios lucrativos.
Até determinada altura, a toga era o elemento básico do vestuário, quer feminino, quer masculino. Todavia, ele foi-se sofisticando e, já durante a República, só os jovens e as cortesãs usam toga. As matronas utilizavam sobre a stola (túnica ou vestido comprido) a palla (grande mantilha pregueada que, ao contrário da toga, cobria os dois ombros).
As mulheres de condição mais elevada usavam tecidos ricos e importados das várias partes do império e jóias.
O rosto era embelezado e os cabelos tratados e penteados de diferentes formas, também dependendo das épocas e respectivas modas, se bem que em público tivessem o costume de cobrir a cabeça.

Mulheres ao luar

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